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ESCUDOS DEFLETORES
 

O Grupo USS Venture publica este artigo técnico e ficcional sobre os diversos conceitos tecnológicos apresentados dentro do Universo de Jornada nas Estrelas (Star Trek0. neste artigo focaremos o SISTEMA DOS ESCUDOS DEFLETORES. Este Sistema é de suma importância para a proteção das naves e bases estelares da Frota Estelar.  Sem o qual ataques inimigos, ou radiações de ordem naturais e artificiais, podem causar a destruição da nave ou base espacial.   

Estes artigos técnicos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas uma orientação aos fãs da Série, em uma linguagem acessível a  todos.

O artigo foi elaborado com o auxílio de pesquisa em diversas fontes disponíveis, em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final do artigo.

 Almirante MDaniel Landman

 USS Venture NCC 71854

 


 

COMO FUNCIONA O ESCUDO DEFLETOR

 

O sistema de Escudos Defletores fornece às naves e bases estelares a proteção necessária contra as armas dos inimigos diversos e dos fenômenos naturais que possam ser prejudiciais a tripulação. A maioria dos sistemas de escudos defletores são compostos de densas camadas de distorções espaciais que contém um campo energético de grávitons. O escudo defletor (frequentemente citados apenas como escudo) é projetado ao redor das naves e bases estelares por um conjunto de redes de emissores dispostos no casco externo, ou também por torres de emissão posicionadas ao redor de planetas, luas ou edifícios.

 

Os escudos do Universo Star Trek são normalmente superfícies translúcidas ou invisíveis que brilham quando recebem um impacto ou quando recebem uma carga de energia ou radiação. Geralmente funcionam absorvendo, ou dissipando, a energia de um ataque em curso ou radiação, entretanto a exposição prolongada a tais ataques enfraquece o escudo progressivamente e eventualmente resulta em seu colapso, tornando o casco da nave (ou as paredes do edifício, ou a superfície do planeta) vulneráveis ao ataque ou radiação.

 

O conceito dos escudos em ficção científica remonta pelo menos aos anos 1920, nas obras de E.E. 'Doc' Smith e outros, embora já em 1912, William Hope Hodgson tenha apresentado em seu "The Night Land" um lugar denominado "Last Redoubt" onde se abrigam os remanescentes da humanidade, protegidos por algo similar a um escudo defletor. E, embora sejam fictícios, escudos defletores possuem alguma semelhança com dispositivos reais como geradores de campo magnético e janelas de plasma.

 

Alguns dizem que a frase "Shields up!" ("Levantar escudos!"), de uso disseminado no Universo de Jornada nas Estrelas, tenha sua origem nas guerras clássicas, quando a infantaria levantava seus escudos para se proteger de flechas e outros projéteis. Entretanto acreditamos que Gene Roddenberry, por ter sido policial, tenha retirado esta frase da conotação intuitiva de levantar ou baixar a guarda (no boxe, por exemplo).

 

A forma dos escudos pode ser variada conforme a definição do oficial tático, sendo que a configuração mais comum é a de um conjunto de curvas ao redor da nave, formando uma bolha elipsoide grande no espaço, embora alguns oficiais prefiram gerar os escudos mais próximos ao casco das naves. A maioria das informações sobre este assunto são altamente classificadas, pois podem determinar a força e como são gerados os escudos. Percebe-se que escudos em formato de bolha são preferidos em determinadas situações táticas, e os escudos conformados nos anteparos das naves são utilizados em outras situações. Os escudos podem ser acionados automaticamente, mesmo que a nave esteja em alerta verde, caso seja detectada alguma ameaça a nave pelos seus sensores diversos. Na situação de alerta amarelo em uma nave, os escudos já são programados para serem acionados, independente da ação do oficial tático.

 

Os escudos são cuidadosamente sincronizados para criarem “janelas” em determinadas frequências que permitem que matérias e energias possam passar sob certas circunstâncias específicas - por exemplo, a luz visível abaixo de uma certa intensidade é permitida a passagem sem impedimentos. Este fato permite que a tripulação da nave possa ver seus inimigos, enquanto os escudos estão levantados - ou, mais importante ainda, a utilização de sistemas de sensores das naves. Outras “janelas” são geradas para permitir a operação das armas através dos escudos levantados.

 

Quando acontece um impacto de matéria ou radiação num escudo, sua energia é concentrada naquele ponto para criar uma intensa distorção espacial localizada, muitas vezes visto como um flash de cor que "acende" o escudo, tornando-o brevemente visível. Para um observador, parece que o objeto intruso rebate nos escudos - na verdade, a distorção espacial torna-se tão grande, que o caminho do objeto é radicalmente alterado.

 

 

Durante mais de um século depois da invenção dos escudos defletores era impossível utilizar tele-transportes enquanto protegidos pelos escudos, mas atualmente esta situação foi contornada. Em geral, as “janelas” geradas para os sensores e armas são insuficientes para permitir o teletransporte, ao passo que, tecnicamente, pode-se gerar uma nova “janela” de tamanho e frequência suficiente para permitir o teletransporte, porém na prática tais “janelas” são facilmente detectadas e exploradas como fraquezas por naves inimigas.

 

Os projetos de sistemas de escudos mais modernos da Frota Estelar já atingiram um ponto em que teletransportes podem ser operados através de uma “janela especial” de grande frequência sincronizada com os emissores dos escudos. Isso dá maior flexibilidade na utilização do teletransporte em situações de alta ameaça, mas continua a ser uma proposição um tanto arriscada.

 

 

Utilizar o teletransporte através dos escudos adversários é uma ação bem mais difícil, mas que pode ser feita com sucesso se o operador do transporte tiver o conhecimento detalhado da configuração do escudo inimigo. Um exemplo notável disso foi quando a USS Enterprise conseguiu feixe de transporte de um membro da tripulação a bordo do USS Phoenix, quando a nave estava envolvida em operações ilegais no espaço Cardassiano. Estas situações são exceção e não a regra, e cabe ressaltar que, caso a configuração escudo seja desconhecida, o feixe de teletransporte através de escudos inimigos continua impossível.

 

Os escudos podem ser "estendidos" para abranger outra nave que não pode usar seus próprios escudos. (TNG: "A próxima fase"). Esta situação também pode ser utilizada em naves com escudos mais fracos, combinando as frequências das naves emissoras do escudo combinado. (TOS: "As Mulheres de Mudd"; TNG: "O Desertor" e "Deja Q"; VOY: "Equinox"). Cabe ressaltar que ao utilizar esta técnica de prolongar os escudos, ou combinar escudos de duas naves, enfraquece a força global dos escudos comparado com a utilização dos dois sistemas independentes.

 

 

 


UTILIZAÇÕES ESPECIAIS DO ESCUDO DEFLETOR

 

 

ESCUDOS IMERSIVOS:

 

A blindagem de imersão é uma configuração do escudo defletor concebida para um ambiente fluido, tal como ar ou água. Esta configuração foi usada por Tom Paris, Seven of Nine, Kim Harry e Torres B'Elanna durante o primeiro voo da nave auxiliar Delta Flyer em 2375, para poder manobrar a nave na atmosfera de um gigante gasoso com o objetivo de recuperar uma sonda espacial. (VOY: "Extreme Risk")

 

Naquele mesmo ano, o escudo de imersão blindagem permitiu a Delta Flyer explorar as águas Monean. Em conjunto com o campo de integridade estrutural, a nave pode resistir a pressões extremas de 600 quilômetros de profundidades. (VOY: " Thirty Days")

 

 

ESCUDOS METAFÁSICOS:

 

O escudo metafásico é uma tecnologia inventada pelo Dr. Reyga, um cientista Ferengi, em 2369. Esta tecnologia é capaz de suportar a pressão da radiação e energia da coroa de uma estrela. A tecnologia foi instalada na nave auxiliar Justman, mas Reyga foi assassinado por Takaran (cientista Jo'Bril) pouco antes dos escudos tivessem sido aprovados. Posteriormente, a Dra. Beverly Crusher demostrou o sucesso e eficácia do escudo pilotando a nave Justman na coroa da estrela Veytan. (TNG: "Suspeitas")

 

O Tenente Comandante Geordi La Forge desenvolveu a tecnologia para uso na USS Enterprise-D em 2370. Estas modificações permitiram a USS Enterprise-D para atrair uma nave Borg para a coroa de uma estrela e destruí-la com uma labareda solar. (TNG: "Descent, Part II")

 

O estabelecimento prisional no planeta Mokra, no Quadrante Delta, era protegido por escudos metafásicos. (VOY: "Resistence")

 

ESCUDOS MULTI-ADAPTÁVEIS:

 

O Escudo Multi-adaptável foi desenvolvido por Erin e Magnus Hansen para uso na nave científica USS Raven (NAR-32450), durante sua missão de três anos estudando os até então desconhecidos Borgs. Esta tecnologia de blindagem foi projetada para esconder uma nave dos sensores Borg, além de poder ser utilizados por um indivíduo para incursões dentro de um Cubo Borg.

 

Em 2375, esta tecnologia foi incorporada aos sistemas da Delta Flyer quando a nave foi utilizada em uma missão para resgatar Seven of Nine, após sua captura pelos Borgs. No entanto, como os Borgs tinham assimilado Magnus Hansen, eles foram capazes de se adaptar e ainda detectar a nave Delta Flyer. No entanto, a nave Delta Flyer foi capaz de manter e mudar a blindagem antes dos Borgs adaptarem-se, até que os Borgs conseguiram agarrá-los com um tiro cego do raio trator. (VOY: " Dark Frontier ")

 

CAMPO DE FORÇA MULTI-ESPACIAL:

 

Um campo de força multi-espacial é um tipo de campo de força muito avançado. Em 2375, a bordo da USS Voyager foi acidentalmente gerado um drone Borg com tecnologia do século 29, onde, entre as muitas capacidades avançadas que possuía, ele conseguia gerar um campo de força pessoal multi-espacial. As capacidades deste escudo pessoal foram testadas durante um ataque Borg sobre USS Voyager, onde este Drone Borg escapou da destruição, dentro da coroa de uma estrela, utilizando seu campo de força pessoal multi-espacial. (VOY: "Drone")

 

ESCUDO PARATRINIC:

 

O Escudo Paratrinic é um tipo de tecnologia avançada de escudo defletor. O escudo cria um campo de dobra espaço-tempo que efetivamente “transporta” qualquer energia ou problema com uma massa atômica para longe do campo num ângulo aleatório, a partir de sua aproximação. Este tipo de escudo requer uma grande quantidade de energia para funcionar. Por esta razão, não podem ser instalados em uma nave espacial.

 

No entanto, em 2408, a tripulação da ISS Rosenante roubou um protótipo de um escudo Paratrinic do centro de pesquisa Bynar com objetivo de proteger um dispositivo Omega. A tripulação do USS Furious conseguiu burlar o sistema de computador dos escudos e desligá-lo, permitindo destruir o dispositivo Omega antes que pudesse ser detonado.

 

ESCUDO REGENERATIVO:

 

Os escudos regenerativos são os sistemas de escudos avançados utilizados pelos Borgs e outras espécies. O princípio básico da blindagem é o regenerativo, ou seja analisar rapidamente a frequência arma de ataque e, em seguida, re-modular a frequência do escudo para aumentar a atenuação dos efeitos, sem esgotar energia principal do escudo.

 

 

 

Estes escudos são usados em naves e bases Borgs. Quando em combate, os Zangões Borgs poderiam ser mortos pelos phasers da Frota, mas apenas nos primeiros tiros. Acabavam que os phasers se tornavam ineficazes, pois utilizam a mesma configuração de frequência após vários tiros, quando os escudos regenerativos Borgs de adaptavam. A eficácia phaser poderia ser estendida adicionando um chip de modulação de frequência. (TNG: "Q Who", "O Melhor de Dois Mundos", "O Melhor de Dois Mundos, Parte II").

 

As naves de outras raças equipadas com este tipo de blindagem tem sistema de sensores integrados ao escudo, sendo que a própria energia de ataque que altera a frequência para melhor proteger a nave. As naves da classe Prometheus da Frota Estelar, tem incluído em seus sistemas os escudos regenerativos. (VOY: "Message in a Bottle")

 

As naves de guerra Numiri foram protegidas por escudos regenerativos. (VOY: "Ex Post Facto")

 

 

 

ESCUDO TEMPORAL:

 

Escudos temporais são uma tecnologia teórica que protege contra armas utilizando aspectos da ciência temporal. Escudos temporais também protegem uma nave contra mudanças na linha de tempo alternada.

 

Em uma linha de tempo alternativa, o escudo temporal foi projetado pela tripulação do USS Voyager em 2374. Nesta linha do tempo, a USS Voyager foi atacada pelos Krenims, cujos torpedos chronitons foram capazes de passar através de escudos normais da nave. Estes torpedos estavam em um estado de fluxo temporal, e, portanto, os escudos normais eram inúteis, obrigando o desenvolvimento desta nova tecnologia. (VOY: " Year of Hell ", "Year of Hell, Part II")

 

 

 

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Artigo Escrito Por:
Alm. MDaniel Landman - USS Venture NCC 71854

Revisão Por:
Borak Kirax - USS Venture NCC 71854

 Arte Final:
Alm. MDaniel Landman - USS Venture NCC 71854

 

Fontes:

Memory Alpha

http://memory-alpha.org/

 

Federation Starship Datalink

http://www.starshipdatalink.net/

 

Site Oficial de Star Trek

http://www.startrek.com

 

 

 

 

 

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