

SENSORES E SONDAS DE
TELEMETRIA
Publicamos a
seguir mais um artigo técnico e ficcional sobre os diversos conceitos
tecnológicos apresentados dentro do Universo de Jornada nas Estrelas.
Desta vez enfocaremos os SENSORES e as diversas SONDAS DE TELEMETRIA, equipamentos
fundamentais para a pesquisa espacial e segurança das naves e bases
estelares da Federação.
Estes artigos
técnicos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas
uma orientação aos fans da série, em uma linguagem acessível todos.
Enfocamos as diversas tecnologias apresentadas na Série Star Trek, que aos poucos estão
se mostrando ser viáveis em nosso próprio universo.
A idéia é de fornecer um conteúdo técnico informativo, sua
aplicabilidade no Universo de Jornada nas Estrelas e em que ponto estão os estudos que
possibilitarão que essa tecnologia possa vir a ser aplicada em nosso
futuro.
Este artigo foi escrito pelo nosso
tripulante Milton Zapatero como uma aula para a
Academia Venture no Second Life, e inicia com as definições básicas sobre
sensores, seu desenvolvimento / funcionamento, segue com uma
apresentação dos principais tipos de sondas de telemetria, e termina
com a
aplicabilidade desta tecnologia nos dias atuais.
Este artigo foi
elaborado com o auxílio de uma pesquisa em diversas fontes disponíveis,
em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final
do artigo.
Almirante MDaniel Landman
USS Venture NCC 71854

SENSORES
Para que uma nave
estelar se desloque no espaço é preciso que ela seja equipada
com conjuntos de sensores e sondas de telemetria. Estes sofisticados
instrumentos têm a função de detectar e analisar quase tudo que há a sua
volta. Para isto as naves empregam uma grande variedade de sensores do
tipo ópticos, eletromagnéticos, subespaciais, térmicos, biológicos,
gravimétricos, ondas de plasma, anti prótons etc...
Variedades de varreduras são feitas para construir leituras que são
compiladas para montar ou uma imagem ou um relatório específico daquilo que os sensores estão detectando.
São analisados continuamente os vários aspectos da matéria e das energias
em torno das naves espaciais. Os sensores são capazes de investigar e
fornecer dados precisos sobre energias e anomalias subespaçiais, espaciais,
tempo/espaço e corpos estelares, revelando a tripulação todas as fases e
estados que compõem toda a existência da matéria ou fenômeno analisado.
Em
uma nave ou base estelar existem dois tipos básicos de redes de sensores utilizadas:
sensores ativos
e passivos. Os sensores ativos são acionados, geralmente, pela própria
tripulação que busca determinadas informações de algo específico. Os
sensores passivos ficam em constante funcionamento monitorando todo
espaço a volta. Uma varredura passiva é menos intrusiva do que uma
varredura
ativa, pois esta pode ser detectada pelo objeto ou nave a ser
investigada.
Quanto ao alcance, os sensores também são divididos em dois tipos, longo
alcance e curto alcance para
cada situação usa-se um tipo ou um conjunto deles. Os sensores internos
de uma nave ou base estelar estão classificados nos de curto alcance.
Todos
os dados coletados pelos sensores ficam armazenados no Computador
Central da nave ou base estelar em uma área específica denominada
Registro dos Sensores (Sensors Log). Com trilhões de terabytes
disponíveis, todas as varreduras são armazenadas, sejam elas passivas ou
ativas, e encontram-se disponíveis em diversos consoles da Ponte de
Comando e Engenharia.
Os terminais
dos Sensores (Sensor Pallets) estão instalados em pontos específicos ao
redor do casco da nave inteira, proporcionando cobertura total em todos
os campos do padrão científico, mas com ênfase nas seguintes áreas:
Sensores Óticos,
onde são utilizadas poderosas lentes para conseguir imagens de um objeto que
está à longa distância. Estas imagens são complementadas com dados de
outros sensores e exibidas na Tela Principal da Ponte de Comando de
forma mais nítida possível.
Sensores
Geológicos, como espectroscópios
são utilizados para fazer uma varredura num
objeto de grandes massas, tais como asteróides, planetas ou nebulosas com a finalidade de
detectar vidas ou compostos de matéria. Este instrumento faz varias
sondagens no espectro de luz, construindo assim uma imagem segundo as
informações coletadas. Nestas sondagens pode se determinar que tipo de
matéria esta ali presente como gases do tipo oxigênio, hidrogênio, hélio
etc., se o terreno é formado por cilício, ferro, etc., se os compostos
orgânicos que se encontram ali é provavelmente uma forma de vida
inteligente uma simples bactéria etc...
Sensores de
Navegação, estes sensores fazem varreduras para
obter a
localização de objetos que se encontram no caminho das naves, seja eles
detritos espaciais ou algo maior como uma nave ou um
fenômeno espacial, dando ao piloto a
condição de intervir e estabelecer um novo curso para evitar colisões.
Detritos menores e poeiras espaciais são desviadas pelo Defletor
Principal da nave através de um campo amortecedor gerado. Os
sensores de navegação têm dificuldade de penetrar em alguns tipos de
matérias ou gases densos devido a suas composições, eles apenas os
identificam e acionam um novo conjunto de sensores para uma analise mais
detalhada.
Sensores de
Táticos,
estes sensores automaticamente rastreiam e travam em naves ou
dispositivos hostis e emitem relatórios sobre, distância, escudos, tipos
e forças das armas e a vulnerabilidade do objeto hostil, encaminhando
estes relatórios a estação tática na ponte principal. Cada sensor tático
é cerca de oitenta e quatro por cento mais eficaz contra medidas
eletrônicas de camuflagem e dissuasão.
Sensores Subespaciais,
São sensores de longo alcance para cobrir e detectar algo que esteja num
espaço de alguns anos luz ou quando a nave
está em velocidade de dobra. Os canais de comunicação de longa distância
utilizam a grade de sensores subespaciais para aumentar seu alcance.

Sensores Multi-fásicos ou varredura multi-fásica é um tipo de sensor de
verificação onde, modificam-se os sensores de navegação para operar em
uma banda multi-fásica. O resultado é um exame capaz de penetrar
intensos campos de radiação eletromagnética como radiação iônica esteja
ela numa densa nebulosa, ou uma nave.
Sensores
Laterais Científicos,
São sensores de alcance mais reduzido, localizados ao longo do casco das
naves em conjuntos. Cada conjunto de sensores é composto de um rack
contínuo, no qual são montados uma série de terminais individuais de
sensores. Estes terminais de sensores são módulos projetados para fácil
substituição e atualização. Aproximadamente dois terços de todas as
posições de terminais são ocupados por conjuntos padrões de sensores de
ciências da Frota Estelar, mas as posições restantes estão disponíveis
para a instrumentação de missão específica.
Os sensores de ciência padrão da
Frota Estelar consistem de uma série de dispositivos:
- Sensor de análise e
contagem de população;
- Sensor de
espectrometria de partículas;
- Sensor de
espectrometria de alta energia de prótons;
- Sensor de Mapeamento de Distorções
Gravimétricas;
- Sensor de análise de formas de
vida;
- Sensor Ativo de interferometria
magnética;
- Sensor de fluxo de baixa freqüência
EM;
- Sensor de localização de stress em
campo subespacial;
- Sensor de parametrização de stress
em campo subespacial;
- Sensor de fluxo de hidrogênio no
subespaço;
- Sensor de espectrometria
de fluxo de grávitons;
- Sensor de espectrometria
de alta resolução de fluxo de grávitons;
- Sensor de polarímetro de baixo
consumo energético de grávitons;
- Sensor passivo de interferometria
de imagens Gamma;
- Sensor de imagem térmica de baixo
nível;
- Sensor gamma de freqüências em
ângulo fixo; e
- Sensor de mapeamento virtual de
partículas.
Sensores
Internos, são sensores a bordo da nave e estações estelares
que são usados para identificar e localizar várias objetos, gases, vida dentro da nave ou
estrutura. Eles desempenham funções como localizar os membros da
tripulação ou detectar intrusos, substancias físicas ou compostos
químicos que algum tripulante poderia ter trazido a bordo em uma visita a algum
planeta. Analisam constantemente a atmosfera dentro da nave permitindo a
identificação de um agente perigoso a vida da tripulação.
Sem este complexo conjunto de sensores uma nave ficaria limitada e teria
que confiar apenas nas imagens visuais, eficiente também, mais limitadas
que teria um agravante se o espaço na qual a nave estiver, for um espaço
desconhecido.
Esta tecnologia necessita de constante evolução, pois novas situações
requerem novos recursos seja ela pra nos dar alguma vantagem em relação
aos nossos inimigos ou simplesmente para garantir um vôo mais tranqüilo
na imensidão do espaço.

SONDAS DE
TELEMETRIA
Quando se faz necessário a pesquisa de grandes áreas, nossos tripulantes
do universo Star Trek costumam utilizar as sondas de telemetria. A palavra é de origem Grega onde tele =
remoto e metron = medida. Sistemas que necessitam de instruções e dados
enviados a eles para que sejam operados. Ou seja, uma sonda que é
enviada com o propósito de cobrir uma área maior, ou ir aonde seja
perigoso para uma nave.
Equipada também com vários tipos de sensores, as
sondas de telemetrias, quando são enviada para sondagem, retransmitem
para a nave as informações das análises que ela realiza no objeto na
qual ela foi programada pra sondar. Esta incrível maquina desempenha uma
importante função no suporte às naves estelares da Federação.
Tal como os sistemas de comunicação, estes sensores envolvem o uso de
sofisticadas matrizes como transceivers subespaço para transmitir e
receber sinais que viajam a velocidades muitas vezes mais rápido que uma
nave em velocidade de dobra máxima.
A seguir temos a relação das sondas de telemetria (probes), mais
utilizados no Universo de Jornada ao longo de suas várias séries.
SONDAS DE TELEMETRIA (PROBES) |
IMAGEM |
DESCRIÇÃO |
ESPECIFICAÇÃO |

CLASSE 1 |
Este
tipo de sonda é equipada com um completo conjunto de sensores EM
/ química interestelar e subespaço, para aplicações no espaço. |
Alcance: 2 x 10^5 quilômetros
Limite Delta-v: 0.5c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado
Telemetria: 12,500 canais em 12 megawatts. |

CLASSE 2 |
Contem os mesmos equipamentos da Sonda Classe 1, com o dobro de
alcance e um detector de longo alcance de partículas e campos
espaciais, bem, como um sistema de imagens mais sofisticado. |
Alcance: 4 x 10^5 quilômetros
Limite Delta-v: 0.65c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado e
um tanque extra de deutério.
Telemetria: 15,650 canais em 20 megawatts. |

CLASSE 3 |
Esta
é uma sonda planetária, com um sistema completo de "aterrissagem
suave" em solo terrestre para missões de penetração ou em
missões na atmosfera de gás gigantes, pois resiste até 450bar de
pressão. |
Alcance: 1.2 x 10^6 quilômetros
Limite Delta-v: 0.65c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado
Telemetria: 13,500 canais em 15 megawatts. |

CLASSE 4 |
Esta
é uma sonda de encontro estelar, modificada a partir da Classe
3. A sonda é equipada com triplo-redundantes detectores de
campos estelares e de partículas e um conjunto de análise de
atmosfera estelar. Há seis sub-sondas ejetáveis para medição de
fluxo de radiação em fenômenos de energia não-estelares. |
Alcance: 3.5 x 10^6 quilômetros
Limite Delta-v: 0.6c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado,
suplementado com uma bobina de dobra e m tanque extra de
deutério.
Telemetria: 9.780 canais em 65 megawatts. |

CLASSE 5 |
Esta
é uma Sonda de reconhecimento de médio alcance, com uma coleta
passiva de dados e sistemas de gravação. A sonda tem uma plena
autonomia e sistema de retorno, bem como ser capaz de entrada na
atmosfera e a aterrissagem suave. É revestida de material de
difícil detecção e pode ser modificado para missões táticas com
um pacote personalizado de sensores. |
Alcance: 4.3 x 10^10 quilômetros
Limite Delta-v: Dobra 2
Motores: Propulsor de modo duplo matéria / anti-matéria;
sub-luz com duração estendida, mas duração limitada em dobra.
Telemetria: 6.320 canais em 2,5 megawatts. |

CLASSE 6 |
Esta
Sonda é um relé de comunicação e uma baliza de emergência, uma
modificação da classe 3. Ele oferece 9270 canais de RF e de
subespaço, com uma cobertura de 360 ° e antena 0,0001 resolução
A sonda dispõe de uma oferta extra de deutério para a geração de
força para o transceptor e alterações do plano da órbita
planetária. |
Alcance: 4.3 x 10^10 quilômetros
Limite Delta-v: 0,8c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado e
um tanque extra de deutério.
Telemetria: 9.270 canais de RF e transceptor subespaço de
350 megawatts de potência. |

CLASSE 7 |
Esta
é uma sonda de estudo de culturas à distância, uma modificação
da classe 5. É aplicável às civilizações até o nível III e tem
revestimento de baixa detecção. O tempo máximo de observação é
3,5 meses. Contém um pacote de auto-destruição de baixo impacto
molecular ligado ao sistema de detecção. |
Alcance: 4.5 x 10^10 quilômetros
Limite Delta-v: Dobra 1,5
Motores: Propulsor de modo duplo matéria / anti-matéria;
duração limitada em dobra.
Telemetria: 1.050 canais em 0,5 megawatts. |

CLASSE 8 |
Esta
sonda usa uma caixa de torpedo fotônico modificada É equipada
com um conjunto de sensores padrões e módulos para uma missão
específica. Suas aplicações variam de partículas galácticas e
investigação campos para missões de reconhecimento de alerta
precoce. Médio alcance. |
Alcance: 1,2 x 10^2 anos-luz
Limite Delta-v: Dobra 9
Motores: Propulsor de modo duplo matéria / anti-matéria;
duração de 6,5 horas em dobra 9; Módulo de abastecimento de
energia para sensores e receptor subespaço.
Telemetria: 4.550 canais em 300 megawatts. |

CLASSE 9 |
Esta
sonda usa uma caixa de torpedo fotônico modificada É equipada
com um conjunto de sensores padrões e módulos para uma missão
específica. A aplicação típica o envio do diário ou mensagem de
emergência na trajetória da próxima Base Estelar ou a ultima
posição conhecida de uma nave da Frota Estelar. |
Alcance: 7,6 x 10^2 anos-luz
Limite Delta-v: Dobra 9
Motores: Propulsor de modo duplo matéria / anti-matéria;
duração de 12 horas em dobra 9 e combustível extra para manter
dobra 8 por 14 dias.
Telemetria: 6.500 canais em 230 megawatts. |

ATMOSFÉRICA |
Esta
Sonda é utilizada para obter informações atmosféricas de
planetas gasosos, resistindo a pressões gigantescas. |
Alcance: 1.2 x 10^6 quilômetros
Limite Delta-v: 0.5c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado
Telemetria: 11,500 canais em 10 megawatts. |

MULTI-ESPACIAL |
Esta
sonda especial com blindagem Borg pertence ao inventário da nave USS
Voyager. Foi desenvolvida para missões no espaço Borg no
quadrante Delta sem ser detectada pelos Borgs. |
Alcance: 4.5 x 10^10 quilômetros
Limite
Delta-v: 0.9c
Motores: Propulsor de Microfusão com deutério vetorizado
Telemetria: 10,500 canais em 65 megawatts. |

A TECNOLOGIA
NOS DIAS DE HOJE
A tecnologia do
Universo Star Trek vem desde a década de 60, estimulando à mente dos
adeptos a tecnologia. Muitas delas já estão sendo usadas ainda que em
escala menos desenvolvida, mas já é um grande passo para a humanidade.
Hoje em dia já
podemos fazer boas comparações da tecnologia atual com as do Universo
Star Trek. Como este
artigo limita-se ao assunto sobre conjuntos de sensores e sondas de
telemetria terei que resumir o assunto neste tópico.
Uma tecnologia
muito usada em nosso tempo em ambientes atmosféricos semelhante às
usadas em Star Trek é a do radar. O radar é composto por uma antena
transmissora receptora de sinais para Super Alta Freqüência (SHF), a
transmissão é um pulso eletromagnético de alta potência, curto período e
feixe muito estreito. Durante a propagação pelo espaço, o feixe se
alarga em forma de cone, até atingir ao alvo que está sendo monitorado,
sendo então refletido, e, retornando para a antena, que neste momento é
receptora de sinais.
Parecido com o
radar é o sonar, o princípio básico de funcionamento do sonar é a
emissão de ultra-sons (ondas mecânicas de alta freqüência) por um
aparelho colocado nos navios, acoplado a um receptor de som. O som
emitido propaga-se na água, reflete-se no fundo dos oceanos ou nos
objetos (peixes), retorna e é capitado pelo receptor, que registra a
variação de tempo entre a emissão e a recepção do som.
Na medicina
também a tecnologia de sensores é altamente empregada, os raios X são
emissões e ondas eletromagnéticas de natureza semelhante à luz visível,
muito usado em aparelhos de tomografia e scanner do corpo humano, assim
como também em microscópios eletrônicos que usam feixes de elétrons.
De todas estas
tecnologias, a menina dos olhos de ouro do mundo científico,
principalmente os ligados a exploração espacial, são as sondas de
telemetria.
Todos sabemos
que ainda não possuímos a tecnologia de hiper velocidades, a velocidade
de dobra espacial ainda está na teoria, então para compensar esta
deficiência, desenvolvemos muito as sondas espaciais. As sondas são
naves não tripuladas com o propósito de mapear e coletar a maior
quantidade de dados possíveis para uma futura missão.
Como star Trek
nossas sondas também são equipadas com uma grande variedades de
sensores, desde sensores óticos, eletromagnéticos, espectroscópios entre
outros., algumas sondas até contam com módulos robóticos que tem a
missão de descer no solo e coletar dados do solo. Para isto as sondas
contam com um portátil e moderníssimo laboratório, que com muita
precisão faz as análises na hora.
A cada dia novos equipamentos são desenvolvidos e testados, e é uma questão de tempo,
para que nossas sondas já do espaço consigam uma analise completa sem
mesmo ter que descer ao solo, tornado assim a ficção em realidade
comprovando assim mais uma tecnologia do Universo Star Trek.

Artigo Por:
Milton Zapatero - USS Venture NCC 71854
magic_milton@hotmail.com
Revisão e Montagem:
Alm. MDaniel Landman - USS Venture NCC 71854
ussventure@uol.com.br
Fontes:
Estação de Treinamento
Venture ET 71854 - Second Life
http://slurl.com/secondlife/Utopia%20Portugal%20XVII/94/73/1785/
Memory Alpha
http://memory-alpha.org/
Ex-Astris Scientia
http://www.ex-astris-scientia.org
Site Oficial de Star Trek
http://www.startrek.com
|