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INTRODUÇÃO
Será que nossos problemas urbanos atuais serão resolvidos? Almirante MDaniel Landman Obs.: Este artigo foi publicado na nossa Revista Eletrônica: TRIBUNA QUARK, na Data Estelar: 20140430.
as cidades terrestres do futuro
Todas as séries de ficção científica trazem sua visão de como será a sociedade terrestre do futuro, visões essas bem diferentes, algumas sombrias, outras de destruição, mas o Universo de Jornada nas Estrelas sempre apresentou uma sociedade terrestre positiva, evoluída, um verdadeiro paraíso aqui na Terra.
Ao longo das séries e filmes Star Trek podemos coletar pistas de como será a vida urbana nas cidades desta Terra do futuro, problemas que hoje nos assolam, aparecem resolvidos ou amenizados dentro do contexto dessa nova sociedade do futuro que foi se transformando e evoluindo.
O Capitão Jean-Luc Picard citou várias vezes que o grande desafio do homem do futuro era se superar e se tornam alguém melhor. Essa filosofia pode ser vista na prática diretamente na arquitetura das grandes e importantes cidades terrestres.
As cidades mais retratadas nos episódios e filmes de Jornada: São Francisco, onde temos o Quartel General da Frota Estrelar, Academia da Frota Estrelar e os Centros Médicos e de Comunicação da Federação e Paris, onde se encontra o Escritório do Presidente da Federação Unida dos Planetas.
A arquitetura futurista dessas duas cidades trazem uma série de prédios e arranha-céus com um design predominantemente metálico e simétrico, misturados aos prédios hoje construídos. Esta arquitetura preserva o histórico sem deixar de inserir as novas tecnologias do futuro, sejam internamente com reformas para modernização de prédios, ou novos edifícios projetados com materiais até de outros planetas, mais fortes e resistentes, inseridos na tecnologia construtiva pelas viagens estelares e trocas de informações entre engenheiros civis e arquitetos em congressos interestrelares, que foram promovidos pelos membros da Federação.
Entre a série Nova Geração e Enterprise a arquitetura e o design sofreram poucas modificações ao longo dos anos, sendo que podemos perceber uma ruptura desse contexto em 2009, na nova realidade do filme Star Trek.
O filme “Além da Escuridão” de J.J. Abrams apresenta um visual bem mais orgânico, e uma arquitetura mais assimétrica dos edifícios de Londres e São Francisco, que lembra bastante, o filme Blade Runner.
Todos imaginam que com o advento do teletransporte, todos são desmaterializados e transportados para seus destinos. Definitivamente isso não é a realidade apresentada. Existem pontos de teletransporte somente para viagens longas entre continentes do planeta Terra e deslocamentos do pessoal da Frota estelar em serviço, toda mobilidade urbana é feita por transporte público em linhas de metrô e bondes urbanos.
Os veículos particulares são de levitação magnética e tem sua mobilidade restrita às vias principais, convivendo com os veículos antigos de combustão que tem permissão para trafegarem.
Centros comerciais e históricos tiveram suas ruas e avenidas transformadas em ruas pedestrais, com arborização e ambientação para favorecer o deslocamento a pé até o transporte público.
Este conceito de mobilidade urbana já é conhecido atualmente e empregado em algumas cidades de médio porte. Cabe ressaltar que nestas cidades já se pode perceber uma melhoria significativa na qualidade de vida da população, gerando ambientes menos agressivos e impactantes. Presume-se que este conceito será altamente empregado e disseminado pelas grandes cidades terrestres do futuro.
Nota-se também que a existência de diversas naves auxiliares voadoras que fazem o transporte de pessoas, bens e cargas ao longo de distâncias maiores, mas sua utilização parece ser bem otimizada e automatizada. Provavelmente deve haver um centro de controle de tráfego desses veículos voadores.
A cidade de São Francisco é desenvolvida em um nível detalhado nos filmes de J.J, Abrams, uma vez que se tornou uma “capital” da Frota Estelar no Universo Star Trek. Assim, parece correto presumir que a cidade receberá uma enorme afluência de residentes, além de diversos alienígenas, proporcionando a construção de uma supermetrópole que também abraça a tecnologia limpa.
Apesar a floresta de edifícios no horizonte da cidade, diversas praças, parques e áreas verdes podem ser vistas para amenizar o ambiente hostil urbano. As manifestações culturais podem ser visualizadas nesses ambientes de convívio social, além de serem construídas edificações específicas para o lazer, tais como o “San Francisco Bay Stadium”, onde foi recebida com honras a Tripulação da Enterprise NX-01 em 2154.
“San Francisco Bay Stadium”, onde foi recebida com honras a Tripulação da Enterprise NX-01.
Em termos econômicos toda cidade mantém suas transações comerciais de bens e serviços, aliados as novas tecnologias e disponibilidade de recursos. A economia e cultura humanas evoluíram para eliminar as disputas, a pobreza e as doenças até o ano de 2113 .
Jean-Luc Picard explicou Lily Sloane que "a economia do futuro era diferente“, que a do século 21, afirmando que "o dinheiro não existe no século 24“. Ele explicou ainda que "a aquisição de riqueza não é mais a nossa força motriz. Trabalhamos para melhorar a nós mesmos, e ao resto da humanidade".
Embora Picard estivesse correto, pois a riqueza não será mais a força motriz, a economia do século 24 conta com uma espécie de moeda para os mundos da Federação, conhecida como Créditos da Federação, usada mais como um sistema de troca de riquezas. Estes créditos circulam pelas cidades terrestres para a troca de bens e serviços urbanos.
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Artigo Por: Guilherme Radin e MDaniel Landman - USS Venture NCC 71854
Revisão e Arte
Final:
Fontes: Memory Alpha http://memory-alpha.org/pt/wiki/
Daystrom Institute Thecnical Library
Site Oficial de Star Trek Obs.: Todas as imagens estão disponíveis publicamente na Internet
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O
objetivo deste artigo é focar na vida cotidiana das principais cidades
terrestres do futuro, abordando os tópicos de arquitetura, mobilidade
urbana, transações comerciais e cultura urbana.
