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A SUBDIVISÃO E A DIVISÃO POLÍTICA DA GALÁXIA VIA LÁCTEA
1 - OS QUADRO QUADRANTES
Já na era de Star Trek Clássica, a expressão "quadrante" era usada para a determinação exata de posições no universo de Star Trek. Porém, este termo cartográfico que literalmente recorre a "um quarto" era usado para volumes tridimensionais completamente diferentes naquele momento: às vezes um quadrante realmente correspondia a um quarto da galáxia, mas muito freqüentemente também denotou regiões consideravelmente menores. Nesta conotação, o tamanho de um quadrante correspondia bastante ao tamanho de um setor, como a designação "quadrante 904" em [TOS] The Squire of Gothos.
Até no início de Star Trek - A Nova Geração e também nos primeiros filmes o "quadrante" não era bem definido e constantemente usado de forma contraditória. Finalmente no filme Star Trek VI, o corrente - e correto - sistema de quadrantes foi introduzido, que de acordo com qual "a galáxia é subdividida em 4 quadrantes em pedaços de 90 graus, vendo a galáxia do topo ou de fundo".
Uma irregularidade interessante é o sistema de designação incomum dos quadrantes. O mais abaixo quadrante a esquerda é chamado "Alfa", o abaixo a direita de "Beta", a esquerda superior de "Gama" e o da direita superior de "Delta" (ver figura). É desconhecido se essa denominação foi um engano não corrigido para manter a continuidade ou foi intencional para dar dramaticidade ao quadrante dos impérios inimigos clássicos dos Romulanos e Klingons denominando Beta "como um quadrante secundário" (afinal de contas, é notório que a Federação Unida dos Planetas é localizada principalmente no Quadrante Alfa).
Até mesmo uma transmissão de subespacial (dobra 9.9999 com amplificação) atravessaria esta distância em mais de três meses. Por conseguinte, só o fato que Terra, a Federação e a maioria dos outros impérios ficam situados à fronteira entre os quadrantes Alfa e Beta torna isto possível que nós pouco ouvimos falar algo dos outros quadrantes. Os dois quadrantes restantes - Gama e Delta - só foram explorados em Star Trek - Deep Space 9 e em Star Trek - Voyager, e através de "truques" como o "wormhole" (Fenda espacial) e ondas de deslocamento intergalácticas, no caso da USS Voyager.
2 - OS SETORES
Em contraste com os quadrantes, os setores espaciais que são mencionados em quase todos os episódios de Star Trek (ex. setor 001 - o sistema solar), são uma divisão astronômica pequena da galáxia e mais útil para a determinação exata de posições no dia a dia da Frota Estrelar e da Federação. As dimensões de um setor não são importantes para os episódios e esta subdivisão sempre foi utilizada para designar regiões espaciais pequenas. A definição e as dimensões de um setor não foi determinada em um episódio ou filme, mas em uma documentação oficial.
De acordo com a definição geral da Enciclopédia de Star Trek, um setor é uma região espacial com um diâmetro de 20 anos-luz, embora alguns mapas oficiais especificam um setor mais adiante no espaço tridimensional como um volume cúbico. Nós podemos calcular o tempo necessário para viajar por um setor a fatores de dobra diferentes usando seu diâmetro, um setor é uma região que as naves podem percorrer facilmente dentro de dias. Porém, em velocidade de impulso, um setor é tão insuperável quanto um quadrante.
De qualquer modo, um setor não é aparentemente uma subdivisão natural, mas sim uma subdivisão artificial, sistemática da galáxia em regiões espaciais menores, o que também é apoiado pela Enciclopédia que sugere que "um setor típico em espaço de Federação contém 6 a 10 sistemas planetários, embora haja muitos mais sistemas nos setores perto do Caroço Galáctico". Então, o Setor 001 não só deveria conter o sistema solar, mas também por exemplo os Sistemas Wolf e Alfa Centauri.
Da mesma maneira que os quadrantes, também os setores têm algumas irregularidades nas suas designações, mas isso é aceitável neste caso, por causa dos setores da Federação, nós só sabemos o ponto de partida (setor 001), mas não a direção da numeração, e os setores numerados nos episódios são aleatórios. Porém, é muito provável que os setores sejam numerados ao longo da exploração espacial, nomeando-se a regiões espaciais recentemente descobertas em locais completamente diferentes no espaço em sucessão crescente, numa ordem cronológica adequada. Para setores perto da Zona Neutra Romulana no Quadrante de Beta que foi explorado pela primeira vez antes do ano 2150 [TOS] usou-se números de setores com dois dígitos, por exemplo Setor 23, 30 e 31. Com quase um século depois os setores perto do Império Klingon, são numerados com quatro dígitos, como Setor 2520. Torna-se então muito lógico que setores perto da União Cardassiana e do espaço Talariano que só foram descobertos pela Federação no começo do século 24 levam em sua numeração cinco dígitos, por exemplo Setor 21503 e 21947. Alguns setores não têm um número (como o Setor Igo e o Setor Bajoriano); eles foram nomeados pelo sistema planetário dominador ou estrela mais importante no setor.
3 - A DIVISÃO POLÍTICA DA GALÁXIA
Ao lado da subdivisão estritamente científica da Galáxia, para a vida cotidiana no 24º século - como também hoje - especialmente a subdivisão política da Via Láctea é extremamente importante.
Basicamente, em nossa Galáxia há só um punhado de impérios interestelares suficientemente grandes que levam mais de um pixel em um mapa conforme a figura acima. Devido ao pequeno número desses grandes impérios, a maioria da área de um mapa da Galáxia de Star Trek permanece em branco - indicando um espaço inexplorado ou neutro no qual o civilizações locais habitam em poucos planetas.
Já no pequeno espaço explorado pela humanidade - aproximadamente 5.000 anos-luz - em ambos os lados dos quadrantes Alfa e Beta, cuja em sua borda o Sistema Sol fica situado, há seis alianças interestelares e impérios: Federação Unida dos Planetas, Império Estelar Romulano, Império Klingon, União Cardassiana, Confederação
Breen, a Assembléia Tholiana
e uma dúzia de outros poderes importantes como os Ferengis, Vibre, Talarianos, Tzenkethi e Gorns. Porém, somente a Federação Unida dos Planetas com mais de 150 planetas membros, numerosos protelados da Federação e centenas de planetas colonizados que se espalham mais de 8.000 anos-luz, distribuídos em várias áreas de aglomeração, é grande bastante para ser visível em um mapa de
avaliação de fronteiras. A seguir temos uma esquema de nossa galáxia com a disposição atuais de suas forças conhecidas.
Tendo a Federação com o poder mais expressivo nos dois quadrantes "conhecidos" da Via Láctea, existem nos outros quadrantes grandes forças ou civilizações: o Domínio no Quadrante de Gama que leva uma parte inteira do braço de Sagitário da Via Láctea e a Coletividade Borg com uma região de até cinco vezes o tamanho da Federação com uma esfera de influência que se estende do quadrante Delta até o quadrante Beta.
Infelizmente a subdivisão política exata de nossa Galáxia permanece ainda desconhecida, devido ao nosso pouco conhecimento da galáxia. Só algumas partes pequenas dos quadrantes Alfa, Beta e Delta são conhecidos e em quais os territórios de pouco mais de uma dúzia de grandes civilizações ficam situados. O Quadrante de Gama só pode se explorado por quatro anos, até o Domínio - o poder exclusivo conhecido neste quadrante - proibiu a continuação dessa exploração. Por conseguinte, há bastante espaço na Via Láctea para descobrir novas alianças interestelares, raças e impérios que poderão ser descobertos com por exemplo - os Cytherianos que aparentemente povoam uma parte enorme do centro galáctico.
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