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ACESSO AOS DADOS DA FEDERAÇÃO UNIDA DOS PLANETAS SOBRE AS DIVERSAS CULTURAS E RAÇAS:
OS KELPIENS
A Raça e Fisiologia dos Kelpiens
O mapa de
espécies em Kaminar não tinha cadeias alimentares completas, mas sim um binário
de predador ou presa. Os Kelpiens eram os últimos dessa cadeia e, como tais,
eram biologicamente determinados com sentidos elevados e uma hiper-vigilância
para detectar o perigo que se aproximava, a fim de fugir dele. Isso foi
aperfeiçoado a ponto de, essencialmente, ser um alerta de sexto sentido
indicando que uma situação era perigosa - como disse Saru, a capacidade de
"sentir a vinda da morte". (DIS: "The Vulcan Hello", "Choose Our Pain") Além de
terem alguns sentidos mais desenvolvidos, os Kelpiens tinham força física e
resistência excepcional em relação aos humanos: os Kelpiens perseguidos pelos
predadores tinham ultrapassado as velocidades de 80 quilômetros por hora. Esta
capacidade vem do fato de seus pés parecem "cascos de cavalos", facilitando
atingirem essas velocidades durante uma corrida. (DIS: "Si Vis Pacem, Para
Bellum").
Os Kelpiens possuem receptores visuais, auditivos e táteis mais desenvolvidos que os humanos em vários aspectos. Eles tem uma janela óptica maior do que os humanos e podem ver muito mais fundo no espectro de luz, inclusive no campo ultravioleta. Eles podem sentir predadores em um raio de até dez quilômetros. (DIS: "Si Vis Pacem, Para Bellum", "Brothes", "An Obol for Charon”).
HISTÓRIA
HISTÓRIA anTIGA
A sociedade Kelpien foi posteriormente moldada pelo fato de que eles eram essencialmente cultivados como um espécie de “gado” pelos Ba'ul. Os Kelpiens que iniciavam o processo vahar'ai se submetiam voluntariamente à “Colheita” pelos Ba'ul. Em algumas ocasiões, durante essa “colheita”, partes da tecnologia mais avançada dos Ba’ul poderia ocasionalmente cair dessas naves na superfície de Kaminar, onde o costume da crença Kelpien indicava que esses artefatos deveriam ser descartado, sem serem manipulados ou estudados por eles. (ST: "The Brightest Star")
HISTÓRIA
RECENTE
Saru retornou ao planeta Kaminar naquele mesmo ano, quando a nave USS Discovery seguiu uma das explosões vermelhas que estavam investigando no sistema estelar de Kaminar. Voltando à sua aldeia ancestral após 18 anos afastado, Saru revelou a sua irmã, a agora sacerdotisa Siranna, que as crenças Kelpien sobre o vahar'ai eram falsas e manipuladas pelos Ba’uls. Ambos foram sequestrados pelos Ba'uls na tentativa de impedir a revelação da verdade sobre o "Grande Equilíbrio", e pudesse mais uma vez, resultar na inversão do equilíbrio entre as espécies, e culminar com o retorno dos Ba'uls a situação de possível extinção. Com a ajuda da nave USS Discovery, Saru usou a tecnologia Ba'ul para transmitir as mesmas freqüências da esfera que acionou seu próprio vahar'ai para todas as aldeias Kelpiens de Kaminar. Mais de 60% da população Kelpien entrou no processo de vahar'ai, quebrando o conceito da crença do "Grande Equilíbrio".
Os Ba'ul fizeram uma última tentativa desesperada de cometer genocídio em massa dos Kelpiens através dos totens espalhados nas vilas. Isso foi interrompido pelo ser conhecido apenas como o “Anjo Vermelho”, que foi testemunhado por Saru e contribuiu significativamente para o entendimento deste ser, junto das explosões vermelhas que a Frota Estelar estava investigando. Após o incidente, Saru expressou sua crença a Siranna de que os Kelpiens poderiam ir além de sua animosidade passada com os Ba'ul, e conviver seguindo um novo balanço entre as espécies. (DIS: " The Sounds of Thunder ")
SOCIEDADE KELPIEN
o ritual de abate Acreditando que seu papel como uma espécie de presa era parte deste "Grande Equilíbrio de Kaminar", esperava-se que Kelpiens oferecessem suas vidas para sustentar os Ba'ul após atingirem o vahar'ai. Essas “colheitas” consistiam dos Kelpiens que entravam no vahar'ai ficariam ajoelhados em um círculo de pedras em volta dos totens, denominados “O Olho Vigilante”, enquanto uma nave dos Ba'ul se aproxima, emitindo uma luz brilhante e eliminando os kelpiens com um desaparecimento final. Os sacerdotes explicavam como esse sacrifício estava ligado ao grande equilíbrio, bem como uma entidade chamada de “O Olho Vigilante”, que se dizia estar no céu. Os sacerdotes das vilas reagiram com raiva a questionamentos e investigações críticas dos mais novos, bem como evitavam o contato com a tecnologia Ba’ul, que sabiam que existiam e era negado o conhecimento. (ST: " The Brightest Star ")
VIDA em Kaminar Enquanto os sacerdotes Kelpiens alegavam que esse sacrifício permitia que os outros Kelpins pudessem viver em "paz e conforto", segundo Saru, os Kelpiens viviam em constante estado de medo desde o momento do nascimento por serem uma espécie de presa, e condenados a morrerem nas mãos dos Ba’ul. Dentro desse contexto de vida, os Kelpiens tendiam a evitar situações de risco ou perigosas, dando-lhes a reputação de serem um tanto covardes.
Tendo como exemplo o Saru, único Kelpien na Frota Estelar,
psicologicamente antes de entrar no processo evolutivo vahar'ai, quando
confrontados com uma nova situação, sua suposição padrão era tipicamente
considerar que poderia ser hostil - isto é, que um Kelpien primeiro
suponha que foi uma ação hostil por uma ameaça próxima, até que se
Os Kelpiens viviam em seu planeta natal em vilas e ocupavam casas semelhantes a cabanas que incluíam elementos que emitiam uma luz amarelo-alaranjada. Velas também eram usadas para luz. O fogo também era usado de dia e de noite. Eles colherem plantas e flores terrestres e um tipo de planta aquática semelhante a algas, esta última com redes que foram costuradas usando agulhas. Comida era ingerida usando utensílios domésticos e tigelas. Eles possuíam uma linguagem falada e escrita. Entretenimento incluiu um jogo com o que parecia ser um dado. (ST: " The Brightest Star ")
Os Kelpiens no Universo Espelho
Os Kelpiens Famosos
Após a fuga da nave USS Discovery do Universo Espelho e a morte do então Cap. Lorca, Saru comandou a missão da nave para o planeta Qo'noS em meados de 2257, onde conseguiu forçar uma trégua com os klingons. Por suas ações em acabar com a guerra, Saru foi premiado com a Medalha de Honra da Frota Estelar, o primeiro Kelpien a ser tão honrado. (DIS: "The War Without, The War Within", "Will You Take My Hand?"). Em 2257, ajudou a elucidar a mentira mantida pela crença dos Kelpiens em seu planeta natal baseada no "Grande Equilíbrio", expondo uma trama da raça Ba'ul com apoio da nave USS Discovery e do ser denominado "Anjo Vermelho". Suas ações permitiram seu povo de passar pelo processo evolutivo vahar'ai, e modificar as relações entre as duas raças. Assume novamente o comando da USS Discovery depois do retorno do Cap. Pike a nave USS Enterprise, e após intenso combate com as naves da Seção 31, a USS Discovery foi dada como perdida em 2258 com sua tripulação, e seus registros foram considerados classificados pela Frota Estelar, segundo o artigo 157, Seção 3, parágrafo 1.
Siranna foi aprisionada pelos Ba'ul junto com seu irmão em uma fortaleza Ba'ul, onde descobriu que Saru havia passado e sobrevivido ao processo vahar'ai, provando que o "Grande Equilíbrio", o ciclo de toda crença de Kelpien que Siranna havia sustentado, era na verdade uma mentira. Ela concordou em ajudar Saru a provocar o vahar'ai em toda a sua raça, permitindo que eles crescessem além de sua cultura arraigada no medo. Quando Saru retornou à USS Discovery, Siranna escolheu permanecer com seu povo, sabendo que eles precisariam de ajuda para encontrar um "novo equilíbrio" com os Ba'ul. No final de 2257, ajudou as naves USS Discovery e USS Enterprise na batalha contra as naves da Seção 31 comandadas pela IA - inteligência artificial denominada "Controle", com uma frota de caças táticos Ba'uls.
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