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COMPUTADORES

COMO FUNCIONAM EM STAR TREK


O Site da USS Venture transcreve o artigo publicado na Revista TRIBUNA QUARK de janeiro de 2015, sobre as tecnologia empregadas nos computadores que aparecem no Universo de Jornada nas Estrelas (Star Trek). Estes artigos técnicos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas uma orientação aos fãs da Série, em uma linguagem acessível a  todos.

 

Este artigo foi escrito em parceria por dois grandes Trekkers de nosso Grupo USS Venture: Capitão B7Web Xue e Capitão Jeferson Alfonsin.  Aproveitem este artigo!

 Almirante MDaniel Landman

 USS Venture NCC 71854


 

AS NAVES E ESTAÇÕES INTEIRAS SÃO O COMPUTADOR

 

Na nos anos 60, quando a Série Original foi criada, os computadores em si eram coisa de ficção científica e davam os primeiros passos no mundo. Entre as curiosidades relacionadas ao assunto é que em todas as franquias de Star Trek a voz dos computadores das naves e estações sempre é mesma: a voz era Majel Barrett, que interpretava a enfermeira Christine Chapel, auxiliar do Dr McCoy e mais tarde torna-se esposa de Gene Roddenberry,  inclusive em  Star Trek: The Animated Series, todos os filmes de Star Trek, e da maioria dos jogos de vídeo e outras produções de franquia.

 

 

Mas voltando ao assunto principal dos computadores de Star Trek, nessa matéria não falaremos de coisas técnicas como a capacidade de armazenamento, velocidade de processamento entre outros jargões da área de tecnologia e técnica, e sim dos aspectos muitas vezes não percebidos nos computadores das diversas séries.

 

Exatamente quando a série original foi criada não existia o conceito de processamento distribuído que vemos hoje. Em palavras simples, a nave ou estação espacial era o computador e tudo que era acessado no computador da nave ou estação era a partir de terminais que aceitavam comandos de voz ou comandos via teclado. Vemos um exemplo disso no primeiro episódio de TNG (Nova Geração) onde o Primeiro Oficial, Comandante Willian T. Riker, chega na Enterprise e num corredor pede orientação ao computador para chegar ao Holodeck e o computador informa o caminho por setas até ele chegar ao destino.

 

 


 

CONCEITOS DA SÉRIE

 

Nas Séries não existe o conceito de Internet, e observamos isso claramente em vários episódios de TNG e também em VOYAGER, quando por exemplo a Capitã Janeway ao chegar em um planeta pede a Tuvok para acessar o Computador Central do Planeta e nunca a rede de dados planetária daquele mundo. Mesmo em episódios onde aparece a Terra do passado, a Internet é esquecida como fonte de dados. Chegam a utilizar a televisão como fonte de informação do que está acontecendo em nível mundial.

 

 

Os computadores de Star Trek são seres ser-cientes, onde temos vários exemplos claros:  um deles é a interação em comando de voz na linguagem comum e corriqueira que vários usuários dentro das naves e estações espaciais fazem quando usam os recursos do computador.

 

Entretanto fica claro que esta “ser-ciência” foi almejada pelos desenvolvedores de computadores e o exemplo foram os testes desastrosos com o computador M-5 multitronic que falhou a bordo da USS Enterprise.

 

Outro fato que prova o desenvolvimento da “ser-ciência” é a programação avançada do Doutor em Voyager, com aspirações próprias e até instruções de comando, não chegando aos pés do cérebro positrônico do Data, mas utilizava a capacidade de processamento avançada do Computador da USS Voyager.

 

 

Implantes Subcutâneos para interação com o Computador. Este fato pode ser observado com mais frequência a partir da Nova Geração onde toda vez que um tripulante está na nave ou em um planeta, e realiza-se uma comunicação, o áudio da conversa entre os interlocutores humanoides vem através de um implante subcutâneo atrás do ouvido, em não pelo PIN como muitos pensam. Também o áudio do tradutor universal é transmitido para esse implante, como percebe-se em um episódio em DS9 em que os Ferengi’s Quark, Ron e Nog são acidentalmente enviados para Terra no meio do século XX (Caso Roswell). Quando eles estão aqui o tradutor universal estava pifado, foi quando RON enfia um grampo no ouvido Nog para "resetar" o tradutor e ele poder funcionar, note que nesse episódio os Ferengi’s estavam sem seus PIN’s.

 

 


 

REDUNDÂNCIA DE NÚCLEOS DE COMPUTADOR

 

Núcleos de computador (Computer Core) são o coração do sistema de computação   de    uma    nave estelar. Eles oferecem enormes quantidades de memória e são mais rápidos do que a luz para processamento de dados.

 

As redes de computadores de uma nave estelar são baseadas em um sistema redundantes  de   núcleos   de computadores redundantes que processam dados de todos os sistemas da nave. Todo sistema único de suporte de vida para matrizes de armas e blindagem, depende dos núcleos de informática.

 

 

A classe Galaxy está equipada com três principais núcleos de processamento onde qualquer um dos quais pode, em caso de emergência, lidar com a carga de computação operacional de toda a nave. Na USS Enterprise NCC-1701D, dois núcleos primários foram instalados cruzando os decks 5 e 14 da seção do disco. Estes geralmente trabalham em sincronia e se um deles falhar o outro pode tomar imediatamente em sua carga, com pouca ou nenhuma interrupção das operações da nave. O terceiro núcleo do computador cruza os decks 30-37 na seção de engenharia. É um núcleo de backup sendo normalmente usado somente se um problema surgir na seção disco ou quando a nave for separada.

 

Cada núcleo incorporou uma série de geradores de campo subespaço em miniatura, o que permitiu que os dados fossem processados e transmitidos pelo FTL em velocidades mais rápidas do que a luz. O nível superior de cada núcleo primário, localizado no convés 5, incorpora um quarto dos sistemas de monitorização. As unidades nanoprocessadoras FTL, e o acesso aos sistemas de campo de subespaço que estão localizados em uma estrutura cilíndrica em separado ao lado do núcleo principal.

 

Abaixo desta há seis níveis do núcleo inferior. Os núcleos são ligados à rede de informação óptica (ODN) por uma série de ligações de junção Micron (MJL). Eles são apoiados por uma rede de 380 subprocessadores ópticos, todos os quais ligados ao ODN, e muitos dos que estão diretamente ligados aos núcleos. Praticamente todos os sensores, consoles, replicadores, PADD, e peças variadas de hardware instaladas em uma nave estelar são de alguma forma ligada à rede de dados ópticos e utiliza os núcleos de computador para processamento de dados.

 

 

Backups, redundâncias de engenharia, e reduções de serviços automáticos são construídos no sistema para garantir que as funções básicas em todos os núcleos em graves situações não falhem. Conduzidas por dois sistemas de ODN adicionais façam backup das linhas primárias. Estas linhas, entre os terminais e os sistemas vitais importantes, também são blindadas e, se tudo mais falhar, um sistema de Rádio Frequência (RF) será utilizado como um ODN, embora ocorra uma considerável perda de velocidade.

 

O exemplo utilizado para a classe Galaxy se repete nas demais naves da Frota Estelar, sendo que alguns avanços tecnológicos são feitos, como a substituição dos Chips Isolineares pelos Circuitos Bio-Neurais com  os Gel-Packs da classe Intrepid (USS Voyager). Esperamos que essa matéria tenha esclarecido alguns aspectos com relação aos computadores de Star Trek.

 

 

 

No Computador Central da nossa nave USS Venture, que pode ser acessado no botão abaixo, poderão ter acesso ao completo Banco de Dados, com muito mais informações:

COMPUTADOR

 

 

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Artigo Por:


B7Web Xue    b7_startrek@hotmail.com

 

Jeferson Alfonsin    jalfonsin@hotmail.com

Obs.: Todas as imagens estão disponíveis publicamente na Internet
 

 

 

 

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