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DEFLETOR NAVEGACIONAL
 

O Grupo USS Venture publica este artigo técnico e ficcional sobre os diversos conceitos tecnológicos apresentados dentro do Universo de Jornada nas Estrelas. Desta vez enfocaremos o SISTEMA DO DEFLETOR NAVEGACIONAL. Este Sistema é de suma importância para as viagens espaciais em velocidades de dobra, pois limpa o caminho ao longo do curso da nave dos detritos e partículas existentes no espaço.  Sem o qual qualquer partícula, por menor que seja, poderia se chocar com a nave em velocidades enormes podendo causar a destruição da nave espacial.   

Estes artigos técnicos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas uma orientação aos fans da Série, em uma linguagem acessível a  todos. A idéia é de fornecer um conteúdo técnico informativo, sua aplicabilidade no Universo de Jornada nas Estrelas e em que ponto estão os estudos que possibilitarão que essa tecnologia possa vir a ser aplicada em nosso futuro.    

Este artigo foi elaborado com o auxílio de pesquisa em diversas fontes disponíveis, em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final do artigo.

 Almirante MDaniel Landman

 USS Venture NCC 71854

 


 

COMO FUNCIONA O DEFLETOR NAVEGACIONAL

 

A função principal do Sistema de Defletor Navegacional em uma nave estelar é limpar o espaço à frente da nave, seja em velocidade de impulso ou em dobra. Este sistema atua através da geração de feixes defletores na frente da nave que afastam os detritos e partículas para fora do caminho da nave. Estes feixes defletores são emitidos a frente da naves por discos defletores que são posicionados na parte frontal dos cascos das naves. Naves estelares mais recentes da Frota Estelar estão sendo equipadas também com discos defletores secundários ou auxiliares.

 

Em velocidade de dorbra, ou velocidades mesmo impulso, qualquer coisa, a partir do tamanho de partículas de micrometeoritos, representam um risco a navegação.  A importância do Sistemas Defletores não pode ser minimizada, sendo uma parte absolutamente vital da nave. O feixe defletor é um feixe comum de gravitons que é concentrado e manipulado por uma série de bobinas de campo subespaciais. Esta emissão de feixes varre milhares de quilômetros à frente do navio, afastando não apenas pequenas partículas, mas também objetos maiores que podem apresentar um grande risco. Os sensores de navegação também podem detectar um objeto que seja muito grande para deslocar com os feixes, e  automaticamente, faz as pequenas correções de curso na nave.

 

 

Além dos feixes defletores, o disco defletor gera uma série de escudos parabólicos que se estendem aproximadamente até dois quilômetros na frente e nas laterais da nave. Estes campos de deflexão de baixa intensidade são relativamente estáticos, e foram projetados para desviar os átomos de hidrogênio perdidos e todas as partículas submicrométricas que possam ter passado pelo feixe defletor principal.  O Sistema defletor é alimentado por três geradores de gravitons redundantes de alta potência de dupla polaridade. Estes geradores são alimentados por dois amplificadores de campo de distorção de 550-millicochrane, com a energia resultante sendo focalizada pelas bobinas subespaciais do disco defletor.

 

 

O Disco defletor, que é composto de uma série de painéis de molibdênio Duranium-mesh, é montado em um quadro de Duranium. O Defletor Navegacional, e, portanto, a direção do feixe a ser emitido, é controlado pelo computador do sistema de navegação. Seus movimentos são controlados por quatro servos eletro-fluidicos de alto torque, que permitem um movimento de até 7,2 graus a partir eixo X  da nave. Devido à grande quantidade de energia necessária para o feixe defletor, o sistema gera campos subespaciais significativos e radiação eletromagnética que, por vezes, poderiam afetar os sistemas de sensores das naves.

 

 

Para evitar esta interferência potencialmente perigosa, os sensores de longo alcance estão localizados diretamente atrás do disco defletor principal. Os emissores dos sensores e os defletores foram alinhados de tal forma que, ambos os campos emitidos para fora da nave, partem praticamente do mesmo ponto, permitindo que os sensores passem através da interferência gerada pelo sistema defletor navegacional.

 

Um aumento significativo na energia dos defletores ainda poderiam afetar alguns dos sistemas, principalmente na formação de campo subespacial de dobra e nos sensores de distorção gravimétrica, entretanto este sistema foi cuidadosamente projetado para manter este nível de energia constante, a não ser em casos emergenciais.

 

Se uma situação inusitada ou perigosa venha a ocorrer, o disco defletor pode executar funções para as quais não foi projetado especificamente. Vários campos e feixes podem ser canalizados com grande efeito por meio da abertura do disco. Este artifício foi utilizado em diversas ocorrências, principalmente ​​como armas ou para remover anomalias espaciais. A seguir destacamos algumas dessas situações especiais.

 


OUTRAS UTILIZAÇÕES DO DEFLETOR

 

Devido à sua capacidade de canalizar e projetar uma grande variedade de energias e partículas, o defletor de navegação é um equipamento extremamente versátil. As diversas tripulações das naves estelares utilizaram este sistema com várias modificações para resolver problemas específicos que enfrentaram.

 

Enterprise (NX-01)

 

Em 2154, o defletor de navegação da Enterprise NX-01 foi usado para gerar um pulso defletor que destruiu a Esfera 41 e, portanto, comprometendo toda a rede de esferas na Expansão Délfica. Modificações tiveram que ser feitas para evitar que o pulso destruísse toda rede de condutos EPS pela nave. (ENT: "Countdown", "Zero Hora")

 

Posteriormente, naquele mesmo ano, o defletor da NX-01 foi modificado para emitir uma explosão de pósitrons, para desabilitar a barcaça Harrad-Sar, quando passou pela linha de fogo da nave. (ENT: "Bound")

 

USS Enterprise (NCC-1701)

 

A USS Enterprise usou seu defletor para tentar mudar o curso de um grande asteróide quando ameaçava o planeta Amerind em 2268. A tentativa falhou e causou danos ao sistema de força da nave (TOS: "The Paradise Syndrome").

 

 

USS Enterprise (NCC-1701-B)

 

Em 2293, Montgomery Scott e o Capitão James T. Kirk modificaram o defletor da USS Enterprise-B para produzir uma explosão de ressonância, a fim de simular uma explosão de antimatéria para libertar a nave que estava presa na faixa de energia denominada Nexus. ("Star Trek Generations")

 

 

 

USS Enterprise (NCC-1701-D)

 

A tripulação da USS Enterprise-D usou o defletor para canalizar uma quantidade extremamente grande de energia a uma taxa controlada em duas ocasiões: como uma arma contra o cubo Borg em 2366 (TNG: "The Best of Both Worlds", "The Best of Both mundos, Parte II ") e como uma fonte de energia na esperança de escapar de uma armadilha Tyken em 2367. (TNG: "Night Terrors")

 

O fato de utilizar o disco defletor para canalizar grandes quantidades de feixes de energia normalmente drena os sistema de força da nave, deixando a nave somente com  velocidades sub-luz. Outro grande problema é a queima do disco defletor após a descarga do feixe de energia, exigindo reparos, possivelmente até a substituição do defletor completamente. Os altos níveis de radiação produzida pelo feixe de energia requerem a evacuação da tripulação da parte da frente do casco secundário e dos três decks inferiores da seção disco de uma nave estelar classe Galaxy.

 

Também em 2367, o defletor da USS Enterprise-D foi modificado para amplificar e refletir as freqüências subespaciais produzidas por um fragmento de corda cósmica para mudar a trajetória de um grupo de seres bidimensionais que ameaçavam destruir a nave. (TNG: "The Loss")

 

Em 2368, o disco defletor foi modificado para enviar 5 feixes de luz por exatamente 8,3 segundo para a atmosfera nublada de Penthara IV, em conjunto com uma explosão de phaser modificado. O objetivo era ionizar partículas de poeira na atmosfera do planeta, que seria convertidas em alta energia de plasma.  (TNG: "A Matter of Time")

 

Em três diferentes linhas de tempo alternativas, o defletor foi modificado para emitir um pulso de tachyon invertido para sondar além da barreira subespacial, e modificar a evolução da erupção anti-temporal. A convergência dos três pulsos de tachyon no mesmo ponto no espaço em períodos diferentes causou um paradoxo criando a própria erupção, primeiramente. (TNG: "All Good Things ...")

 

USS Enterprise (NCC-1701-E)

 

Um grupo de Borg tentou modificar o disco defletor da USS Enterprise-E para funcionar como um farol interpléxico, com o objetivo de se comunicar com a Coletividade Borg do século 21. A tripulação da Enterprise impediu a tentativa, separando e destruindo o defletor. A unidade controladora de movimento do disco defletor da USS Enterprise-E foi denominado como "AE-35". ("Star Trek: First Contact")

 

obs.: AE-35 é uma referência ao filme "2001: Uma Odisséia no Espaço", onde o sistema AE-35  controlava a orientação da antena de comunicação para o Discovery.

 

USS Defiant (NX-74205)

 

Os defletores navegacionais também podem ser usados para emitir pulsos de gravitons. (DS9: "Once More Unto the Breach")

 

Em uma linha de tempo alternativa, no início de 2372, o defletor da USS Defiant foi usado para emitir uma quantidade excessiva de energia de dobra para o núcleo de dobra de outra nave que ameaçava destruir a USS Defiant. (DS9: "The Visitor")

 

Durante 2372 o defletor da USS Defiant foi modificado em apenas 10 minutos para trabalhar como um emissor phaser de um único tiro, quando a nave estava sob o ataque de um caça Jem'Hadar na atmosfera de um planeta gigante gasoso classe J. Apenas um tiro pode ser disparado com este emissor phaser improvisado, pois foi sobrecarregado com o disparo efetuado. (DS9: "Starship Down")

 

Em 2374, a Defiant usou seu defletor navegacional para enganar as plataformas de armas orbitais que defendiam um dos planetas no sistema Chin'toka, projetando uma assinatura de dobra falsa da Federação, para a estação de energia no planeta. (DS9: "Tears of the Prophets")

 

USS Voyager (NCC-74656)

 

Em 2371, a tripulação da USS Voyager modificou o defletor principal da nave para emitir um campo de amortecimento e partículas de dobra desviada das naceles, juntamente com um feixe de Dekyon. O sistema de navegação também foi investigado sobre possíveis problemas que levaram a nave estar presa em uma singularidade quântica tipo-4. (VOY: "Parallax")

 

O disco defletor principal da nave foi modificado pela ex-Borg Seven of Nine com objetivo de abrir um portal para o espaço fluídico. (VOY: "Scorpion, Part II")

 

Em 2374, a USS Voyager estava muito danificada e perdeu seu defletor de navegação, juntamente com muitos outros sistemas durante o "Ano Infernal". Em seu curso entrou em um campo de micro-meteoritos, ainda sem a proteção do seu defletor, e a nave começou a ficar ainda mais danificada. (VOY: "Year of Hell, Part II")

 

Em 2375, Chakotay encontrou uma maneira de fugir do espaço caótico pelo redirecionamento do conjunto de sensores da Voyager através do disco defletor, aumentando assim a amplitude do defletor. (VOY: "The Fight")

 

As "crianças" Borgs utilizaram um raio trator, numa tentativa de roubar o disco defletor principal da USS Voyager, e utilizá-lo como um farol interpléxico para contatar os Borgs. (VOY: "Collective")

 

Chakotay utilizou o defletor como uma "vela de iluminação" com o objetivo de parar a fraturação da USS Voyager em diferentes períodos de tempo por uma anomalia temporal. (VOY: "Shattered")

 

 


A TECNOLOGIA NOS DIAS DE HOJE

 

O maior projeto espacial em pauta seria o de colonização do Planeta Marte, onde astronautas poderiam ser enviados sem uma perspectiva clara de volta. Uma viajem só de ida de um grupo de humanos para fundar uma colônia marciana, mas porque Marte? Marte é o alvo mais promissor para uma colonização humana porque ele é muito similar à Terra: possui uma gravidade moderada, uma atmosfera, "água abundante", dióxido de carbono e uma infinidade de outros minerais essenciais.

 

Marte é o segundo planeta mais próximo da Terra, depois de Vênus, e uma viagem a Marte está condicionada a sobrevivência dos astronautas. O maior problema a ser enfrentado pelos astronautas em uma missão espacial de longa duração, fora da órbita inferior terrestre (onde reside a ISS – Estação Espacial Internacional) é, de fato, evitar os danosos raios cósmicos que o campo magnético e a consistente atmosfera terrestre nos protege. Tais ameaças oriundas do espaço exterior podem ser um dos maiores desafios para uma possível futura missão tripulada para Marte.

 

Os escudos leves existentes de alumínio ou de plástico conseguem bloquear as partículas ionizadas advindas do Sol. Mas eles são insuficientemente fortes ou consistentes para parar os raios cósmicos de alta-energia, originados fora do Sistema Solar.

 

Uma solução com uso de tecnologia alternativa, como por exemplo, a geração de bolhas que poderiam proteger a espaçonave sem adicionar muito peso, ainda encontra-se em estágios iniciais de desenvolvimento.

 

Os Cientistas acreditam ter encontrado uma maneira de proteger os astronautas de uma perigosa fonte de radiação no espaço. As novas descobertas foram relatadas no jornal científico - Física de Plasma e Fusão Controlada - "Plasma Physics and Controlled Fusion Journal" - indicando uma pesquisa na utilização de um escudo de prótons similar ao usados ​​na Série de TV - Star Trek.

 

De acordo com os cálculos anteriores, uma nave teria que gerar um campo magnético de centenas quilômetros de diâmetro. Mas esses equipamentos seriam enormes e drenariam o abastecimento de energia da nave, além de seu poderoso campo poderia prejudicar a equipe.

 

Agora, no entanto, os cientistas britânicos e portugueses conseguiram um novo olhar sobre o conceito e dizem que o campo magnético, na verdade, não tem que ser enorme - uma "bolha" apenas algumas centenas de metros de diâmetro em torno da nave seria suficiente.

 

"A idéia é realmente como em Star Trek, quando Scotty transforma um escudo para proteger a nave Enterprise de feixes de prótons - é realmente quase idênticos", disse Bob Bingham do Laboratório Rutherford Appleton, perto de Oxford no Reino Unido.

 

Portanto em breve poderemos ter os primeiros defletores navegacionais para esta viajem a Marte, e obviamente essa tecnologia aos poucos será implementada em nosso dia a dia.

 

 

 

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Artigo Escrito e Revisão Por:
Alm. MDaniel - USS Venture NCC 71854

Montagem e Arte Final:
Alm. MDaniel - USS Venture NCC 71854

 

Fontes:

Memory Alpha

http://memory-alpha.org/

 

Federation Starship Datalink

http://www.starshipdatalink.net/

 

Site Oficial de Star Trek

http://www.startrek.com

 

Blog Eternos Aprendizes

http://eternosaprendizes.com/2009/09/18/viagem-ate-marte-cuidado-com-os-raios-cosmicos/

 

 

 

 

 

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