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Continuando a série de publicações de artigos técnicos e ficcionais sobre os diversos conceitos tecnológicos apresentados dentro do Universo de Jornada nas Estrelas. Desta vez enfocaremos a Tecnologia da Camuflagem ou simplesmente a Invisibilidade.  

Estes artigos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas uma orientação aos fans da série, em uma linguagem acessível todos, sobre as diversas  tecnologias apresentadas, que aos poucos estão se mostrando ser viáveis em nosso próprio universo.

A idéia é de fornecer um conteúdo técnico informativo, sua aplicabilidade no Universo de Jornada nas Estrelas, não somente de pela Federação como pelas demais raças, e em que ponto estão os estudos que possibilitarão que essa tecnologia possa vir a ser aplicada em nosso futuro.    

Este artigo foi escrito pelo nosso colaborador Guilherme Radin, e inicia com as características técnicas básicas da Camuflagem, sua utilização em outras séries e filmes para o cinema, a camuflagem no Universo de Jornada nas Estrelas e termina com um boa notícia sobre a que passo estamos para conseguir a invisibilidade nos dias atuais.

Este artigo foi elaborado com o auxílio de uma pesquisa em diversas fontes disponíveis, em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final do artigo.

Cap. MDaniel

USS Venture NCC 71854

A Camuflagem ou Invisibilidade
     

   

Muito explorada pela ficção científica, a invisibilidade seria a capacidade que alguém ou algo teria de não ser visto nem detectado, pelo menos no espectro eletromagnético referente a luz visível e também por radares ou sondas inimigas. Nós vemos as coisas porque a luz é refletida por elas, no caso de algo ou alguém invisível, de alguma forma, não há reflexão da luz e, portanto, há invisibilidade.

São a absorção, reflexão e retração os fenômenos básicos que ocorrem na iluminação de um objeto é a partir deles que a luz deve ser desviada do objeto para torná-lo invisível. Normalmente são continuamente explorados literatura de ficção, cinema, quadrinhos e TV dois tipos principais de Invisibilidade, a Invisibilidade Físico-Química e a Invisibilidade Fotônica ou Eletromagnética.

 

A Invisibilidade Físico-Química ocorre quando são alteradas as propriedades das substâncias em sua estrutura física-orgânica de um indivíduo. Ou seja, devido a mudanças internas no corpo do indivíduo ele não refletiria a luz e se tornaria invisível. Este conceito aplica-se somente a seres vivos.

A Invisibilidade Fotônica ou Eletromagnética é obtida normalmente através de um mecanismo ou dispositivo que geraria um campo energético que desvia ou refrata a luz de modo a tornar algo que estiver dentro deste campo invisível, seja uma pessoa ou uma Nave Estelar.

 

Este é o conceito de Invisibilidade das Naves Espaciais Camufladas em Jornada nas Estrelas, um vez que apresentam uma certa distorção à medida em que vão ficando mais e mais transparentes, o que poderia ser o resultado de um breve ajuste do dispositivo que gera o campo. Além disso afetam não apenas a luz, mas outras ondas eletromagnéticas, por isso são indetectáveis pelos sistemas de sondagem das outras naves.

 

 


A Invisibilidade na Ficção Científica:

 

Não podemos tocar neste assunto sem mencionar a obra prima do gênero “O Homem Invisível” (1897) de Herbert George wells.

 

No livro, o cientista Dr. Griffin cria um meio de ficar transparente, mas o processo se torna irreversível, e ele vai ficando perturbado, conforme suas tentativas de reverter o processo falham.

 

A obra foi adaptada para o cinema com primor em 1933, e depois só teve adaptações fracas, até o recente “O Homem Sem Sombra”, que resgatou os elementos clássicos.

 

Na série babylon5, os Shadows tem esta tecnologia, e o jogo Rebel Assult 2, mostra que o império galáctico, desenvolveu um Caça Tié com invisibilidade, que foi batizado de Tié Phantom.

 

A invisibilidade também já foi mostrada através de magia, como uma capa e um anel utilizado pelos Hobbits em Senhor dos Anéis (livro e filmes).

 

Na serie Arquivo X, durante à quarta temporada,um personagem passou pelo que se chamou de “invisibilidade psíquica”, pois ele não podia ser visto diretamente, apenas através de filmagens ou fotografias. Seria uma invisibilidade psicológica, onde ocorreram alucinações que diminuíram a percepção da realidade.

 

De acordo com a obra “O Homem Invisível”, de Wells, a invisibilidade ocorre mediante as seguintes condições:

  

Na década de 1950, foi produzida uma serie fraca de “O Homem Invisível”, mas vinte anos depois surgiu uma nova serie, que retomou alguns dos conceitos originais. Desta vez é o cientista Daniel Westin que fica encrencado, mas ele não sofre nenhuma loucura mental, como ocorreu no livro. Ele usa seu poder de forma altruísta, como um super-herói.

 

Na década de 1990 foi produzida à comédia “Memórias de Um Homem Invisível”, com Chevy Chase. Ele passa à ser perseguido pelo governo que queria usar suas habilidades adquiridas num acidente. No longa “O Homem Sem Sombra”, o cientista ficou invisível de forma sensacionalista, e um exagero de efeitos especiais, que ficou grotesco. Mas o cientista era bem fiel ao livro, inclusive ele ficou louco e assassino.

 

Existem uma infinidade de adaptações que utilizam à invisibilidade ou personagens com esse poder, como Sue Richards do Quarteto Fantástico, ou o Predador (1988), filme onde um grupo de elite do exército dos Estados Unidos, acaba durante uma missão, esbarrando num poderoso alienígena que possui tecnologia de invisibilidade.

        

 

O Alien Predador do filme Predator (1988), utiliza uma invisibilidade fotônica que é causada por dispositivo eletrônico que faz com que a luz contorne o corpo do Alien. O dispositivo do predador faz uma refração da luz em sua volta, de forma à ficar invisível, porém não é perfeita, nesse caso com um resultado ligeiramente distorcido.

 

 

A Camuflagem no Universo de Jornada Nas Estrelas

 

A serie Jornada nas Estrelas e seus spin offs, utilizam o mesmo conceito da Invisibilidade Fotônica ou Eletromagnética gerada por dispositivos, que surgiu num episódio com os romulanos. No episódio “O Equilíbrio do Terror” da primeira temporada da Série Clássica, uma nave de guerra romulana, com tecnologia de camuflagem, ataca postos da Federação para testar as defesas federadas. Seu dispositivo de camuflagem consumia muita energia não possibilitando a utilização dos motores de dobra e dos escudos quando camuflados e além disso tinham que se tornar visíveis para atirar.

 

O Cap. Kirk a bordo da USS Enterprise teve que enfrentar esta nave e vencê-la. Descobrimos que a Federação considerava a “Tecnologia de Camuflagem”, apenas teoricamente possível, apesar de já terem visto seu funcionamento no episódio " Campo MInado" da Série Enterprise, quando a nave NX-01 entra em um Campo Minado Romulano com minas invisíveis.

 

Na terceira temporada da serie clássica, os romulanos reaparecem no episodio “O Incidente Enterprise”, onde o Cap. Kirk e Spock tentam roubar tecnologia de camuflagem romulana, a pedido da Inteligência da Frota Estelar.

 

Também vemos neste episódio naves romulanas com design klingon, isto levou os fãs a teriozar que no século 23, ocorreu uma curta aliança entre os klingons e os romulanos, onde eles teriam trocado diversas tecnologias, inclusive a camuflagem.

 

No filme Jornada nas Estrelas 3 – “A Procura de Spock”, vemos pela primeira vez, a ave de rapina klingon, que depois foi muito utilizada nos outros filmes e spin offs das demais séries. O Cap. Kirk no filme reconhece a nave, demonstrando que ela não era um modelo desconhecido para a Federação, embora não tivesse aparecido em nenhum episódio da serie clássica, nem nos dois primeiros filmes.

 

Em Jornada nas Estrelas 6 – “A Terra Desconhecida”, surge para espanto do Cap. Kirk e sua tripulação, um protótipo de uma Ave de Rapina Klingon que conseguia disparar mesmo camuflada. Isto a faz uma arma ainda mais mortal, que as demais que continuavam a precisar desligar a camuflagem para atacar, porém a tripulação da USS Enterprise-A improvisaram um método de detecção e destruíram o protótipo.

 

No episodio “A Zona Neutra” da Série Nova Geração, o Cap. Picard e sua tripulação tem que lidar pela primeira vez com os romulanos e suas novas Aves de Guerra camufladas da classe D'deridex, em meio ao desaparecimento de bases de ambos os lados (é considerado que os Borgs foram os responsáveis pelos ataques).

 

Talvez o exemplo mais impressionante de tecnologia de camuflagem foi observado em 2364, quando o planeta supostamente místico de Aldea foi descoberto pela USS Enterprise-D. O planeta tinha sido escondido durante séculos atrás por um complicado mecanismo de refração da luz que contornava o planeta de maneira semelhante ao dispositivo de camuflagem Romulano.

 

O excelente episódio “O Desertor”, do terceiro ano da Série  Nova Geração, mostra o terrível comandante romulano Tomalak, usando uma armadilha com uma sonda invisível não detectada pela Federação, para tentar capturar à USS Enterprise-D, e ao mesmo tempo descobrir se um alto oficial romulano trairia sua pátria.

 

No episódio duplo “Redenção”, da quarta para à quinta temporada da Série Nova Geração, vemos uma nova classe se naves klingons de guerra, com tecnologia camuflada. A classe Vorshok, que fez depois muitas aparições na Serie Deep Space 9, mas até o momento não apareceu nos filmes produzidos. Neste episódio o Eng. La Forge descobre como detectar as naves romulanas camufladas com uma imensa rede de Tachions produzida por várias naves.

 

Em 2369 a Federação ganhou uma experiência significante dentro de uma Ave de Guerra quando a oficial Deanna Troi ficou disfarçada por pouco tempo como uma Romulana. Ela confirmou que a nave quando camuflada deve manter uma cuidadosa regulagem sobre suas próprias missões eletromagnéticas, e que devem ser equilibradas as emissões radioativas dos motores de dobra por meio do núcleo de nullifier. Até mesmo um pequeno desequilíbrio em um destes núcleos cria uma perturbação magnética polarizada sempre que a nave camuflada está em movimento, algo que pode ser detectado por uma nave da Federação. ("A Face do Inimigo" TNG)

 

No episódio “Pegasus” (2370), descobrimos que em 2311, a Federação fez um tratado de paz, o tratado de Algeron com os romulanos, onde a Federação se comprometiam à não desenvolver tecnologia de camuflagem. O almirante Pressman, doze anos atrás, quando era o capitão da USS Pegasus, uma nave da classe Oberth, desobedeceu o tratado, fazendo um experimento de Camuflagem de Fase, que acabou em tragédia.

 

A Camuflagem de Fase era um método experimental de camuflagem de nave estelares que não só faria a nave invisível aos olhes e sensores, mas também alteraria a estrutura atômica da nave "a tirando de fase" para permitir que ela atravessaria qualquer material. As vantagens de uma Camuflagem de Fase seriam imensuráveis, mas seu desenvolvimento foi proibido expressamente pelo Tratado de Algeron. Embora a  Camuflagem de Fase provou ser funcional permitindo a fuga da USS Enterprise-D de uma situação perigosa, foi proibido seu uso adicional.

 

Os romulanos e Klingons também testaram este tipo de dispositivo de Camuflagem de Fase. Os Klingons abandonaram as pesquisas após diversos acidentes pro volta de 2360. Porém os romulanos continuam seus experimentos até o incidente do episódio "A Próxima Fase" da Série Nova Geração, quando a USS Enterprise NCC-1701-D respondeu a um pedido de socorro de uma nave romulana que fazia secretamente estudos com essa tecnologia. Durante os procedimentos de socorro a Enterprise foi contaminada com partículas de chronitons, e um mau funcionamento no tele-transporte causou a Camuflagem por faseamento do Eng. La Forge e a Alferes Ro. Ao conseguir trazer de volta os companheiros desaparecidos o Ten. Com. Data descobre como identificar e eliminar a camuflagem por fase. Este fato desestimulou os romulanos a continuarem suas pesquisas neste campo.

 

Em “All Good Things”, da ultima temporada de TNG vemos que em uma das realidades alternativas, a nave USS Enterprise-D 25 anos no futuro,  tendo como seu capitão Riker, e possuindo a tecnologia de camuflagem. Nesta realidade alternativa, a Federação e klingons são novamente inimigos.

 

A tecnologia de camuflagem foi se difundido bastante que até mesmo entre os cidadãos e comerciantes privados, entretanto normalmente tais dispositivos eram inferiores aos modelos militares. Em 2370 Quark pôde obter um dispositivo de camuflagem portátil funcional para uma pequena nave de transporte, algo que era altamente ilegal no espaço Bajoriano. Embora o dispositivo não estivesse em perfeitas condições, Natima Lang pôde utilizá-lo para escapar da Estação DS9 e ainda escapando dos sensores Cardassianos.

 

A reação da federação veio através da nave estelar USS Defiant, uma nave projetada a principio para deter a ameaça Borg, que graças à um tratado de cooperação com os romulanos, possui um dispositivo de camuflagem. Os romulanos cederam o dispositivo em troca de informações sobre o Dominion. De acordo com o tratado de cooperação a USS Defiant, só poderia usar a camuflagem quando estivesse no quadrante Gama, fato esse muitas vezes ignorado pelo Cap. Sisko e sua tripulação.

 

Na duologia “Causa Improvável” e “O Dado é Lançado” da Série DS9, o Tal Shiar romulano cede a tecnologia de camuflagem a Ordem Obsidiana dos cardassianos, e dessa forma com naves camufladas, estas duas organizações tentam eliminar os Fundadores, que são os chefes do Dominion. Apesar do esforço de ambas as agências, eles caem numa armadilha mortal e as duas frotas são destruídas.

 

Outro detalhe a ser ressaltado é que os soldados Jem-Hadares foram modificados geneticamente pelos fundadores, e possuem a Invisibilidade Físico-Química podendo se disfarçarem e atacar de surpresa os inimigos em terra.

 

Curiosamente os Borgs, são uma espécie aparentemente mais antiga, que os Fundadores do Dominion, mas eles não utilizam essa tecnologia. Considerando o poder bélico dos Borgs, eles nem consideram a invisibilidade como tática de ataque, visto que se consideram invencíveis.

 

Na serie “Voyager”, somente alguns “aliens da semana” andaram aparecendo com esta tecnologia. Nenhuma espécie marcante ou importante do Quadrante Delta apresentou essa tecnologia.

 

Em 2379 é construída a nova nave de comando dos Romulanos, a Cimitarra. Uma nave de guerra excepcionalmente poderosa, a Cimitarra foi equipada com a nova geração de dispositivos de camuflagem que a fez completamente invisível para os poderosos sensores da USS Enterprise-E. A Cimitarra era capaz de atirar e manter seus escudos mesmo que camuflada. A camuflagem ainda permaneceu ativa mesmo depois de efetivos golpes múltiplos dos phasers, dos torpedos fotônicos, dos torpedos quânticos e dos próprios disruptores romulanos das demais naves. Isto indicou que o equilíbrio da nova tecnologia era um ponto favorável para os dispositivos de camuflagem romulanos, pelo menos até o presente. Este fato, pode sem duvida, inspirar a Federação e a Frota Estelar a começar a trabalhar em uma nova geração de naves ou sistemas de sensores mais sofisticados.

 

Até o presente momento os dispositivos de camuflagem de Jornada nas Estrelas seguiam um rumo lógico com sendo uma tecnologia Romulana. Porém os produtores e roteiristas da Série Enterprise começaram a bagunçar tudo. Logo no piloto da serie “Enterprise”, o episódio “Broken Bow”, já joga para o limbo as referências anteriores sobre camuflagem, pois os Sulibans mostram que possuem essa tecnologia sendo analisada diversas vezes pela tripulação da Enterprise NX-01, mas no século 23, a Federação a considerava apenas teoricamente possível.

 

No episódio “Inesperado”, surge mais um povo com esta tecnologia, além disso temos que aturar ali uma gravidez ridícula do Engenheiro Chefe, que até os klingons debocham.

 

Como se não basta-se, Daniels, o atrapalhado defensor da linha do tempo, ainda mostra para o capitão Archer, esquemas de naves do futuro, inclusive de naves klingons. Isso ocorre no fraco episódio “Frente Fria”, entre outros absurdos.

 

Em "Onda de Choque" parte 1, Daniels coloca na Enterprise NX-01, tecnologia que permite ver as naves Sulibans camufladas, mas cem anos depois a USS Enterprise NCC 1701, do Cap. Kirk não conseguia ver naves camufladas. Onde foi parar esta tecnologia fornecida por Daniels?

 

Este é o tipo de pergunta que não deveria existir, mas existe por causa dos muitos erros de continuidade cometidos na Série Enterprise. Como em “Campo MInado” da segunda temporada, onde surgem os romulanos com naves camufladas e minas camufladas.

 

No episódio “A Expansão”, a sonda Xindi que atacou à terra, demonstrou também ter algum tipo de invisibilidade.

 

Como se pode ver a camuflagem no universo de Jornada nas Estrelas, estava seguindo uma linha coerente, até que em “Enterprise”, eles jogaram o manual fora e cometeram muitos erros de continuidade nessa área, e em varias outras também.

 

Episódios Referenciais sobre a Tecnologia de Camuflagem

 

SÉRIE

 TEMP

 TÍTULOS

ENT

 1

 Broken Bow  

ENT

 1

 Unexpected  - Inesperado

ENT

 1

 Cold Front  - Frente Fria

ENT

 1

 Shockwave - Part 1  - Onda de Choque - Parte 1

ENT

 2

 Minefield  - Campo Minado

ENT

 2

 The Communicator  - O Comunicador

ENT

 4

 In A Mirror Darkly   -  Reflexo Sombrio, Parte 1

TOS

 1

 Balance of Terror  - O Equilíbrio do Terror

TOS

 3

 The Enterprise Incident  - O Incidente Enterprise

TOS

 F

 Star Trek III : The Search for Spock  - A procura de Spock

TOS

 F

 Star Trek VI : The Undiscovered Country  - A Terra Desconhecida

TNG

 1

 When the Bough Breaks   - O Rapto dos Inocentes

TNG

 1

 The Arsenal of Freedom  - Arsenal da Liberdade

TNG

 1

 The Neutral Zone  - A Zona Neutra

TNG

 4

 Devil's Due  - O Pacto

TNG

 5

 Redemption - Part 2  - Redenção, Parte 2

TNG

 5

 The Next Phase  - A Próxima Fase

TNG

 6

 Face of the Enemy  - Face do Inimigo

TNG

 7

 The Pegasus  - A Pegasus

DS9

 2

 Profit and Loss  - Lucro e Perda

DS9

 3

 The Search - Part 1  - A Procura, Parte 1

DS9

 5

 Improbable Cause  - Causa Improvável

DS9

 5

 The Die is Cast   - O Dado está Lançado

DS9

 N

 Vários Episódios de Deep Space Nine 

TNG

 F

 Star Trek : Nemesis 

 

A Tentativas de Obter a Invisibilidade

 

Na nossa realidade já foi criada uma tecnologia de invisibilidade, mas diferente desta. Durante a guerra fria, surgiu o conceito dos aviões Stealth, indetectáveis aos radares, para poder atacar a união soviética, caso eclodi-se uma guerra entre eles e os Estados Unidos.

A empresa lockhedd ganhou a concorrência, e ficou com um contrato secreto firmado com o governo dos EUA, para desenvolver um bombardeio indetectável.

 

O formato piramidal do F-117, e o fato dele não ter linhas retas, impede sua detecção ao radar. Um f-117 possui um formato diferente dependendo do ângulo que se olhe para ele, e isto também contribui para nenhum radar detectá-lo.

 

Em 1988, o governo dos EUA apresentou ao público este avião que impressionou à todos.

No ano seguinte, ele participou das operações para depor o ditador Noriega, no equador, mas os bombardeios foram mal sucedidos, já que o avião não foi projetado para bombardear terreno aberto. Em 1991, sua viabilidade foi comprovada durante as missões bem sucedidas na guerra do golfo.

 

Ele representava 11% do arsenal mobilizado contra o exército de Saddam Husseim, mas despejou 40% das bombas utilizadas durante o conflito. O F-117 também esteve presente nas campanhas do Afeganistão (2001) e Iraque (2003).

 

Em 1999 entrou em operação o bombardeio B-2, da Nortrop, que é a segunda geração de aviões com tecnologia Stealth. O formato de asa, e não ter linhas retas impede sua detecção por radar. O B-2 pode carregar o dobro de bombas que o F-117, e foi projetado para dois pilotos. O B-2 também foi utilizado nas recentes campanhas militares dos EUA.

 

A lockheed já esta desenvolvendo um submarino Stealth, e também sabe-se que a terceira geração de aviões Stealth esta na prancheta da Lockheed ou da Nortrop. O F-117 e o B-2 devem ficar na ativa até 2040, quando serão definitivamente substituídos por modelos mais avançados.

 

 

Não podemos deixar de fora, o polêmico projeto Filadélfia. O trecho à seguir foi extraído do fanzine Pistoleiro Solitário. Também temos um artigo aqui no site da USS Venture sobre o caso.

 

Uma série de estranhas cartas, recebidas por um cientista em 1956, falam de um experimento secreto de invisibilidade no qual um destróier da marinha dos estados unidos teria se tele-transportado de um lugar a outro. Experimento Filadélfia seria o nome que teria recebido o suposto projeto ultra-secreto da marinha dos estados unidos em 1943, que visava a invisibilidade absoluta de um navio, tanto para o radar inimigo como para o olho humano. Título de um livro lançado em 1979, “The Philadelphia Experiment: Project Invisibilility”,escrito por Charles berlitz, e de um filme de 1984 ,”The philadelphia Experiment”,dirigido por steward raffil e baseado no script de William Gray e Michael Janover.

 

Mas a história começa com Morrisketchum Jessup,que nos anos vinte foi professor de astronomia e matemática na Universidade de Drake e na universidade de Michigan. Jessup passou muito tempo estudando as ruínas mayas e incas e chegou a conclusão que tais construções só poderiam ser erguidas com a ajuda de tecnologia superior ou extraterrestre. “The Case for The Ufo” (O Caso dos OVNIs) primeiro de quatro livros sobre o tema, era uma mescla de objetividade cientifica e pseudociência.

 

O livro foi publicado em nova York em 1955, no livro Jessup pedia que seus leitores pressionassem seus representantes políticos exigindo investigações sobre a teoria do campo unificado, problema que Albert Einstein enfrentou durante os seus últimos vinte anos de vida, e que segundo Jessup tal teoria poderia explicar a incógnita da força propulsora dos OVNIs.

 

No dia 13 de janeiro de 1956, Jessup recebeu a primeira carta de um leitor, que era Carlos Miguel Allende que com erros de ortografia e pontuação advertia Jessup quanto a teoria do campo unificado, segundo Allende a teoria foi colocada em prática pela marinha norte americana em 1943, um experimento que tornara um navio completamente invisível, isso acarretou em terríveis resultados para a tripulação. Jessup contestou a carta e pediu por mais detalhes, porem Allende não pôde dar mais informações.

 

Entretanto Jessup e seu livro foram temas de em conversas na capital, Washington DC. seu livro foi visto com grande curiosidade pela ONR (Órgão de Investigação Naval), que mais tarde convidaria Jessup para realizar comentários sobre o livro em Washington. A relação direta de Jessup com o assunto terminou na noite do dia 20 de abril de 1959, quando o encontraram morto em seu carro asfixiado, pois uma mangueira foi conectada ao cano de escape e posta dentro do carro. As autoridades deram o caso como suicídio.

 

Do correspondente de Jessup, Carlos Miguel Allende se sabe muito pouco. Nascido em Springdale (Pensilvânia) em maio de 1925. Se alistou na marinha dos Estados Unidos em 14 de julho de 1942 e se licenciou em 21 de maio de 1943. Em julho de 1943 entrou para a marinha mercante abandonando-a em 1952. Allende afirmava que em 1943, o doutor Franklin Reno teria achado uma aplicação para a teoria do campo unificado de Eisntein que foi posta em prática pela marinha, uma experiência na qual o navio destróier USS Eldridge e toda a sua tripulação foi tornada invisível. O experimento se realizou em alto mar e foi  observado por Allende e mais alguns marinheiros que trabalhavam no barco mercante Andrew Furuseth.

 

Segundo Allende tudo começou como um pequeno zunido que foi crescendo e se tornou grave e forte, uma névoa esverdeada encobriu o USS Eldridge e como um passe de mágica o navio militar desapareceu em pleno mar. Mas qual foi o susto de Allende ao ver que alguns minutos depois o USS Eldridge estava ancorado no porto como se nada tivesse ocorrido. A marinha americana nega que tal experiência tenha existido.

 

 

A Invisibilidade num Futuro Próximo

 

Metamateriais poderão criar "manto da invisibilidade"

Redação da Inovação Tecnológica - 26/05/2006

 

Embora a Nave Romulana Cimitarra fosse uma nave essencialmente predadora - só carregasse combustível e armas - sua grande vantagem sobre a Enterprise era o sistema de camuflagem - um esquema por meio do qual as naves se tornam invisíveis.

 

O longa-metragem da série Jornada nas Estrelas Nêmesis é o melhor cartão de visitas para uma nova teoria, desenvolvida por cientistas das universidades de Duke e Imperial College, ambas na Inglaterra. A depender da nova teoria, a Federação Unida dos Planetas não será pega de surpresa desta vez.

 

A equipe do Dr. David R.Smith desenvolveu as bases teóricas de um equipamento de invisibilidade. Quando desenvolvido, o equipamento de camuflagem poderá ter inúmeros usos. Em princípio, um aparelho assim poderá ser construído utilizando-se uma classe exótica de compósitos artificiais, conhecidos como metamateriais.

 

"A camuflagem funcionará como se você tivesse aberto um buraco no espaço," diz o Dr. Smith. "Toda a luz ou qualquer outra onda eletromagnética será capturada ao redor da área e guiada pelo metamaterial, emergindo do outro lado como se tivesse passado através de um volume vazio do espaço."

 

Ao contrário de um buraco negro, do qual nenhuma luz escapa, qualquer coisa feita com o metamaterial se tornará um "buraco branco", algo através do qual qualquer radiação - aí incluída a luz visível - atravessará incólume, sem reflexão. As ondas eletromagnéticas fluirão ao redor do objeto camuflado da mesma forma que as águas de um rio fluem ao redor de uma rocha no meio de seu leito.

 

Isso permitirá o uso da camuflagem para melhorar as telecomunicações, eliminando o efeito de obstruções que impedem a passagem dos sinais. Mas o princípio também é aplicável como um escudo protetor, impedindo a passagem de vibrações, sons e até de ondas sísmicas.

 

Antes que isso se torne realidade, entretanto, o dispositivo terá que ser construído. O que os cientistas fizeram agora foi construir como que um projeto - uma teoria que afirma ser possível construí-lo. Os metamateriais, entretanto, já são uma realidade. Já noticiamos vários deles no site da Inovação Tecnológica.

 

A teoria agora publicada fornece a função matemática precisa descrevendo um metamaterial com propriedades estruturais que lhe permitem interagir com a radiação eletromagnética na forma que se desejar. Essa função poderá agora guiar os cientistas experimentalistas na fabricação de um metamaterial com essas características precisas.

 

Quando isto poderá ser feito? "Não é nada que não possa ser feito nos próximos 50 ou 100 anos," responde o Dr. Smith.

 

Bibliografia:

Optical Conformal Mapping

Ulf Leonhardt, John B. Pendry, David Schurig, David R. Smith

 

Controlling Electromagnetic Fields

Ulf Leonhardt, John B. Pendry, David Schurig, David R. Smith

 

Pelo exposto acima podemos notar que essa tecnologia já esta sendo desenvolvida na nossa realidade, porém cabe aqui um alerta: Toda nova tecnologia poderá sempre ter fins bélicos que não justificam sua criação agora. Se nossa humanidade não está preparada para usos pacíficos dessa nova tecnologia, e melhor que somente seja posta em prática quando a humanidade tiver consciência de seus atos. A tecnologia de Camuflagem pode ser algo muito mortal se for usada apenas para fins bélicos.

Artigo Por:
Guilherme da costa Radin

grborgten@yahoo.com.br

 

Revisto Por:
Cap. MDaniel - USS Venture NCC 71854

ussventure@uol.com.br

Montagem e Arte Final:
Cap. MDaniel - USS Venture NCC 71854

Fontes:

Wikipédia, a enciclopédia livre!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Invisibilidade

 

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160060526

 

Marcos Valério XR

http://www.xr.pro.br/FC/INVISIBILIDADE.HTML

 

Site Oficial de Star Trek

http://www.startrek.com

 

 

 

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