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ACESSO AOS DADOS DA FEDERAÇÃO UNIDA DOS PLANETAS SOBRE AS DIVERSAS CULTURAS E RAÇAS:

 

 

      OS KELPIENS      

 

Os Kelpiens são uma espécie humanóide inteligente em condição evolutiva de pré-dobra do planeta Kaminar. Eles eram uma das duas espécies sencientes do planeta, junto com os Ba'ul, com quem tiveram um relacionamento complicado ao longo dos anos. Os Ba'ul dominam a tecnologia de dobra e tiveram contato com a Federação Unida dos Planetas através da nave USS Archimedes no ano de 2239. A população Kelpien já era reduzida em seu planeta natal e não existiam Kelpiens em outros planetas da Federação. (DIS: "The Wolf Inside").

O Sistema Kaminar era situado em uma região do espaço entre os Quadrantes Alfa e Beta, fora do espaço da Federação por volta do ano de 2257. O sistema consistia de sua estrela e seis planetas, incluindo Kaminar - um planeta com anéis, e terra natal dos Ba'ul com capacidade de dobra e dos Kelpiens em estágio pré-dobra.

 

 

A Raça e Fisiologia dos Kelpiens

aparência geral
Os Kelpiens são humanóides bípedes, altos e esguios, e uma de suas características únicas é a capacidade de sentir o perigo. Esse sentido geralmente se manifesta quando gânglios se expõem e ficam visíveis atrás de ambos os lados de suas cabeças, indicando um perigo eminente. As Kelpiens femininas exibiam tipicamente uma pele mais macia que as dos machos.

O mapa de espécies em Kaminar não tinha cadeias alimentares completas, mas sim um binário de predador ou presa. Os Kelpiens eram os últimos dessa cadeia e, como tais, eram biologicamente determinados com sentidos elevados e uma hiper-vigilância para detectar o perigo que se aproximava, a fim de fugir dele. Isso foi aperfeiçoado a ponto de, essencialmente, ser um alerta de sexto sentido indicando que uma situação era perigosa - como disse Saru, a capacidade de "sentir a vinda da morte". (DIS: "The Vulcan Hello", "Choose Our Pain") Além de terem alguns sentidos mais desenvolvidos, os Kelpiens tinham força física e resistência excepcional em relação aos humanos: os Kelpiens perseguidos pelos predadores tinham ultrapassado as velocidades de 80 quilômetros por hora. Esta capacidade vem do fato de seus pés parecem "cascos de cavalos", facilitando atingirem essas velocidades durante uma corrida. (DIS: "Si Vis Pacem, Para Bellum").

Os Kelpiens possuem receptores visuais, auditivos e táteis mais desenvolvidos que os humanos em vários aspectos. Eles tem uma janela óptica maior do que os humanos e podem ver muito mais fundo no espectro de luz, inclusive no campo ultravioleta. Eles podem sentir predadores em um raio de até dez quilômetros. (DIS: "Si Vis Pacem, Para Bellum", "Brothes", "An Obol for Charon”).

Em algum momento de seu ciclo de vida, os Kelpiens passam por um processo fisiológico chamado de vahar'ai. Este processo foi considerado único para sua espécie durante muito tempo, e eles interpretaram como uma condição terminal sinalizando que eles estavam prontos para serem abatidos pelos Ba'ul. Trata-se um processo extremamente doloroso, e ao iniciar este processo vahar'ai, era esperado e incentivado pela sua crença, que os Kelpiens que se submetessem espontaneamente para o abate, o que, segundo se dizia, faria a dor desaparecer. Acreditava-se dentro de sua crença que a alternativa era a loucura definitiva. De fato, o vahar'ai era uma condição temporária que terminava com a queda definitiva dos gânglios que indicavam o perigo, tendo a dor e os sinais vitais voltando ao normal com essa queda dos gânglios. (DIS: "An Obol for Charon"; ST: "The Brightest Star")

Depois de passar pelo vahar'ai, um Kelpien passa por um período de confusão, pois o medo desaparece e outras reações químicas e fisiológicas começam a surgir. Saru, em particular, mostrou uma natureza mais conflituosa e questionadora. Também foi observado o desenvolvimento de novas estruturas baseadas em queratina na antiga cartilagem que abrigava os gânglios de ameaça, que se desenvolvem para uma estrutura natural que atira dardos, ativada automaticamente, em momentos de grande estresse. Os Kelpiens "evoluídos" pós-vahar'ai quase levaram a raça dos Ba'ul à extinção a 2000 ano atrás antes serem subjugados pelos Ba'ul, que desde então, não permitiram que nenhum Kelpien se torna-se "evoluído" pós-vahar'ai. (DIS: "The Sounds of Thunder")

 

HISTÓRIA

HISTÓRIA anTIGA
As espécies do planeta Kaminar, sejam os Kelpiens ou os Ba’uls, tinham um mesmo nível tecnológico de pré-dobra a vários de centenas de anos antes do século 23, Kelpiens que haviam se submetido a vahar'ai lutaram contra os Ba'ul, levando-os quase à extinção. Os Ba'ul retaliaram usando tecnologia mais avançada, subjugando os Kelpiens e eventualmente integrando uma crença ideológica, tecnologicamente apoiada, na sociedade Kelpien para controle populacional da espécie. Essa ideologia, conhecida pelos Kelpiens como o "Grande Equilíbrio", manteve os Kelpiens subservientes, ensinando a eles que eles eram uma espécie de caça e os Ba'ul seus predadores naturais. Os Kelpiens eram monitorados por ”totens” instalados pelos Ba'ul em cada vila, que eles chamavam de “O Olho Vigilante”. (DIS: "The Sounds of Thunder").

A sociedade Kelpien foi posteriormente moldada pelo fato de que eles eram essencialmente cultivados como um espécie de “gado” pelos Ba'ul. Os Kelpiens que iniciavam o processo vahar'ai se submetiam voluntariamente à “Colheita” pelos Ba'ul. Em algumas ocasiões, durante essa “colheita”, partes da tecnologia mais avançada dos Ba’ul poderia ocasionalmente cair dessas naves na superfície de Kaminar, onde o costume da crença Kelpien indicava que esses artefatos deveriam ser descartado, sem serem manipulados ou estudados por eles. (ST: "The Brightest Star")

HISTÓRIA RECENTE
O primeiro Kelpien conhecido por ter conseguido contato com a sociedade galáctica além de seu planeta foi Saru, um Kelpien do século 23 extremamente inteligente que recuperou clandestinamente uma matriz de comunicações abandonada dos Ba'ul e fez contato com a Frota Estelar da Federação Unida dos Planetas. Retirado do planeta Kaminar pela nave USS Archimedes, a Saru foi concedido o estatuto de refugiado pela Federação no entendimento de que o restante de sua espécie permaneceria sujeito à Primeira Diretriz. Saru logo decidiu se juntar à Frota Estelar e foi condecorado com a Medalha de Honra da Frota Estelar por suas ações a bordo da nave USS Discovery na Guerra da Federação-Klingon de 2256-57. Ao longo de seu serviço, o então Comandante Saru manteve registros pessoais detalhados na esperança de que, quando a primeira diretriz não mais se aplicasse à sua espécie, eles saberiam que uma jornada como a dele era possível para um Kelpien. (ST: "The Brightest Star", DIS: "Will You Take My Hand?", "An Obol for Charon").

Em 2257, após um encontro com uma forma de vida espacial, semelhante a um meteorito esférico, mas orgânico, Saru teve seu processo vahar'ai acelerado e sobreviveu, uma experiência inesperada que o deixou sentindo-se fortalecido, e cheio de perguntas sobre as implicações tanto para sua raça quanto para o planeta. (DIS: " An Obol for Charon ")

Saru retornou ao planeta Kaminar naquele mesmo ano, quando a nave USS Discovery seguiu uma das explosões vermelhas que estavam investigando no sistema estelar de Kaminar. Voltando à sua aldeia ancestral após 18 anos afastado, Saru revelou a sua irmã, a agora sacerdotisa Siranna, que as crenças Kelpien sobre o vahar'ai eram falsas e manipuladas pelos Ba’uls. Ambos foram sequestrados pelos Ba'uls na tentativa de impedir a revelação da verdade sobre o "Grande Equilíbrio", e pudesse mais uma vez, resultar na inversão do equilíbrio entre as espécies, e culminar com o retorno dos Ba'uls a situação de possível extinção. Com a ajuda da nave USS Discovery, Saru usou a tecnologia Ba'ul para transmitir as mesmas freqüências da esfera que acionou seu próprio vahar'ai para todas as aldeias Kelpiens de Kaminar. Mais de 60% da população Kelpien entrou no processo de vahar'ai, quebrando o conceito da crença do "Grande Equilíbrio".

Os Ba'ul fizeram uma última tentativa desesperada de cometer genocídio em massa dos Kelpiens através dos totens espalhados nas vilas. Isso foi interrompido pelo ser conhecido apenas como o “Anjo Vermelho”, que foi testemunhado por Saru e contribuiu significativamente para o entendimento deste ser, junto das explosões vermelhas que a Frota Estelar estava investigando. Após o incidente, Saru expressou sua crença a Siranna de que os Kelpiens poderiam ir além de sua animosidade passada com os Ba'ul, e conviver seguindo um novo balanço entre as espécies. (DIS: " The Sounds of Thunder ")

SOCIEDADE KELPIEN

O modo de vida dos Kelpiens sempre foi orientado para a morte eminente e seu papel de presa dos Ba'ul. Eles foram caçados, criados e cultivados (como o “gado” dos humanos de antigamente) por uma espécie conhecida pela Frota Estelar desde 2239 com capacidade de dobra, conhecida somente como Ba'ul. (DIS: "The Vulcan Hello", "An Obol for Charon"; ST: "The Brightest Star") Esta espécie tecnologicamente dominante mantinha um controle populacional dos Kelpiens para evitar que completassem o processo vahar'ai, promovendo um ritual de abate, associado a uma crença de manutenção de um "Grande Equilíbrio".

o ritual de abate

Acreditando que seu papel como uma espécie de presa era parte deste "Grande Equilíbrio de Kaminar", esperava-se que Kelpiens oferecessem suas vidas para sustentar os Ba'ul após atingirem o vahar'ai. Essas “colheitas” consistiam dos Kelpiens que entravam no vahar'ai ficariam ajoelhados em um círculo de pedras em volta dos totens, denominados “O Olho Vigilante”, enquanto uma nave dos Ba'ul se aproxima, emitindo uma luz brilhante e eliminando os kelpiens com um desaparecimento final. Os sacerdotes explicavam como esse sacrifício estava ligado ao grande equilíbrio, bem como uma entidade chamada de “O Olho Vigilante”, que se dizia estar no céu. Os sacerdotes das vilas reagiram com raiva a questionamentos e investigações críticas dos mais novos, bem como evitavam o contato com a tecnologia Ba’ul, que sabiam que existiam e era negado o conhecimento. (ST: " The Brightest Star ")

VIDA em Kaminar

Enquanto os sacerdotes Kelpiens alegavam que esse sacrifício permitia que os outros Kelpins pudessem viver em "paz e conforto", segundo Saru, os Kelpiens viviam em constante estado de medo desde o momento do nascimento por serem uma espécie de presa, e condenados a morrerem nas mãos dos Ba’ul. Dentro desse contexto de vida, os Kelpiens tendiam a evitar situações de risco ou perigosas, dando-lhes a reputação de serem um tanto covardes.

Tendo como exemplo o Saru, único Kelpien na Frota Estelar, psicologicamente antes de entrar no processo evolutivo vahar'ai, quando confrontados com uma nova situação, sua suposição padrão era tipicamente considerar que poderia ser hostil - isto é, que um Kelpien primeiro suponha que foi uma ação hostil por uma ameaça próxima, até que se prove em contrário. Isso não significava, no entanto, que um Kelpien entrasse em pânico ao enfrentar o perigo; em vez disso, quando se deparavam com uma situação de luta ou fuga, insistiam calmamente que a fuga era o curso de ação mais sábio. Entretanto, após passar pelo processo evolutivo, essas características da espécie mudam radicalmente, passando a optar por investigar, e se preciso for, lutar para eliminar a possível ameaça próxima e garantir sua vida.

Os Kelpiens viviam em seu planeta natal em vilas e ocupavam casas semelhantes a cabanas que incluíam elementos que emitiam uma luz amarelo-alaranjada. Velas também eram usadas para luz. O fogo também era usado de dia e de noite. Eles colherem plantas e flores terrestres e um tipo de planta aquática semelhante a algas, esta última com redes que foram costuradas usando agulhas. Comida era ingerida usando utensílios domésticos e tigelas. Eles possuíam uma linguagem falada e escrita. Entretenimento incluiu um jogo com o que parecia ser um dado. (ST: " The Brightest Star ")

 

Os Kelpiens no Universo Espelho

No período em que a nave USS Discovery esteve no Universo dos Espelhos, pode-se determinar a situação precária e absurda dos Kelpiens naquele Universo. A espécie era considerada escrava dentro do Império Terrano, sendo utilizados como domésticos ou serviçais de capitães e altos membros do Império. Ser escravo ainda era uma sorte para um Kelpien, pois os demais tinham sua carne e entranhas cozidas para serem servidas em jantares e celebrações, e seus gânglios eram considerados uma iguaria, altamente valorizada. Segundo os Terranos deste Universo, a carne de Kelpien é muito deliciosa devido às endorfinas liberadas enquanto elas estão com medo. (DIS: "The Wolf Inside", "Vaulting Ambition", "The War Without, The War Within") .

 

Os Kelpiens Famosos

SARU - O comandante Saru era um oficial Kelpien da Frota Estelar que viveu em meados do século XXIII, sendo o primeiro de sua espécie a entrar para o serviço da Frota Estelar. O Comandante Saru serviu a bordo de pelo menos duas naves da Frota Estelar, a USS Shenzhou NCC 1227 e a USS Discovery NCC 1031, e participou durante grande parte da Guerra Federação-Klingon de 2256-57. Em mais de uma ocasião, ele assumiu o comando da nave USS Discovery no lugar do capitão Gabriel Lorca. Saru eventualmente tomou o comando permanentemente, ainda que como capitão interino, depois que Lorca intencionalmente levou a USS Discovery ao denominado Universo Espelho, onde se descobriu que Lorca era de fato sua contraparte daquele Universo. (DIS: "Choose Your Pain", "Despite Yourself", "What's Past Is Prologue")

Após a fuga da nave USS Discovery do Universo Espelho e a morte do então Cap. Lorca, Saru comandou a missão da nave para o planeta Qo'noS em meados de 2257, onde conseguiu forçar uma trégua com os klingons. Por suas ações em acabar com a guerra, Saru foi premiado com a Medalha de Honra da Frota Estelar, o primeiro Kelpien a ser tão honrado.  (DIS: "The War Without, The War Within", "Will You Take My Hand?").

Em 2257, ajudou a elucidar a mentira mantida pela crença dos Kelpiens em seu planeta natal baseada no "Grande Equilíbrio", expondo uma trama da raça Ba'ul com apoio da nave USS Discovery e do ser denominado "Anjo Vermelho". Suas ações permitiram seu povo de passar pelo processo evolutivo vahar'ai, e modificar as relações entre as duas raças.

Assume novamente o comando da USS Discovery depois do retorno do Cap. Pike a nave USS Enterprise, e após  intenso combate com as naves da Seção 31, a  USS Discovery foi dada como perdida em 2258 com sua tripulação, e seus registros foram considerados classificados pela Frota Estelar, segundo o artigo 157, Seção 3, parágrafo 1.

 

Siranna - Fêmea Kelpíen, Irmã natural do Comandante Saru e filha do sacerdote Aradar. Em 2239, quando Saru deixou o seu planeta natal Kaminar a bordo da nave USS Archimedes, Siranna havia testemunhado uma luz no céu (a nave auxiliar da Arquimedes saindo da atmosfera), e escolheu se tornar uma sacerdotisa para procurar essa luz e seu irmão desaparecido. Depois que seu pai havia sofrido vahar'ai e sido levado pelos Ba'ul, a espécie predadora em Kaminar, Siranna se tornou a sacerdotisa de sua aldeia. Reencontrou seu irmão em 2257 em momento de grande alegria, que se transformou em raiva quando ela exigiu saber por que ele nunca havia voltado antes, combinado pelo medo de retaliação pelos Ba'ul.

Siranna foi aprisionada pelos Ba'ul junto com seu irmão em uma fortaleza Ba'ul, onde  descobriu que Saru havia passado e sobrevivido ao processo vahar'ai, provando que o "Grande Equilíbrio", o ciclo de toda crença de Kelpien que Siranna havia sustentado, era na verdade uma mentira.  Ela concordou em ajudar Saru a provocar o vahar'ai em toda a sua raça, permitindo que eles crescessem além de sua cultura arraigada no medo. Quando Saru retornou à USS Discovery, Siranna escolheu permanecer com seu povo, sabendo que eles precisariam de ajuda para encontrar um "novo equilíbrio" com os Ba'ul.

No final de 2257, ajudou as naves USS Discovery e USS Enterprise na batalha contra as naves da Seção 31 comandadas pela IA - inteligência artificial denominada "Controle", com uma frota de caças táticos Ba'uls.

 

 

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