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      AS VIAGENS NO TEMPO
 

Continuando nossa série de artigos técnicos e ficcionais sobre os diversos conceitos tecnológicos apresentados dentro do Universo de Jornada nas Estrelas, estamos neste novo artigo enfocando as VIAGENS NO TEMPO.  

Estes artigos técnicos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas uma orientação aos fans da série, em uma linguagem acessível todos, sobre as diversas  tecnologias apresentadas, que aos poucos estão se mostrando ser viáveis em nosso próprio universo.

A idéia é de fornecer um conteúdo técnico informativo, sua aplicabilidade no Universo de Jornada nas Estrelas, não somente pela Federação como pelas demais raças, e em que ponto estão os estudos que possibilitarão que essa tecnologia possa vir a ser aplicada em nosso futuro.    

Este artigo mais uma vez foi escrito pelo nosso grande colaborador Guilherme Radin, e inicia com a definições técnicas e as teorias que possibilitem as Viagens no Tempo, como estas teorias foram exploradas na ficção científica em geral e principalmente no Universo de Jornada nas Estrelas.

Este artigo foi elaborado com o auxílio de uma pesquisa em diversas fontes disponíveis, em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final do artigo.

Alm. MDaniel

USS Venture NCC 71854

AS VIAGENS NO TEMPO
 

 

A VIAGEM NO TEMPO é um dos tópicos mas populares e emocionantes no mundo da ciência de ficção científica, mas traz geralmente consigo alguns paradoxos estranhos. As seguintes considerações permitiram o entendimento e a compreensão da lógica na aplicabilidade das teorias sobre viagens no tempo na Ficção Científica - FC. 

 

As séries de Jornada nas Estrelas e os filmes estão recheados de viagens no tempo. Mas o que é uma viagem no tempo?

 

A obra que introduziu esse conceito foi “A Maquina do Tempo“ (1895), de HG Wells. O livro de Wells mostrava um futuro sombrio para a humanidade.

 

Por definição viagem no tempo se refere ao conceito de mover-se para trás e/ou para frente através de pontos diferentes na linha do tempo, em um modo análogo à mobilidade pelo espaço. Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade viajar através de realidades paralelas. A possibilidade real de uma viagem no tempo é hoje em dia praticamente nula, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.

 

Mas o que seria uma linha do tempo ou linha temporal?

 

Nesta idealização temos uma Linha do Tempo, que imaginamos como correndo da esquerda para a direita. em vermelho temos o PASSADO, e em azul o FUTURO. O PRESENTE, representado em verde, seria um intervalo infinitamente pequeno entre o Passado e o Futuro, um evento instantâneo que transforma este último no primeiro.

 

Foi o filósofo Santo Agostinho que, no Quarto Século da Era Comum, teve a ousadia de ser o primeiro a questionar a natureza do tempo e perceber uma estranha contradição. Parece que o Tempo, de uma certa forma, não existe, pois o Passado não existe mais, o Futuro ainda não existe, e o Presente é infinitamente pequeno, sendo assim, como poderia existir?

 

Esse grande filósofo ao final de sua vida, sem dúvida envolvido também nestas questões, se tornou Determinista, isto é, alguém que acredita que o Futuro está definitivo e inalteravelmente escrito. Opinião que é compartilhada por muitas pessoas ainda hoje.

 

Esta representação do tempo, acima, expressa então o Pré-Determinismo, mais conhecido por Destino, que é idéia de que todos os eventos do futuro já estão definidos e não podem ser evitados. Uma forma de expressar isso é exatamente pensando no tempo como uma linha por onde corre o presente. Agostinho, que era um filósofo cristão, se apercebeu que isso trazia um grande problema para a idéia de Livre-Arbítrio, pois como podemos ter escolha se todo o futuro já está definido?

 

Outras formas de idealização da linha do tempo:

Nesta linha do tempo temos um Futuro indefinido, onde várias possibilidades podem ser realizadas e, assim sendo, que não pode ser previsto com exatidão.

Aqui teríamos então, não somente uma linha de tempo, mas várias, mais provavelmente infinitas. E todas elas paralelas. É esse o conceito de Realidades Paralelas, ou Alternativas, apresentadas em muitas obras de FC.

Vemos aqui que o Tempo seria um processo que converteria possibilidades em realidades, deixando-as no Passado. É razoável supor que o Passado, uma vez consumado, não possa mais ser alterado, mas o Futuro é livremente aberto às possibilidades. Assim, existiriam diversas realidades paralelas, todas indeterminadas, sendo convertidas pelo efeito "Presente", de, "Possibilidade de Futuro" para "Passado".

 

 


AS TEORIAS CIENTÍFICAS

 

Os físicos estão sempre receosos quanto a garantir ou não a possibilidade de se viajar no tempo. Atualmente, os físicos estão convencidos que as viagens no tempo são muito improváveis. Esta crença é o resultado da aplicação da Navalha de Occam. onde qualquer teoria que permita viagens no tempo teria que resolver os problemas relacionados com causalidade (o que acontece se alguém viajar no tempo para matar o próprio avô? Ver o Paradoxo do avô), e na ausência de provas experimentais que demonstrem que as viagens do tempo são possíveis, é mais simples, do ponto de vista teórico, supor que não são. De fato, Stephen Hawking sugeriu que a ausência de turistas vindos do futuro é um excelente argumento contra a existência de viagens no tempo, no entanto existem soluções da Teoria Geral da Relatividade de Einstein que permitem viagens no tempo (como a famosa solução encontrada por Kurt Gödel), mas algumas destas soluções exigem que o universo tenha características que não parece ter. Se fosse possível viajar mais rápido que a luz, então, de acordo com a relatividade, as viagens no tempo seriam possíveis.

 

Alguns consideram os Buracos de Minhoca (As Fendas Espaciais – no Universo Star Trek) como uma alternativa. Eles foram propostos como vias para viajar no espaço-tempo. Um Buraco de Minhoca funcionaria hipoteticamente da forma que se explica a seguir: O Buraco de Minhoca é criado de alguma forma. Uma das extremidades do Buraco de minhoca é acelerado até velocidades próximas da luz, talvez com a ajuda de uma nave espacial sofisticada, e em seguida desacelerado até à velocidade original. Devido à dilatação do tempo na parte acelerada do Buraco de minhoca o tempo passou muito mais devagar. Um objeto que entra no Buraco de minhoca a partir da parte não acelerada viajará até ao outro lado chegando no passado. Este método tem uma limitação: não é possível viajar a épocas anteriores à criação da máquina; na prática, forma-se uma espécie de túnel para uma região que ficou relativamente parada no tempo, mas não se cria uma máquina capaz de viajar a qualquer época que se deseja. Isto explicaria por que a observação de Stephen Hawking exposta acima é correta: não vemos os turistas do tempo porque, teoricamente, eles só poderiam viajar até à época em que o primeiro buraco de minhoca foi criado, e isso ainda não aconteceu.

 

Porém criar um Buraco de Minhoca não é uma tarefa fácil. A energia necessária para criar um Buraco de minhoca suficientemente grande e estável para lá caber uma nave espacial e para mover uma das suas extremidades a grandes velocidades é várias ordens de grandeza maior que a energia que o Sol produz ao longo da sua vida. E a matéria necessária para criar um Buraco de Minhoca pode nem existir. Um Buraco de minhoca teria que ser construído com uma substância conhecida por matéria exótica, ou matéria negativa, cuja existência ainda não foi comprovada, apesar de ninguém ainda ter provado que não existe numa forma útil para criar Buracos de Minhoca (mas ver efeito de Casimir). Sendo assim, é improvável que um Buraco de Minhoca venha alguma vez a ser construído, mesmo por uma civilização tecnicamente muito mais avançada que a nossa.

 

Outro método que poderá permitir as viagens no tempo é a “Teoria dos Cilindros” baseada na rotação de um cilindro. O cilindro teria que ser longo, denso e deve rodar em torno de seu eixo a velocidades elevadas. Se uma nave seguir um percurso em forma de espiral em torno do cilindro conseguirá viajar para trás no tempo. No entanto, a densidade e as velocidades necessárias são tão elevadas que não existe nenhum material suficientemente forte para construir o cilindro. Um mecanismo semelhante poderá ser construído a partir de uma corda cósmica, mas não são conhecidas cordas cósmicas e nem parece ser possível construí-las.

 

O físico Robert Forward notou que uma aplicação ingênua de relatividade geral para mecânica quântica sugere uma outra maneira para construir uma máquina do tempo. Um portão num forte campo magnético iria se deformar num cilindro, cuja densidade e "spin" seriam suficientes para construir uma máquina do tempo. Raios gama projetados no cilindro possivelmente iriam permitir que informação (não matéria) fosse emitida para trás do tempo.

 

No entanto, tudo indica que, até a concepção de uma única teoria combinando relatividade e mecânica quântica, não se terá a mais pequena idéia se tal especulação é ou não absurda. Tem sido sugerido que a teleportação quântica ou o paradoxo de EPR poderão ser utilizados para comunicações transmitidas a velocidades superiores à da luz. No entanto, estas experiências são apenas novos métodos de transmitir informação quântica, e não permitem transmitir informação clássica. A confusão entre as duas formas de informação tem sido espalhada pela cobertura jornalística das experiências de teleportação e não tem fundamento.

 

A teoria geral da relatividade de Einstein permite viagens no tempo para o futuro devido à dilatação do tempo. Para isso basta que o viajante acelere até atingir velocidades próximas à da luz; mas não parece haver maneira de o viajante voltar à época inicial.

 

AFINAL, A VIAGEM NO TEMPO É POSSÍVEL OU NÃO É?

 

Stephen Hawking tem uma outra solução para o problema. Sugere a existência de uma "Agência de Proteção à Cronologia" impeça as viagens no tempo. Não, ele não está sugerindo uma Polícia do Tempo que impeça as pessoas de viajar para o passado. Hawking simplesmente gosta de expressar idéias sérias de maneira irreverente. Ele quer dizer apenas que desconfia que as leis da Física operam de modo a tornar a viagem no tempo impossível. Não está muito claro, contudo, como essa "proteção da cronologia" funcionaria. Pode ser que todos os mecanismos de viagem no tempo tenham características que os inviabilizariam na prática, mas não é fácil imaginar que tipo de lei natural faria tal situação ocorrer.

 

Seja como for, ainda que não possa ser absolutamente vedada, a viagem no tempo certamente parece ser uma possibilidade muito pouco plausível. Apesar de todas as tentativas feitas para superá-la, a "barreira da infinidade" erigida pela teoria especial da relatividade mostrou ser dificilmente transponível.

 

 


OS PARADOXOS TEMPORAIS

 

O problema com as viagens no tempo principalmente para o passado é que elas geralmente apresentam resultados logicamente impossíveis, os chamados PARADOXOS. E talvez os mais problemáticos dentro dos roteiros de obras de Ficção Científica sobre Viagens no Tempo:

 

O PARADOXO DE CAUSA E EFEITO, que diz que:

 

“Se alguém viaja para o passado no objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse o motivo pelo qual se viajou deixaria de existir, e conseqüentemente a viagem também. Sendo assim, o mínimo que deveria acontecer seria a perda de memória por parte do viajante, ou seu lançamento numa realidade paralela”.

 

Há meios de se superar essa dificuldade, mas raramente isso é feito com desenvoltura principalmente em HQs ou Filmes de FC. No filme “Os 12 Macacos” por exemplo, houve um excelente tratamento do tema, mas admitindo a impossibilidade de se alterar o passado de modo que a própria tentativa de alteração fez parte do processo.

  

Podemos explicar o Paraxodo assim: Se você viajasse para o passado para impedir uma tragédia em sua família acontecesse e o conseguisse, a tragédia, que é motivo de sua viagem, deixaria de existir, sendo assim sua viagem também.

 

É até concebível que isso ocorra desde que o viajante perca completamente a memória de sua viagem, pois ela também teria deixado de existir. E dessa forma seria possível que há um minuto atrás a realidade em que você vive fosse outra, mas você viajou no tempo e a alterou, de modo que agora vive numa outra realidade tendo se esquecido totalmente da realidade anterior em que viveu.

 

Pior! Pode ser então que a realidade que vivemos hoje tenha sido alterada infinitas vezes, mas ninguém, nem mesmo os viajantes do tempo responsáveis, saberiam disso.

 

Outra forma de evitar esse paradoxo é afirmar que os viajantes na verdade passaram para uma dimensão paralela, e dessa forma eles nada mais fizeram do que escolher um Universo alternativo, e tenham se tornado seres multi-dimensionais. Mas isso também implica em que para as pessoas que não sejam esses viajantes, as mudanças simplesmente não ocorressem, ou seja, se você viaja no tempo e impede a tragédia, e volta para o seu tempo sem perder a memória, você teria na verdade entrado em um universo alternativo, para o qual aquela tragédia de fato jamais ocorreu, mas o universo original permanece inalterado.

 

 


AS VIAGENS TEMPORAIS NAS OBRAS DE FC

 

Em minha opinião existem exemplos desastrosos no tocante ao tema, sendo que a maioria despreza os Paraxodos Temporais em detrimento de permitir e buscar as mudanças do presente em função de atos no passado. Dentre os diversos exemplos podemos citar os filmes: “De volta para o Futuro”, “O Exterminador do Futuro” e principalmente “Jornada nas Estrelas 8 - Primeiro Contato”.

 

Neste filme o passado de um evento principal é alterado mudando o presente, no caso os Borgs eliminando o evento que resultaria em boa parte do avanço tecnológico humano, e então através de uma viagem no tempo os protagonistas que não foram afetados pelas mudanças repõem o evento principal no lugar. Entretanto fazem inúmeras outras alterações significantes, mas que em nada afetam os acontecimentos futuros, e ficam sempre as perguntas: Por que os Borgs não tentaram de novo? E de novo e de novo? E se viajassem para impedir que os heróis consertassem o passado? Por que não realizar uma outra viagem para impedir a raiz de todos os problemas? Quando isso pararia?

 

E o pior! Se os Borgs conseguissem impedir o tal evento, a Terra nunca teria desenvolvido tecnologias de viagens espaciais, e sendo assim nunca teria participado da fundação da Federação e muito menos conhecido os próprios Borgs, que também não teriam o menor interesse numa tecnologia pouco avançada, e portanto nunca teriam vindo ao Planeta Terra. Esses resultados são ilógicos, e podemos esclarecer isso formalizando e simplificando a questão:

 

1)     Os Borgs vieram ao Planeta Terra para assimilar sua Tecnologia Avançada.

2)      Para eliminar a forte resistência dos terrestres, que se baseia em tecnologias avançadas, os Borgs viajaram no tempo e prejudicaram o desenvolvimento das Tecnologias Terrestre.

3)      Sem tecnologia avançada, os terrestres não puderam mais resistir aos Borgs.

 

E aqui fica clara a contradição, o item 3 entra em conflito com o item 1, se os terrestres perderam sua tecnologia avançada devido à viagem no tempo dos Borgs, para que então os Borgs continuariam interessados no Planeta Terra?

 

Já uma situação como a ocorrida nos filmes da trilogia de “De Volta para o Futuro”, é absurda, pois o viajante Martin McFly faz alterações drásticas em sua realidade e volta para ela, e ainda que ela esteja diretamente relacionada a causa da viagem no tempo, elas não deveriam estar registradas em sua memória, ou aquela realidade para a qual ele voltou já seria um universo alternativo.

 

Explicando mais detalhadamente, cada vez que ele alterava um detalhe do passado de seus pais isso viria a resultar em mudanças no futuro. Porém ele estava, de certa forma, protegido dessas mudanças, talvez por não estar em seu tempo original. Quando ele volta para seu Presente encontra várias coisas mudadas e não as reconhece, isso significa que sua memória pertence à realidade anterior, ele vem de uma realidade anterior, alternativa, caso contrário ele deveria se lembrar automaticamente de tudo, não sofrendo nenhum estranhamento com as mudanças.

 

Outros exemplos de viagens no tempo retratadas no cinema e na televisão:

 

Em “O Exterminador do Futuro”, vemos que no futuro robôs destruíram a humanidade, mas John Connor uniu os restos da humanidade para esmagar as máquinas dominantes. Essas máquinas decidem impedir o nascimento de John, matando sua mãe Sarah Connor, através do envio ao passado de um robô. O sucesso do filme o transformou numa trilogia, cujo ultimo filme, destruiu a possibilidade do “Golpe de Estado” das máquinas deixando em aberto as mudanças no Futuro.

 

“O Planeta dos Macacos” teve cinco filmes e duas séries de televisão recheadas de viagens no tempo. A refilmagem de 2001, mesmo sendo fraca, teve várias viagens temporais.

 

Em Babylon 5 no episódio duplo “Guerra sem Fim” da terceira temporada, mostra uma das viagens no tempo mais emocionantes de todos os tempos.

 

Na Liga da Justiça no episódio triplo “Nos Tempos de Savage”, após uma missão descobrem que a linha do tempo foi alterada, e daí eles retornam para a invasão da Normandia o famoso “Dia D” durante a segunda guerra mundial para fazer os consertos necessários.   

 


AS VIAGENS TEMPORAIS EM

 JORNADA NAS ESTRELAS

 

As diversas séries e filmes para o cinema de Jornada nas Estrelas abordou este tema nas suas mais variadas formas, vamos a uma análise simples sobre cada abordagem:

 

Série Clássica:

 

"The Naked Time" - Tempo de Nudez - 1a Temporada

A primeira Viagem no Tempo em Star Trek não é nada de espetacular e ocorre no fim do episódio quando a USS Enterprise escapa de um planeta em colapso. Quando a nave se movia para o passado, (em termos mecânicos) o relógio na ponte está funcionando no sentido reverso, atingindo três dias completos. O relógio da ponte não é obviamente um sistema autônomo da nave, porque seria sincronizado com os “relógios biológicos” da tripulação, mas neste caso indicava um sinal de tempo da Federação.

 

"Tomorrow is Yesterday" - Amanhã é Ontem - 1a Temporada

Na tentativa de escapar de um campo gravitacional de uma estrela a USS Enterprise acaba voltando no tempo, em uma dobra temporal, indo parar na órbita da Terra. A Nave é fotografada em 1960 por um caça da Força Aérea pilotado pelo Cap. John Christopher e Kirk e Cia decidem apagar todos os registro que possam promover qualquer alteração do passado.

 

Embora seja uma das mais emocionantes viagens temporais de Jornada, existente alguns problemas a serem explicados: Primeiramente, transportar para a nave o Cap. Christopher deveria já ter modificado a linha temporal e ter causado um paradoxo. Também o fato de Spock encontrar registros de que Christopher terá um filho famoso, indica que a nave ficou de alguma forma protegida do paradoxo criado pela sua permanência na nave.

 

Segundo: os esforços para restaurar a antiga linha de tempo são redundantes. Basicamente o dilema poderia ter sido resolvido viajando para trás ao instante imediato que o piloto Christopher encontra a Nave Estelar. Não obstante a tripulação da Enterprise optou em roubar os filmes feitos por Christopher da base da Força Aérea, esquecendo que tendo uma vez existido os filmes, nunca a linha de tempo original seria corrigida por essa ação.

 

"The City on the Edge of Forever" - A Cidade a Beira da Eternidade - 1a Temporada

Neste episódio McCoy, que ficou temporariamente insano após uma overdose de Cordrazine, viaja para o passado até a cidade New York dos anos 30 usando um portal do tempo denominado "Guardião da Eternidade". Obviamente neste instante a Federação deixa de existir assim que McCoy entra no portal do tempo, alterando a história imediatamente. Apenas o Grupo de Descida da Enterprise são os únicos restos da velha linha do tempo, visto que a Enterprise desapareceu junto com toda a Frota Estelar. Embora não se mencione explicitamente, o planeta devia estar protegido das mudanças ocorridas na linha do tempo, um efeito que será usado em diversos roteiros de outros episódios. Nós não sabemos o que acontece a McCoy em New York após ter mudado a linha de tempo. Provavelmente foi protegido do mesmo modo, pois de outra maneira causaria um paradoxo de proporções desconhecidas.

 

Basicamente várias ações de McCoy no passado poderiam ter mudado a linha temporal. Felizmente Spock fez registros em seu Tricorder de ambas as linha de tempos mostradas pelo portal, uma antes e uma depois da incursão de McCoy. Assim Kirk e Spock puderam concluir que a vida de Edith Keeler, uma pacifista americana, é o ponto focal da mudança da linha de tempo. A inevitável morte de Edith Keeler faz deste episódio um dos melhores da Série Clássica.

 

"Assignment: Earth" - Missão: Terra - 2a Temporada

Ao contrário de quase todos os demais episódios, a USS Enterprise usando o "efeito estilingue", viaja para trás no tempo intencionalmente para investigar uma detonação atômica de uma bomba na atmosfera da Terra em 1968. Tais missões começam ser proibidas pela Primeira Diretriz Temporal apenas do século 24 em diante. Chegando ao século 20, a tripulação da Enterprise e um homem misterioso chamado Gary Sete, tentam impedir um conflito nuclear. O resultado dos esforços descoordenados é a explosão nuclear na atmosfera a aproximadamente 100 milhas acima da superfície, cuja a investigação foi exatamente a razão para a viagem no tempo inicialmente. Assim neste episódio, pressupõe a existência de uma linha de tempo predestinada, que não será mudada a despeito das ações do viajante do tempo. Este fato determinístico não aparece na maioria dos demais episódios.

 

"All Our Yesterdays" - Todos os Nossos Ontens - 3a Temporada

A USS Enterprise chega ao planeta Sarpeidon que está preste a ser destruído por uma Supernova. Mas a população local estava sendo evacuada para diversas épocas no passado do planeta. Kirk, Spock e McCoy acabam perdidos em períodos de tempo diferentes.

 

É uma idéia no mínimo estranha mandar para o passado a população inteira de um planeta condenado, pois a probabilidade de causar vários paradoxos que interfeririam uns com os outros seria enorme, mesmo se todos os viajantes do tempo fizerem o melhor para obedecer a diretriz orientadora de não interferência. O próprio portal do tempo e o Sr. Atoz (A a Z) não parecem ser afetados pelos possíveis paradoxos gerados.

 

O fato que o organismo do viajante do tempo ter que “ser preparado” a fim sobreviver no novo tempo sugere que há um tipo da assinatura temporal da matéria. Entretanto, este conceito não aparece na maioria dos outros episódios sobre viagens no tempo.

 

 

Nova Geração:

 

"We'll Always Have Paris" - Recordações de Paris - 1a Temporada

Este episódio mostra a tripulação da USS Enterprise-D descobrindo que experimentos realizados em Vandor4 criaram distorções temporais que permitem aos tripulantes se moverem para alguns momentos, que não duram mais do que poucos segundos ou minutos, no passado ou no futuro. Foi um episódio fraco com uma trama mal explicada. Aqui não ocorrem viagens temporais apenas distorções temporais.

 

 

"Time Squared" - Tempo ao Quadrado - 2a Temporada

A primeira viagem no tempo, efetivamente falando, seria mostrada neste episódio da segunda temporada. No episódio, Picard é o único sobrevivente da destruição da USS Enterprise que havia sido sugada por um gigantesco redemoinho, e em sua fuga numa nave auxiliar acaba o levando seis horas para o passado, onde a USS Enterprise ainda está intacta. O Picard do futuro sofre um violento choque e não consegue se lembrar do que ocorreu. Além disso, o computador da nave auxiliar não pode ser lido. Quando Picard do futuro é atacado por raios de energia, se deduz que ele é a chave para a solução do Paradoxo. Picard do presente ordena que a nave rume direto para o centro do redemoinho, seu alter-ego do futuro desaparece e tudo volta "ao normal". Aqui temos um episódio mediano sobre viagem no tempo, pois a trama não empolga, embora tenha sido bem construída.

 

"Yesterday's Enterprise" - Elo Perdido - 3a Temporada

Um dos episódios favoritos entre os fãs, onde a nave USS Enterprise-C, em combate contra naves Romulanas que a atacavam o posto Klingon de Khitomer, acaba viajando ao futuro alterando a história da Federação. A presença da nave no futuro cria uma linha temporal onde a Federação está em guerra com os Klingons, e Tasha ainda está viva. Ao longo da trama, a capitã da USS Enterprise-C é morta e sua tripulação decide voltar ao passado, mesmo significando o sacrifício de suas vidas. Tasha, ao descobrir através de conversas com Guinan, que deveria estar morta, decide partir com eles. A USS Enterprise-C volta ao passado e a linha temporal é "quase" restabelecida - e os tripulantes da USS Enterprise-D nem se lembram do ocorrido.

 

Uma das coisas não muito bem explicadas foi o fato de Guinan sofre apenas efeitos secundários da mudança da Linha Temporal e ainda se lembrar da Linha Temporal anterior. Todos sabemos que sua raça apresentava poderes extra-sensoriais, mas nunca demonstrou poder de perceber outras linhas temporais, mesmo em outros episódios que temos deslocamentos temporais.

 

A parte da seqüência temporal, há também uma seqüência de eventos lógica:

1. A Enterprise-C defende o Posto Klingon e é destruída, onde é honrada pelo seu sacrifício pelos Klingons (Linha Temporal 1).

2. A Enterprise-C é "Puxada" para o futuro (2367) antes de ser destruída, fato que enfureceu os Klingons pela demonstração de covardia e onde gerou a Guerra (Linha Temporal 2). A mudança do Espaço-Tempo não é fenômeno estático, mas se originou no Evento 2, até então então a velha Linha Temporal 1 realmente existiu.

3. A Enterprise-C é "Empurrada" para o passado novamente para recuperar o evento 1, mas não exatamente igual, pois Tasha Yar está a bordo da Enterprise-C.

4. A Enterprise-C defende o Posto Klingon e finalmente é destruída, onde é honrada pelo seu sacrifício pelos Klingons. Porém alguns tripulantes, entre eles Tasha, são "salvos" pelos Romulanos, somente para serem mortos mais tarde. Entretanto, Tasha deu a luz a uma filha com um general Romulano chamada Sela, que aparecerá em outro episódios de TNG causando muitos problemas para a Federação e o Cap. Picard (Linha Temporal 3).

O problema deste episódio é o fato de que a Linha Temporal 2 foi eliminada quando a Enterprise-C foi enviada ao passado. Isto não permitiria que Tasha permanecesse a bordo da Enterprise-C, simplesmente desapareceria no instante em que o futuro fosse mudado outra vez, e Sela poderia nunca vir a existir. Também a capitã Garrett, que morreu em um futuro nunca existente, retornaria a vida (por um tempo curto). Este são os paradoxos óbvios.

 

"Captain's Holiday" - Férias do Capitão - 3a Temporada

Neste episódio, Picard sai de licença para o planeta Risa, mas acaba se vendo no meio da busca por um poderoso dispositivo do futuro, o "Tox Uthat". Dois Vorgons do século 27 querem levá-lo de volta a seu próprio tempo e sabem que Picard é aquele que poderá ajudá-los. Um Ferengi chamado Sovak também procura pelo dispositivo, assim como a bela jovem Vash - vista aqui pela primeira vez. Picard acaba descobrindo que Vash já havia encontrado o tal dispositivo e os dois Vorgons reaparecem. Picard, porém ao invés de entregar-lhes o dispositivo, pede a USS Enteprise que o destrua. Os Vorgons desaparecem deixando a impressão de que era justamente a destruição do artefato que deveria acontecer. Não há maiores conseqüências visíveis, uma vez que não sabemos como o futuro se desenrolará até o século 27. Foi um episódio fraco sobre viagens no tempo, embora  tenha sido um bom episódio da Nova Geração. Só o fato de ver Picard tirando umas férias já vale ser assistido além do fato de Picard ter um caso com a Vash.

 

"A Matter of Time" - Uma Questão de Tempo - 5a Temporada

A Enterprise recebe a visita de um suposto historiador do século 26, Berlinghoff Rasmussen, que ao final se revela como um inventor do século 22 que conseguiu colocar as mãos em uma nave temporal do século 26. Não há nenhum paradoxo presente neste episódio, apenas incongruências no roteiro, afinal Rasmussen poderia ter escolhido muitos outros meios mais fáceis para roubar tecnologia que não da nave capitânia da Frota. A decisão de mantê-lo no século 24 parece ter sido mais sábia, uma vez que enviá-lo de volta ao seu tempo com os conhecimentos adquiridos poderia efetivamente mudar a história. Claro que a simples presença dele também poderia alterá-la, mas a linha temporal aparentemente permaneceu intacta.
 

"Cause and Effect" - Causa e Efeito - 5a Temporada

A USS Enterprise é pega por uma anomalia que a aprisiona em um loop temporal: uma seqüência de eventos que se repete, culminando sempre na destruição da nave. É interessante notar que tal fenômeno restringe-se apenas àquela região do espaço, pois ao final do episódio descobre-se que, apesar de a tripulação ficar presa em um loop de poucas horas, no restante da Federação o tempo transcorreu normalmente passando-se 17 dias.

 

O conceito da anomalia temporal é semelhante ao de "Yesterday's Enterprise", inclusive com a chegada de uma nave do passado, no caso a USS Bozeman. Mas desta vez a chegada da nave à linha temporal da Nova Geração não altera significativamente a história, mas é crível pensar que a colisão da Bozeman com a Enterprise e a subseqüente explosão, é o que causa o loop temporal. O que significa que, a cada vez que a USS Enterprise voltava algumas horas no tempo, a USS Bozeman retrocedia 90 anos (ou seja, de volta à sua linha temporal de origem). Um excelente episódio dirigido por Jonathan Frakes, originalmente a USS Enterprise iria encontrar no loop temporal uma nave da classe Constitution, mas como ficaria muito caro eles utilizaram outra nave.

 

A história é substancialmente consistente se aceitarmos o fato improvável que os humanóides têm um sexto sentido interno para descontinuidades temporal (déjà vu) e que Data, assim como todo equipamento avançado de física sub-espacial existente na Enterprise não tenha detectado nada. Não existe nenhum paradoxo temporal, pois as colisões e as explosões repetidas aconteceram realmente. Ainda, temos a probabilidade de uma colisão entre duas naves estelares ser literalmente astronômica, mesmo se consideramos que a Enterprise foi atraída de algum modo pela distorção do espaço-tempo.

 

"Time's Arrow" - Em algum Lugar no Passado - 5a/6a Temporada

Neste ultimo episódio da quinta temporada, somos apresentados a um mistério interessante: na Terra, é encontrada em uma escavação a cabeça de Data, e alguns sinais de presença de alienígenas. A Enterprise parte em investigação até o planeta Davidia II, onde Data acaba, acidentalmente, sendo enviado para São Francisco no século 19, onde encontra a Guinan do passado.


Enquanto isso, a tripulação tenta encontrar Data, descobrindo que os responsáveis pela incursão do andróide são alienígenas que se alimentam de energia mental humana. A tripulação também viaja para o século 19. Ao encontrar Data e eventualmente a caverna onde a cabeça de Data foi encontrada os eventos se realizam e a cabeça do andróide é arrancada durante um conflito com os alienígenas, e todos, à exceção do Cap. Picard voltam para o século 24, onde a cabeça de Data (aquela encontrada na caverna), é recolocada no lugar. Eventualmente, eles conseguem trazer Picard de volta e destroem os alienígenas. Esta foi a primeira viagem no tempo real da tripulação da USS Enterprise-D.

 

Há duas indicações óbvias da existência uma linha de tempo predestinada neste episódio. Primeiramente, a cabeça de Data é encontrada na caverna antes que Dara viaje realmente para trás no passado e perca sua cabeça. Em segundo, Guinan finge conhecer a muito tempo Picard, que é confirmado “mais tarde” quando Picard se encontra com ela no passado. Se nós supusermos que a volta ao passado do grupo criaria involuntariamente exatamente a linha de tempo que sempre existiu, este episódio é uma constante por si só. Além disso, as explanações complicadas sobre outras linhas de tempo não são necessárias, desde que haja somente uma linha de tempo.

 

"Tapestry" - Trama - 6a Temporada

Ao Cap. Picard é permitida uma segunda chance de evitar o confronto com o Nausicano quando ele perdeu seu coração natural, através de Q. Ele manda Picard para o passado quando ele ainda era cadete da Frota Estelar pouco antes do incidente. Não fica evidente se Picard estive realmente no passado ou se foi somente um sonho/simulação incentivado pelo Q. A promessa de Q que Picard poderia mudar sua própria história sem afetar outros eventos do passado somente poderia ser concretizada por uma entidade que pudesse manipular o tempo-espaço. Não sabemos se Q teria ou não esse poder, pois não o demonstrou em qualquer outro episódio, normalmente realizava a viagem no tempo ou ele criava simulações fieis a realidade de uma determinada época, mas nunca alterou qualquer evento do passado ou impediu que fosse alterado. O mais provável é que Picard tenha participado de uma de suas simulações ou ilusões produzidas pelo Q.

 

"Timescape" - Tempo, Tempo! - 6a Temporada

Neste episódio Picard, Deanna, Data e La Forge encontram a USS Enterprise-D e uma Ave de Guerra Romulana aparentemente congelados no espaço e interligados por um feixe de energia, na verdade estavam em níveis de velocidade de tempo diferentes.

 

Este episódio se caracteriza pelos vários níveis do tempo ou seja o tempo transcorrendo em velocidades diferentes. O tempo em torno da Enterprise e da Ave de Guerra Romulana está relativo ao tempo experimentado por Picard, Deanna, Geordi e Data no Explorador. O conceito e o efeito de níveis do tempo diferentes são similares episódio “Ao Piscar de um Olho” na Série Clássica - TOS. No episódio de TNG os níveis do tempo são um fenômeno físico, e os efeitos da interação entre os níveis diferentes do tempo têm que ser considerados neste nível.

 

Algumas inconsistências foram observadas devido a interação da tripulação nos diferentes níveis de velocidade, porem a pior inconsistência se refere aos Computadores da Enterprise. Todo o equipamento encontrava-se no nível de velocidade lento, então o computador lento deveria necessitar de muito mais tempo (ao nível normal) até que qualquer coisa fosse indicada em seus painéis. Os escritores poderiam ter evitado essa inconsistência retardando os tempos de resposta dos LCARS da nave.

 

"Parallels" - Paralelos - 7a Temporada

Esta é uma das histórias mais fascinantes de Jornada nas Estrelas. O Ten. Worf é atirando em um universo paralelo. Todo o episódio tem como linha mestra o tema de realidades paralelas, quando temos apenas a viagem no tempo no final do episódio como um aspecto secundário. A viagem no tempo serve apenas para retornar a Linha de Tempo original em “nosso” universo que seria alterado de outra maneira pela ausência provisória de Worf, ou com a presença de um outro Worf.

 

"Firstborn" - Primogênito - 7a Temporada

Alexander filho de Worf volta no tempo para tentar modificar o seu próprio destino de um influente diplomata e pacificador para um verdadeiro guerreiro Klingon.

 

Não fica claro no episódio a conseqüências e as mudanças na Linha Temporal com a presença do velho Alexander no passado. O paradoxo de primeira geração é completamente evidente, considerando que Alexander novo estaria advertido e provavelmente não viajaria para trás a tempo nos anos futuros. Apenas fica claro a mudança de comportamento de Worf com a pequena visão do futuro, mas o que foi realmente mudado na Linha Temporal fica em aberto.

 

"All Good Things" - Todas as Coisas Boas - 7a Temporada

Q é conhecido pelas suas fantasias, e naturalmente é ele quem sempre arranja as confusões e viagens no tempo. Desta vez ele transfere arbitrariamente o Cap. Picard uma vez para o futuro e depois outra para o passado seqüencialmente, envolvendo três períodos de tempo distintos. Porém Picard é sempre transferido para assumir seu próprio papel nos diferentes períodos de tempo, e altera seus comportamentos no passado e no futuro. As ações de Picard no passado não têm nenhuma influência no futuro, os três períodos de tempos estão isolados da continuidade de uma Linha Temporal. Porém, as ações do capitão no futuro afeta o passado. Mais uma vez não fica claro se estamos pulando entre apenas simulações criadas por Q, ou se realmente existe o deslocamento temporal. Parece que Q emprega todo seu conhecimento possível para causar a Anomalia de anti-tempo, que destrói toda a humanidade no passado, responsabilizando somente o Cap. Picard por sua criação. Concluo que Picard era somente uma marionete nas fantasias altamente boladas por Q, entretanto, apesar de tudo o capitão da Enterprise fez o seu trabalho.

 

 

Deep Space Nine:

 

"Past Tense" - Passado Imperfeito - 3a Temporada

Um acidente de transporte atribuido a presença de partículas Chronitons do dispositivo de camuflagem da USS Defiant, manda Sisko, Bashir e Dax para o ano de 2024.

 

Sisko observa o calendário e percebe que faltam poucos dias para as famosas "Revoltas de Bell", que ocorreram naquele exato local. O comandante diz a Bashir que este foi um dos mais violentos conflitos civis da história americana. Os residentes de campos de concentração de pobres tomaram o controle do centro de triagem e fizeram os funcionários de reféns. As autoridades, acreditando na morte dos reféns, entraram no local na marra e produziram a morte de centenas de residentes durante a operação. Só que os reféns nunca foram feridos, pela intervenção de um residente, de nome Gabriel Bell, que sacrificou a sua vida para que nada acontecesse a eles. A nobre morte de Bell produziu uma verdadeira revolta dentre a população americana, que levou a profundas mudanças sociais.

 

Mas Sisko acidentalmente causa a morte de Gabriel Bell, e assume sua identidade para manter a linha temporal no seu caminho normal. No final eles conseguem voltar para o século 24. Um enredo bem escrito com algumas viagens no tempo e com um enfoque social bem direcionado.

 

"Visionary" - Visionário - 3a Temporada

Miles O'Brien sofre de um acidente de radiação causados por isótopos delta. Ele começa a ter "saltos" para o Futuro em vislumbra a si mesmo morto e a estação destruída. Depois descobre-se que os saltos são provocados por emissões de tetryon de um singularidade  quantum do Núcleo de Dobra de uma Ave de Guerra Romulana camuflada. No ultimo salto um Miles O'Brien do futuro retorna para o passado.

 

Este episódio implica paradoxos múltiplos, a menos que nós supusermos que as linhas de tempos de saltos diferentes estão isoladas entre si, ou que são realidades paralelas. Tomando por hipótese que existam infinitos universos paralelos que, devido a um sempre presente processo de "escolhas" (em todos os níveis e mesmo do que chamamos de "acaso") no "interior" de cada um deles, dão origem individualmente a uma infinidade de outros universos paralelos. Em um processo contínuo. Somente desta maneira é possível que O'Brien impeça sua própria morte, o que ocorreria de qualquer maneira em um linha de tempo predestinada e contínua.

 

 

"Little Green Men" - Homenzinho Verde - 4a Temporada

Quark, Nog e Rom estavam numa nave Ferengi, levando Nog para a Academia da Frota Estelar quando eles sofrem um acidente temporal, que os joga na cidade americana de Roswell. Eles são capturados pelo exercito dos Estados Unidos participando do que seria o famoso acidente de Roswell. A viagem no tempo proporcionou o que se poderia chamar de uma interessante comédia Ferengi, além dos velhos  clichês dos militares pensarem somente numa invasão alienígena e os cientistas simpatizarem com os pobres aliens e ajudá-los na fuga.

 

 

"Accession" - Ascensão - 4a Temporada

Um profeta Bajoriano ferido - Akorem Laan - entra na Fenda Espacial bajoriana com sua nave veleira em torno de 2172. Suas feridas são curadas pelos Profetas, e Akorem emerge apenas 200 anos de mais tarde de seu tempo, possivelmente por causa de um “erro” dos Profetas, que não estão cientes da natureza linear do tempo. Agora no século 24, Sisko e Akorem disputam quem é o Emissário, e eles concordam em ir a Fenda Espacial deixar os Profetas decidirem. Quando Akorem entende que não é o Emissário, concorda ser mandado para trás no tempo para a época que encontrou a Fenda Espacial.

 

Os Profetas prometeram mandá-lo para o passado saudável, mas sem as memórias de qualquer coisa que aconteceu. A Linha de Tempo foi mudada de qualquer jeito, pois Akorem termina um poema que Kira recordava estar incompleto. Fica uma pergunta no ar:  porque todos os bajorianos não deveriam estar ciente da história agora modificada? Mas como Sisko mesmo sugeriu, os Profetas pode intencionalmente ter deixado esta pequena descontinuidade.

 

"The Visitor" - O Visitante – 4a Temporada

Em 2372 a Fenda Espacial Bajoriana gerou um fenômeno de inversão, este fenômeno somente ocorre uma vez cada cinqüenta anos. O Capitão Sisko levou a USS Defiant para observar o evento. Durante a observação uma situação da emergência se formou quando o núcleo de dobra da Defiant se tornou crítico. Capitão Sisko e seu filho Jake foram abatidos por uma descarga da energia aparentemente matou o Capitão.

 

Alguns meses após o acidente, Jake viu seu pai aparecer momentaneamente em seu quarto antes de desaparecer outra vez. Jake pensou que fosse um sonho, mas alguns meses depois viu outra vez seu pai. Esta vez podia falar e até tocar nele. A tripulação da Estação conseguiu fazer um exame na enfermaria, quando foi encontrada uma assinatura temporal da época do acidente. Infelizmente, Sisko desapareceu uma vez outra vez apesar de todas as tentativas de impedir.

 

E assim foram se passando os anos e o Capitão Sisko aparecia para Jake numa Linha Temporal em que Jake, para salvar seu pai se tornou um físico especialista em subespaço. Por fim ele descobre que ele e o pai foram interligados por um laço temporal que de tempos em tempos arrancava o Cap. Sisko de seu tempo e o trazia para a linha temporal em que Jake experimentava.

 

O único jeito de cortar esse laço temporal seria com a morte do agora idoso Jake, e ele se envenena, morrendo nos braços de seu pai, após avisá-lo de como evitar o acidente. O capitão Sisko retorna imediatamente ao acidente original, onde evitou com segurança a explosão da energia. Com este ato a Linha Temporal alternada criada por sua morte foi eliminada. Este é um dos mais belos episódios de DP9.

 

"Trials and Tribble-ations" – Outras vez com os pingos – 5a Temporada

Este episódio é parte da comemoração dos 30 anos de Jornada nas Estrelas e pelo seu enredo e montagem ele já nasceu um clássico. Logo no inicio descobrimos que o Cap. Kirk é considerado um dos maiores violadores da linha temporal para a Federação.

 

A viagem no tempo neste episódio é proporcionada pelo Orb do Tempo, e este poderia ser um sinal que os protagonistas realmente estão guiados e protegidos pelos Profetas. A missão é voltar ao passado e impedir que o Klingon Arne Darvin, modificado geneticamente para parecer humano, promova mudanças na Linha de Tempo a partir dos eventos ocorridos na Estação Espacial K-7. Esta Missão é bem sucedida pela tripulação sem comprometer a linha temporal, e o Cap. Kirk é salvo sem mesmo perceber. Os eventos deste surpreendente episódio são completamente consistentes com os eventos apresentados no episódio de TOS: “Problemas aos Pingos”. A tecnologia criada de recomposição de atores atuais em filmes antigos para o filme “Forrest Gamp”, foi muito bem utilizada trazendo momentos e situações inesquecíveis.

 

"Children of Time" – Crianças do Tempo – 5a Temporada

A tripulação da USS Defiant é surpreendida quando descobre um planeta que é habitado por seus próprios descendentes de um passado mudado. As “crianças do Tempo” sabem que quando a tripulação tentar deixar o planeta, a Defiant cruzará uma barreira temporal, e a nave será jogada para trás no tempo cairá novamente no planeta, não existindo nenhuma possibilidade de escapar ou resgate. A grande questão é aceitar a curso desta linha temporal a fim de preservar os descendentes (seus filhos) continuem vivendo no planeta, ou tomar medidas para evitar o acidente e voltar para casa. Sisko decide deixar as coisas acontecerem naturalmente e ordena um curso para a barreira temporal. Entretanto, a versão mais velha de Odo, que passou todo o tempo preso no planeta e que sofreu com a morte de Kira sem tratamento médico, consegue impedir a viagem no tempo. A história é alterada para uma nova Linha Temporal, onde a pequena colônia no planeta cessa de existir.

Este episódio se caracteriza por uma mistura estranha e inconsistente de conceitos de causalidade. O fenômeno impar de quebrar um laço existente de causalidade não pode ser resolvido. A decisão de Sisko de deixar o curso dos acontecimentos se realizar também foi altamente inconsistente com respeito a três aspectos:

 

1 - De uma perspectiva ética é equivalente a abandonar seus deveres e a família intencionalmente, e condenar seu primeiro oficial a uma morte sofrida. Além disso, ordena que seus companheiros aceitem e façam o mesmo.

2 - O fato da tripulação ter agora o conhecimento sobre seu futuro no passado certamente mudará a história do planeta, considerando várias as possibilidades de relacionamentos entre homens e mulheres, que não podem ser controlados, e que poderiam formar casais de uma maneira completamente diferente. Neste caso, os descendentes conhecidos poderão nunca vir a existir e o sacrifício da tripulação da Defiant em favor deles seria inútil.

3 - Mesmo se considerarmos que a Linha de Tempo com a USS Defiant perdida no planeta seja a original, este fato envolve uma viagem no tempo, o que não seria "normal" no curso natural do tempo. Nestes casos, geralmente a decisão correta seria sempre impedir a viagem no tempo para que seus efeitos sejam evitados ou minimizados.

 

"Wrongs Darker than Death or Night" – Erros tão Escuros Quanto a Morte ou a Noite – 6a Temporada

A viagem no tempo de Kira é guiada pelo Orb do Tempo e conseqüentemente pelos Profetas. Não se menciona como os Profetas fazem para proteger a linha de tempo ou pelo menos reduzir os danos possíveis. Kira teria bastante possibilidades de alterar a história, a partir do encontro com sua mãe e também com ela mesma como uma criança. Finalmente, ela tenta matar Dukat e sua mãe, e não está claro se os Profetas evitariam a explosão da bomba, se Kira não tivesse feito. É possível que a viagem no tempo de Kira conduz a um passado isolado ou a uma "simulação do passado", o qual não teve nenhum impacto no presente. Ainda sim, não é muito frutífero discutir as potencialidades de seres supernaturais que existem fora do tempo normal e podem manipular o tempo quando  interessa a eles.

 

"Time's Orphan" – Órfã do Tempo – 6a Temporada

A menina de 8 anos Molly O'Brien cai em um portal do tempo num planeta estranho e viaja 300 anos ao passado. A tripulação da Estação DS9 conseguiu reativar o portal para trazê-la de volta. Entretanto, devido a uma instabilidade no campo temporal, Molly vêm para casa 10 anos atrasada sendo uma menina de 18 anos, que passou esses 10 anos de sua vida sozinha em um planeta inabitado e selvagem.

 

Com medo de acontecer algo novamente com a menina, seus pais decidem não tentar alterar outra vez a Linha Temporal e tentam adaptá-la novamente a vida em comunidade dentro da Estação DP9. Com o insucesso decidem finalmente mandá-la de volta ao passado para continuar sua vida. Porém desta vez o portal do tempo trabalha corretamente e a jovem Molly viaja a 300 anos em vez dos 290 anos pretendidos. Neste momento Molly encontra-se com ela mesma ainda uma menina pequena, e a convence de cruzar o portal do tempo para o futuro. No mesmo instante, a Molly de 18 anos desaparece, pois com o retorno da menina pequena ela nunca irá existir nesta Linha Temporal.

 

 

Voyager:

 

"Parallax" – Parallax – 1a Temporada

A USS Voyager recebe um pedido de socorro de uma nave e se vê involuntariamente presa dentro do horizonte de eventos de uma singularidade quântica Tipo-4. Cada tentativa de fugir conduz mais para dentro do horizonte de eventos, ou, mais precisamente, a USS Voyager realmente não sai do lugar, mesmo quando a nave parece estar viajando em velocidade de dobra. Uma segunda nave é identificada como sendo uma outra Voyager, provavelmente “uma reflexão temporal” de um outro período de tempo. Embora não existiu nenhuma viajem no tempo, predestinação é considerada, pois o pedido de socorro original que incentivou a aproximação da nave era da própria USS Voyager.

 

Entretanto, é altamente improvável que uma singularidade quântica ou um Buraco Negro tenham os efeitos mostrados como no episódio, nem no universo Star Trek ou no mundo real. Um horizonte de eventos é definido como uma área circular em torno do Buraco Negro onde toda energia ou massa esteja presa definitivamente, mas somente está idéia básica é usada neste episódio.

 

O problema foi resolvido quando Torres sugeriu que o estava acontecendo era uma imagem atrasada no tempo, refletido fora do horizonte de eventos da singularidade. Sugeriu que se fosse possível encontrar uma “rachadura” no horizonte de eventos poderiam escapar. Janeway sugeriu que a própria Voyager tivesse feito a tal “rachadura” quando entraram na singularidade, e concordaram que as partículas de dobra poderiam tornar a “rachadura” visível. O defletor principal foi usado para emitir as partículas, mas a “rachadura” encontrada era muito pequena para a nave passar. Eles usaram uma nave auxiliar para emitir um feixe de Dekyon para expandir a “rachadura”.

 

"Time and Again" - Mais uma Vez - 1a Temporada

A USS Voyager chega a um planeta cuja superfície foi devastada completamente por uma explosão, e nenhuma vida existe mais. No solo do Planeta, a Capitã Janeway e o Ten. Paris desaparecem através de uma brecha no subespaço e viajando no tempo para momentos antes da explosão quando a população ainda está viva. Eles são informados que as Usinas de Força do planeta empregam a energia polárica, energia essa associada a altos riscos mortais. Eles então se juntam a um grupo de radicais que planejam se infiltrar numa Usina a fim protestar contra o uso desta energia.

 

Porém não é o ato de protesto nem um erro operacional a causa da explosão da Usina, mas a tentativa de resgate de Janeway e Tom, feita pela tripulação através de um túnel subespacial que desestabilizou a fonte de força polárica. Assim realmente foi a tripulação da USS Voyager, que foi involuntariamente responsável para o desastre planetário. Este episódio parece estar baseado em uma Linha Temporal predestinada, pois o efeito da viagem no tempo é observado antes de quando a viagem realmente ocorre. Entretanto, se a Linha Temporal fosse realmente predestinada, todos os eventos seriam imutáveis, e nem o planeta nem os dois oficiais poderiam ser salvos. Entretanto, a Linha Temporal é modificada evitando a explosão, e desta forma quebrando a seqüência de eventos “predestinados”, surgindo uma nova Linha Temporal onde a USS Voyager encontra um planeta intacto, e nem se lembra da Linha Temporal fatal.

 

"Eye of the Needle" - O Buraco da Agulha - 1a Temporada

Harry sonda a região buscando anomalias espaciais e detecta uma Fenda Espacial (o conceito conhecido pelos cientistas como "Buraco de Minhoca") o que faz a Capitã Janeway alterar o curso da USS Voyager para investigar.

 

A Fenda Espacial deste episódio conduz ao quadrante alfa, porém também conduz para trás no tempo ao ano de 2351. Ao capitão Romulano foi recomendado que mantenha seu encontro com a USS Voyager em segredo, até que a nave realmente desapareça em 2371, e depois entre em contato com a Frota Estelar. A capitã Janeway insiste neste acordo porque Voyager tornou-se importante para a história do quadrante delta. A possibilidade de um paradoxo não é mencionada nesta conexão. O capitão Romulano provavelmente manteve sua promessa, e a Linha Temporal não foi mudada quando o romulano retornou. Infelizmente Tuvok encontrou um registro de que o romulano morreu em 2367 antes da época certa que poderia informar a Federação sobre USS Voyager. A trama foi interessante bem construída, sendo considerado um dos melhores episódios da primeira temporada de Voyager.

 

"Non Sequitur" - Non Sequitur - 2a Temporada

Harry está ainda no presente, mas é obviamente uma outra realidade em que não está a bordo da USS Voyager, mas em São Francisco onde trabalha na construção de um novo protótipo de Explorador, e com ele também Tom permaneceu na terra. Harry descobre que sua nave auxiliar da Voyager entrou em uma “dobra temporal de inversão na matriz do espaço-tempo”, ou simplesmente um fluxo temporal, e este acidente alterou a história. Assim ele não se encontrava em uma realidade paralela (tal como Worf em TNG: “Parallels”), mas em uma outra Linha Temporal. Harry encontrava-se protegido das mudanças temporais (um conceito extremamente familiar e repetitivo em FC), pois é a única pessoa a saber sobre a Linha Temporal antiga.

 

Com o objetivo de retornar a USS Voyager, Harry tem que encontrar o fluxo temporal e recriar o acidente. O ser alienígena (Cosimo) informa a Harry que o fluxo temporal percorre toda a galáxia, assim pode ser alcançado com um Explorador no setor 001. Entretanto, o ser alienígena não pode dar nenhuma garantia de sucesso, e Harry poderia cair em qualquer período de tempo no passado ou no futuro. Harry e Tom conseguem reproduzir o acidente, mesmo com o Explorador danificado, e Harry viaja para o passado ao instante exato em que causou a primeira mudança da Linha Temporal.

 

"Future´s End" - Fim do Futuro - 3a Temporada

Este episódio tem uma trama totalmente fraca e insustentável, além de mal elaborada. Uma nave temporal da Federação do século 29 volta ao século 24 para destruir a USS Voyager, o que já seria um absurdo, além do fato da nave Aeon apanhar da Voyager, e com isso as duas naves indo parar na Terra do século 20 no ano de 1996.

 

O Cap. Braxton cai na terra umas décadas antes e é derrotado por um hippie que rouba sua nave e se torna uma versão estilizada de Bill Gates, sem comentários. Depois de muitas confusões a USS Voyager evita a destruição do Futuro e volta para o século 24 no quadrante delta. O episódio tem muita ação e cenas de humor, mas não passa de um episódio pobre para levantar audiência.

 

A destruição da nave temporal com Starling a bordo deveria conduzir a um paradoxo, pois quebra definitivamente a Linha Temporal predestinada. Entretanto, uma Linha Temporal final emerge em qual o futuro é mudado, mas não o passado, como se não houvesse nenhuma casualidade entre os fatos.

 

"Before and After" - Antes e Depois - 3a Temporada

Kes começa viajar para trás no tempo quando o Doutor (EMH) a põe numa câmara biotemporal para evitar sua morte antecipadamente, porém devido a contaminação com chronitons sofrida por Kes durante um ataque Krenim a alguns anos, este tratamento é a causa para seus pulos do tempo. As ações de Kes no seu presente parecem não ter nenhum efeito no seu futuro respectivo. Se não o doutor que sabia sobre os pulos do tempo e também a própria Kes poderia simplesmente evitar o tratamento biotemporal no futuro e conseqüentemente causar um paradoxo.

 

A grande jogada deste episódio é que as seguidas viagens no tempo levam Kes para seu próprio passado, dentro de seu próprio corpo, cada vez mais novo, assim que não é um problema unicamente físico, mas também biológico. Toda a tentativa de explicar este fenômeno é muito difícil, pois não é possível a transferência da matéria, mas a consciência de Kes é transferida durante suas viagens. Este fato levanta a pergunta se a consciência é realmente algo que possa ser removida ou substituída. O Cap. Picard tem experiências similares em TNG: “Tapestry” e TNG: “All Good Things”, mas suas viagens no tempo foram arranjadas por Q, e não estão claras se foram completamente reais.

 

"The Year of Hell" - Ano Infernal - 4a Temporada

Foi um dos melhores episódios de Voyager sendo muito bem elaborado, e mesmo o “reset” do final não atrapalha a diversão. Por causa de uma arma temporal dos Krenim, a USS voyager passa literalmente um ano infernal, com a nave sendo destruída até ficar sucateada, e com boa parte da tripulação morta. Mas a destruição da arma Kremin restabelece a linha temporal ao seu fluxo normal.

 

Tudo começa quando um cientista Krenim cria uma arma capaz de apagar os eventos chaves de uma determinada Linha Temporal a fim criar outro que seria mais favorável aos usuários. Esta arma, construída em uma nave espacial temporal, foi usada por seu comandante Annorax em uma tentativa de restaurar o império Krenim antes de ter sido derrotado por uma raça inimiga.

 

Quando naves Krenims encontram a USS Voyager em uma das Linhas Temporais alteradas, estas naves do império foram equipadas com torpedos Chronatons, capazes de penetrar no sistema de escudo da USS Voyager. Durante a passagem da Voyager pelo seu território a caminho de casa, os Krenims lançaram vários ataques, infligindo danos consideráveis na nave da Federação. A USS Voyager respondeu construindo um sistema de escudo temporal, que acabou por isolá-los das mudanças adicionais na Linha de Tempo causada pela Nave Temporal Krenim.

 

Este fato introduziu uma variável inesperada nos cálculos do comandante Annorax. A Nave Temporal foi equipada com a tecnologia temporal  e os vários cálculos cuidadosos foram necessários para assegurar que a arma trabalhasse corretamente. A presença da USS Voyager temporariamente protegida gerava um fator aleatório constante nestes cálculos. Annorax atacou a USS Voyager, infligindo danos mais pesados, que fizeram com que finalmente que a nave fosse abandonada pela maioria de sua tripulação.

 

Após ter conseguido ser reparada e ter equipado alguns aliados com os escudos temporais, a USS Voyager liderou um ataque definitivo a Nave Temporal de Annorax. A nave foi destruída finalmente, e todas as Linhas de Tempo alteradas foram sumindo, restaurando a situação a Linha Temporal original.

 

 

"Timeless" - Timeless - 5a Temporada

Episódio dirigido por Levar Burton, foi um dos melhores episódios de Voyager. Logo no inicio descobrimos que a USS Voyager foi destruída anos atrás durante uma experiência com um motor quântico, que poderia levá-los para o quadrante alfa. Um erro de Harry Kin faz com que a nave caísse num planeta gelado, e apenas Harry e Chakotai chegam ao território da Federação em uma nave auxiliar.

 

Através de tecnologia Borg, extraída do corpo de Sete of Nine, e mais um roubo de tecnologia Borg do QG da Frota Estelar, eles tentam mandar um aviso para o passado. Desta forma, eles evitam a destruição da USS Voyager. Também vemos o Cap. La Forge em ação, como capitão da uma nave da classe Galaxy, tentando impedir Harry e Chakotai de enviar a mensagem ao passado e mudar a atual Linha Temporal.

 

 

"Relativity" - Relatividade - 5a Temporada

A USS Relativity, uma nave temporal da Classe Wells, conduzia algumas varreduras da Linha Temporal no século 29 e descobriu que uma arma disruptora temporal tinha sido implantada na USS Voyager em algum ponto de sua história. A arma ficou inativa e foi ativada em torno de 2375, destruindo a nave e matando todos a bordo. As varreduras detalhadas indicaram que estes eventos não estavam de fato na Linha Temporal Normal, e o capitão Braxton decidiu corrigir a situação.

 

Braxton escolheu recrutar Seven of Nine da própria Voyager a fim ajudar na operação. Diversas tentativas foram feitas de encontrar a posição exata da arma e a data em que foi implantada. Seven of Nine foi morta pelo menos uma vez durante esta operação, mas Braxton continuou a recrutá-la imediatamente antes da destruição final da USS Voyager.

 

Em uma das missões temporais Seven of Nine aparece na nave pouco antes dela ser lançada, encontrando-se com a capitã Janeway no dia em que ela veio a bordo. Seven of Nine pode encontrar o dispositivo em um dos tubos Jefferies, mas não pode determinar a data exata que foi posicionado antes de ser transportada. Em uma missão posterior Seven of Nine pode determinar que o disruptor temporal já estava implantado durante um ataque Kazon a USS Voyager em 2372. Infelizmente, teve que confessar sua identidade a capitã Janeway deste período. Janeway e Seven of Nine foram juntas ao tubo Jefferies, e descobriram que a arma foi colocada por ninguém mais do que o capitão Braxton.

 

Esta versão má de Braxton originou de um momento antes assumir a USS Relavity. Confessou que ficou irritado com a USS Voyager depois de ter que cancelar e corrigir diversos incidentes de contaminação da Linha de Tempo causados por Janeway. A gota d’água tinha sido quando Voyager o deixou encalhado na Terra do século 20 por diversas décadas. Com isso se tornou obsessivo em destruir a nave ainda no quadrante do delta. O Braxton do passado tentou escapar, mas acabou sendo capturado. A Linha Temporal foi extremamente poluída durante todo o processo.

 

Finalmente, a USS Relativity pode reparar a Linha Temporal e restaurar todos os eventos em sua seqüência apropriada. As duas versões do capitão Braxton foram reintegradas e o mesmo condenado por alteração deliberada da Linha Temporal.

 

 

 

O diagrama acima mostra a seqüência de eventos das várias incursões temporais. Cada incursão temporal gerou pelo menos uma nova Linha Temporal ligeiramente diferente. O diagrama mostra somente as três Linhas Temporais principais. Se fosse mais detalhado, seria ilegível, mas revelaria também que as pessoas viajaram freqüentemente a Linhas Temporais que não existiriam mais.

 

"Blink of an Eye" - Piscar de um Olho - 5a Temporada

Este episódio mostra um planeta em que o tempo passa em um piscar de olhos interagindo com o resto do universo, e em particular com a USS Voyager. Não se trata especificamente de uma viagem no tempo, mas algo relacionado a como a Linha Temporal transcorre em velocidades diferentes e suas inter-relações. Essencialmente, os problemas estão os mesmos que apresentados em episódios anteriores de TOS: “Wink of an Eye" e em TNG: “Timescape”, considerando os deslocamentos de freqüência que ocorrem com cada transição de uma velocidade temporal para a outra.

 

"Fury" - Fúria - 6a Temporada

Em 2376 Kes retorna a USS Voyager, e em uma atitude agressiva se dirige a Engenharia. Utilizando a energia do núcleo de dobra da Voyager, uma transtornada Kes viaja no tempo para um período cinco anos no passado, logo após a Voyager chegar ao Quadrante Delta. Sua intenção é destruir todos a bordo Voyager e fazer a Kes desse período voltar a viver em seu planeta natal (Ocampa). Ela está decepcionada com sua vida depois que deixou a USS Voyager e culpa Janeway e sua tripulação de a incentivar a desenvolver suas habilidades mentais. A Capitã Janeway do passado consegue matar a Kes do futuro. Quando a Kes do passado se recupera, Janeway pede sua ajuda para impedir que algo terrível lhe aconteça no futuro.

 

No presente quando novamente a Kes aborda a USS Voyager, todos já estão preparados para evitar a viajem temporal e a própria Kes grava uma mensagem para si mesma com objetivo de explicar a Kes do futuro o motivo de suas escolhas. A Kes desiste de seus objetivos e vai embora.

 

O paradoxo de primeira geração neste episódio é completamente óbvio: a futura Kes vai para o passado e é morta. Janeway, Tuvok e a própria Kes tem o conhecimento deste incidente. O problema lógico é que a viagem no tempo de Kes e o ataque Vidiiano não têm nenhum efeito no presente, e o mais notável é que Kes não aprende qualquer coisa com o fato. Como se nada tivesse acontecido, evolui para a mesma Kes malvada, com os mesmos planos de vingança. Isto somente pode ser explicado por uma limpeza de sua memória pelo Doc, pois senão o comportamento dela deveria ser diferente.

 

VOY: Shattered - 7a Temporada

Após o encontro com uma anomalia que emitia partículas chronitons a USS Voyager é atingida por uma descarga de energia que fragmenta a nave em vários períodos de tempo, tanto para o passado quanto para o futuro. Apenas Chakotay pode cruzar as barreiras temporais dentro da nave e circular pelos diversos períodos de tempo a bordo da nave, graças a um soro chroniton desenvolvido pelo Doc. Porém sua presença nestes períodos parece não contaminar a Linha Temporal, mesmo quando ele revela os acontecimentos futuros a Janeway e aos outros tripulantes antes do "reset final". Outro ponto importante se refere ao próprio Chakotay que encontra todo mundo menos ele próprio nos diversos períodos de tempo, além de não encontrar as duplicatas de seus amigos nos períodos de tempo diferentes. A solução encontra por Seven of Nine é coerente e ajuda a colocar as coisas de volta a Linha de Tempo original, fazendo do "reset final" algo plausível.

 

"Endgame" - Jogo Final - 7a Temporada

Considerado um dos melhores episódios de Voyager. Tudo começa na comemoração dos 10 anos de volta da USS Voyager que ficou perdida por 23 anos no quadrante delta. A Almirante Janeway decide voltar no tempo através de uma máquina klingon com tecnologia anti-borg para impedir a morte de muitos tripulantes, e dessa forma a linha do tempo é alterada. Eles conseguem plantar um vírus na coletividade Borg com conseqüências ainda desconhecidas.

 

O problema é o paradoxo de primeira geração, como em “Timeless”, Ou seja, o simples fato da Alm. Janeway conversar com a Cap. Janeway do passado e fazê-la mudar de curso e entrar a nebulosa, seria a suficiente para a velha Janeway ter sumido naquele momento já que os fatos futuros foram mudados. Existe uma viagem física no tempo quando a almirante Janeway vem do futuro mudar seu passado, porém sua existência se relaciona a continuidade de eventos futuros. Apesar deste paradoxo não resolvido ela foi bem sucedida, pois além de trazer a USS Voyager para casa, os Borgs sofrem uma derrota desastrosa e a Federação tem agora o conhecimento de uma tecnologia que não deveria existir pelos próximos 27 anos.

 

 

Enterprise:

 

"Broken Bow", "Cold Front" e "Shockwave" - 1a Temporada

Durante três temporadas a Série Enterprise teve como enredo base, a “Guerra Fria Temporal”, que foi segundo diversas fontes um dos principais fatores que ajudou a afundar a Série. Em "Broken Bow" somos apresentados aos Sulibans, com os soldados desta “Guerra Fria Temporal”, recebendo de ordens de um visitante de um futuro distante. Durante boa parte da Série não sabemos quem é visitante e o que exatamente ele deseja mudar na história. Porém, os Sulibans somente começaram a implementar suas melhorias genéticas com avanços tecnológicos vindos do futuro.

 

Já em "Cold Front" um Suliban chamado Silik salva a Enterprise de ser destruída por uma reação de cascata no reator de dobra, agindo outra vez a pedido do visitante misterioso do futuro. Por outro lado, somos apresentados a Daniels, um agente temporal da Federação do século 31, agindo disfarçado dentro da Enterprise para impedir Silik. A história inteira é ainda mais misteriosa no final do que no começo, assim é virtualmente impossível dizer se e como a história foi realmente alterada. Talvez estivéssemos olhando para uma Linha Temporal predestinada, onde Silik deveria sempre salvar a nave. Sua interferência pode ter permitido várias viagens adicionais da nave e finalmente ter ajudado na fundação da Federação.

 

Em “Shockwave” os Sulibans sabotam uma missão da Enterprise para o comando da Frota Estelar e o conselho vulcano suspender as viagens da NX-01. Daniels leva Archer para um futuro alterado, antes dele ser capturado pelos Sulibans, alterando a linha de tempo. Com o retorno de Archer ao século 22 com ajuda da tecnologia de Daniels deixada na nave, a linha do tempo é restaurada. Foi uma trama fraca que não convenceu. Para um agente protetor da linha do tempo, Daniels mostrou ser um grande trapalhão.

 

 

"Future Tense" - 2a Temporada

A Enterprise encontra uma pequena nave do século 31, que esta sendo disputada pelos Sulibans e Tholianos (ambos manipulados por facções da "Guerra Fria Temporal"), e os Vulcanos aparecem para ajudar, mas levam uma surra. Quando Tucker consegue o controle, acaba ativando uma baliza de emergência, e toda tecnologia do século  31 desaparece, volta para seu próprio tempo. A pergunta com este episódio é porque ninguém do século 31, principalmente Daniels ou um se seus colegas, viajam ao passado para recuperar a nave, ou não evitaram o piloto de fazer a incursão no passado. Este episódio apenas bagunça mais ainda a tal "Guerra Fria Temporal".

 

"The Expanse" - 2a Temporada

Os Xindis utilizando tecnologia do futuro atacam o Planeta Terra causando milhões de mortos sobre o pretexto que a Terra no futuro destruirá os Xindis. Curiosamente os Sulibans informam que a espécie Xindi foi a responsável pelo ataque à Terra, visto que era controlada por outra facção do futuro. Inicia-se a missão do terceiro ano da Enterprise que é encontrar os Xindi na Expansão Délfica, uma região do espaço onde as leis da física não são aplicáveis.

 

"Twilight" - 3a Temporada

"Twilight" é um episódio que pode facilmente figurar numa lista dos melhores de Jornada nas Estrelas em todos os tempos. O roteiro de Mike Sussman é tão redondinho, mas tão redondinho, que até o uso do famigerado botão de “reset" no final parece se sustentar aqui.

 

Archer adquire uma doença cerebral devastadora que o torna incapaz de comandar a nave Enterprise. A partir desse evento, cria-se uma nova Linha Temporal onde tudo dá errado na missão da NX-01. T'Pol é promovida a capitã, mas os esforços combinados de toda a tripulação não são capazes de evitar que os Xindis acionem sua arma letal e destruam a Terra. Depois dela, foi a vez de as colônias espaciais humanas serem erradicadas. Em doze anos, há apenas um punhado de humanos vivos no Universo.

 

Em primeiro lugar, Archer não tem uma disfunção qualquer. Ele sofre danos sinápticos no hipocampo que o impede de registrar novas memórias de longo prazo. Para todos os efeitos, o capitão sofre de uma versão futurista do mal de Alzheimer. Com sua amnésia seletiva, o capitão passa a ser uma peça praticamente inútil a bordo da Enterprise. Ele sempre precisa ser relembrado dos últimos eventos, desde o momento em que foi infectado pelos parasitas. Começa a se sentir desconfortável, mas luta bravamente para ser útil e ajudar a Enterprise em sua missão.

 

Por fim, temos uma conclusão convincente e dramática, em que Archer é curado (e não soa falso que ele seja curado também "no passado", uma vez que as criaturas infecciosas vivem num estado de contínuo fluxo espaço-temporal) numa batalha que leva à destruição da Enterprise e acorda, 12 anos antes, se recuperando de uma simples pancada na cabeça. A coisa é tão inteligente que podemos nos perguntar o que afinal vimos. Foi tudo um sonho de Archer, inconsciente o tempo todo na enfermaria da Enterprise? Ou foi algo que realmente aconteceu e depois foi expurgado da linha temporal, como tantas vezes vimos antes ocorrer em Jornada nas Estrelas?


A resposta imediata do telespectador é, evidentemente, a segunda. Mas pense de novo: o fato de que Archer faz vários pedidos a T'Pol e chega até a dizer que ela daria uma boa enfermeira faz crer que, mesmo que seja num nível subconsciente, ele tenha guardado alguma memória dos eventos. Isso só seria possível caso toda a ação tivesse acontecido apenas na cabeça dele, não numa linha do tempo alternativa que, naquele momento, nem havia acontecido. Qual é a verdade então?

 

"Carpenter Street" - 3a Temporada

Este Episódio foi uma bobagem sem tamanho. O Agente Daniels recrutando Archer no século 22 para deter um grupo de Xindis no século 21 é absurdo. No mínimo Daniels e seus agentes é que deviam ir para o passado deter os Xindis. A trama não se sustenta, e torna os Xindi muito mais poderosos, pois poderiam viajar no tempo com a ajuda de seus aliados, totalmente esquecível.

 

"Azati Prime" - 3a Temporada

O Archer encontra-se na USS Enterprise-J, 400 anos no futuro, num encontro com Daniels. Ao contrário de “Shockwave”, nesta história a linha do tempo não é alterada porque Archer deixou o passado, embora Daniels ratifique a importância do capitão para a fundação da Federação. Algo que todos gostaríamos de saber, quando Daniels aparece, é o motivo pelo qual ele não tenta preservar ou restaurar sua versão da história. Várias vezes ele teve oportunidade de ajudar a iniciar um diálogo entre os Xindis e a tripulação da Enterprise.

 

Também é revelado neste episódio que os Construtores das Esfera, sabendo que seriam derrotados pelo Federação no século 26, inventaram que os terráqueos iriam destruir no futuro o planeta natal Xindi para forçá-los a destruir a Terra. Esta é uma incursão no passado gerando um paradoxo clássico de primeira geração.

 

"E²" - 3a Temporada

O tema básico deste episódio é o paradoxo clássico de predestinação, muito parecido com o episódio de DS9: “Children of Time”. Neste a Enterprise 1 entra em um corredor subespacial e a nave é lançada 117 anos para trás no passado. Mas realmente a Enterprise 2 aparece antes da Enterprise 1 tenha a possibilidade entrar no corredor pela primeira vez. Ou seja, o efeito existindo antes da causa. Fica sempre a pergunta: por que a Enterprise 2 não desapareceu imediatamente quando se revelou à Enterprise 1. O simples conhecimento sobre o futuro mudaria quase inevitavelmente este futuro. Se não é para desaparecer, a Enterprise 2 deveria pelo menos, sofrer mudanças significativas, porque tudo que acontece na Enterprise 1 afetará a nave, ainda mais quando lutarem.

 

Em “E²” ninguém supõe que a Enterprise 2 desapareceria uma vez a situação foi consertada e a Enterprise 1 não viajou para o passado. Ao contrário, Archer espera que a outra nave os siga pelo corredor. Entretanto, esta suposição evita convenientemente a decisão problemática de manter a Enterprise 2 e os descendentes a bordo, ou manter a Enterprise 1 do século 22.  A pergunta final é se a Enterprise 2 desapareceu realmente, ou se a nave foi destruída pelos aliens do corredor?

 

"Zero Hour" e "Storm Front" - 4a Temporada

Em “Storm Front”, a Enteprise NX-01, vai parar na Terra durante a segunda guerra mundial com os Estados Unidos sendo invadido pelos nazistas, por causa de alterações causadas por mais uma facção temporal. Archer e sua tripulação conseguem encerrar a "Guerra Fria Temporal", e restabelecer a linha temporal ao seu fluxo normal. A trama não se sustenta e nem faz muito sentido, mas pelo menos com o fim desse arco Manny Coto tentou consertar a Série, mas infelizmente já era tarde.

 

 

Filmes par o Cinema:

 

“Jornada nas Estrelas 4 - A Volta para Casa” (1986)

A terra estava sendo devastada por uma sonda alienígena, mas Spock descobre que na verdade à sonda tenta se comunicar com as baleias que não existem mais no século 23. Com uma Ave de Rapina Klingon, eles voltam ao ano de 1986 utilizando a técnica do "Estilingue" para atingir uma dobra temporal, onde conseguem as baleias após muitas confusões. Salvam a terra e recebem uma nova USS Enterprise com a denominação NCC-1701-A. Um dos melhores filmes de jornada e com uma mensagem ecológica bem construída.

 

Apesar do excelente filme temos algumas incoerências quanto a questão temporal: A tripulação não toma nenhum tipo de cuidado especial para não contaminar a Linha Temporal, com isso produzem muitos  paradoxos devido a sua mera presença e a suas ações. O erro mais grave foi revelar a fórmula do alumínio transparente, que certamente iria alterar a história e produzir um paradoxo. Além disso, o phaser de Chekov e o seu comunicador permaneceram no passado, e na cena inesquecível do hospital onde uma paciente recupera um de seus rins e outros “milagres” são produzidos por McCoy, fatos estes que certamente introduziram conseqüências na Linha Temporal. Finalmente, a Dra. Gillian Taylor que poderia vir a ter descendentes, deixa século 20 sem que se considere as conseqüências no futuro.

 

“Jornada nas Estrelas 7 – Gerações” (1994)

Foi uma produção apenas regular. A trama gira em torno da obsessão do cientista Soran de voltar para o fenômeno temporal denominado Nexus e estar novamente com sua família, que foi morta pelos Borgs. Dentro desse fenômeno, todos vivem dentro de um mundo maravilhoso e podem viajar para qualquer lugar em qualquer período de tempo. Ou seja o Nexus pode fazer tudo, algo que é muito conveniente para os roteiristas.

 

Picard e Kirk escolheram o pior instante possível para deixar o Nexus e retornar à realidade, justamente qaundo Soran estava com seu dedo na tecla de lançamento. Se fosse verdade que os dois poderiam ter viajado para qualquer lugar em qualquer período, poderiam ter retornado, por exemplo ao Observatório de Amargosa.

 

Este enredo não empolga embora tenha um forte apelo sentimental embutido. A seqüência de destruição da USS Enterprise-D até que é legal, mas também fica devendo. O que de fato estraga o filme é a morte do Cap. Kirk. Ver os dois capitães Kirk e Picard em ação foi sensacional, mas poderiam ter deixado Kirk vivo e sugerir que ele iria ajudar Spock em Romulus. Este teria sido um final mais digno para o famoso Cap. Kirk.

 

“Jornada nas Estrelas 8 - Primeiro Contato” (1996)

Embora tenha sido um bom filme de ação e o melhor da Nova Geração nos cinemas, teve um enredo que não se sustenta conforme já foi comentado acima.

 

 

 

Como podemos ver, a franquia de Jornada nas Estrelas teve muitas viagens temporais no currículo e às vezes os roteiristas viajaram nos enredos. Mas todos nós gostaríamos de estar no lugar deles e rever bons momentos do nosso passado, ou descobrir nosso futuro.

 

 

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Artigo Por:
Guilherme da costa Radin

grborgten@yahoo.com.br

 

Revisto e Atualizado Por:
Alm. MDaniel - USS Venture NCC 71854

ussventure@uol.com.br

Montagem e Arte Final:
Alm. MDaniel - USS Venture NCC 71854

Fontes:

Wikipédia, a enciclopédia livre!

http://pt.wikipedia.org/wiki/clonagem

 

Ex Astris Scientia - Bernd Schneider's Star Trek Site

http://www.ex-astris-scientia.org/

 

Marcus Valério XR

http://www.xr.pro.br/

 

Daystrom Institute Thecnical Library

http://www.ditl.org/index.htm?list=/listtia.php

 

Site Oficial de Star Trek

http://www.startrek.com

 

TREKBRASILIS

http://www.trekbrasilis.net/

 

 

 

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