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MISS�O TERRA: 1957 - CARBON CREEK
O Site da USS Venture transcreve o artigo publicado em nossa Revista TRIBUNA QUARK de JUNHO de 2018. Este artigo, escrito pelo nosso colaborador Flori Antoni Tasca, traz uma an�lise sobre o epis�dio "Carbon Creek" e sua real import�ncia por ter sido, apensar de n�o oficialmente, o Primeiro Contato entre humanos e vulcanos.
Aproveitem este artigo! Almirante MDaniel Landman USS Venture NCC 71854
No universo ficcional de Star Trek, a Federa��o Unida de Planetas (sediada na Terra) nasceu no ano 2161, quase um s�culo ap�s o primeiro contato entre humanos e vulcanos, por esfor�o diplom�tico dos povos da Terra, Andor, Vulcano e Tellar.
Mas, sobre o primeiro contato, h� disson�ncia entre a hist�ria oficial e a real, contada no 2� epis�dio da 2� temporada de Star Trek Enterprise, nave comandada pelo Capit�o Jonathan Archer que tem como oficial de ci�ncias a vulcana T�Pol. Em refei��o partilhada entre Archer, T�Pol e o comandante Trip, h� um curioso relato da vulcana aos humanos. �Oficialmente�, o contato entre o povo vulcano e a humanidade teria ocorrido no ano 2063. Mas n�o! T�Pol diz ter sido muito antes, justo em 1957, quando uma miss�o cient�fica vulcana veio � Terra testemunhar o lan�amento do primeiro sat�lite artificial da humanidade, o Sputnik 1.
Na equipe vulcana estava uma ancestral de T�Pol, chamada T�Mir, raz�o pela qual a hist�ria permaneceu viva tanto na mem�ria familiar quanto na Enciclop�dia de Ci�ncias e no Conselho Espacial de Vulcano.
Ela relata que, tr�s semanas ap�s reunirem informa��es sobre a sociedade humana e seu incipiente desenvolvimento espacial, ocorreu uma pane na nave vulcana, obrigando-a a um pouso for�ado na superf�cie planet�ria, no qual morreu o comandante da miss�o, restando danificado o transmissor subespacial e impedindo assim a emiss�o de mensagem de socorro.
Ap�s uma semana da queda, acaba a ra��o e os tr�s vulcanos sobreviventes passam mais cinco dias sem alimentos, at� que um deles sugere ir ao povoado pr�ximo para buscar comida. Mas T�Mir � contra, por recear contamina��o cultural, pois julgava haver um abismo entre humanos e vulcanos quanto ao desenvolvimento cient�fico e cultural. A� se revela um tra�o da posterior 1� Diretriz da Frota Estelar, potencialmente inspirada na tradi��o vulcana.
Debatido o tema, T�Mir e Mistral decidem ir ao povoado, onde furtam pe�as de roupas, para n�o chamar a aten��o com seus figurinos "aliens". T�Mir deixa claro que o prop�sito � buscar alimentos e a intera��o com os humanos deve ser m�nima.
T�Mir observa os trabalhadores locais e conclui que � dif�cil crer que a humanidade tenha sido capaz de lan�ar um sat�lite artificial, com uma sociedade primitiva como a que se apresentava. Descobrindo ser necess�rio dinheiro para adquirir provis�es, Mistral observa um jogo de bilhar e se prop�e a jogar, para conseguir algum valor. Ao ser confrontado por T�Mir, Mistral diz que o jogo � simples geometria, cujas regras s�o conhecidas por qualquer crian�a vulcana. Com efeito, ganha v�rias partidas e consegue comprar alimentos.
Depois, conquanto inexista resgate, os vulcanos acabam por se integrar � sociedade local, aceitando empregos ordin�rios, como limpeza e manuten��o residencial. Observando a realidade social e os h�bitos humanos, T�Mir aduz que a humanidade se deleita com a viol�ncia e idolatra a tecnologia (ainda rudimentar), procurando sempre novas formas de matan�a m�tua. Mas Mistral aduz que tamb�m os vulcanos, h� s�culos, agiam assim. Ele defende a humanidade, destaca nossa grande empatia e compaix�o. Mas T�Mir adverte que s�o hospitaleiros por crerem que eles (aliens) s�o humanos, pois, se soubessem da verdade, poderiam n�o ser t�o compassivos.
Mistral inicia romance com uma humana, fato contrariado pela colega T�Mir. Em seguida h� um acidente na mina de carv�o local, deixando presos trabalhadores humanos. Ap�s discuss�o sobre poss�vel contamina��o cultural, os vulcanos decidem usar uma arma de part�culas para desobstruir o t�nel derrubado. Mistral � saudado como her�i, por ter salvado a vida de 12 mineiros.
Ao final do epis�dio, o resgate dos vulcanos � iminente, mas Mistral quer ficar na Terra, pois criou la�os afetivos com uma mulher. Alegou, para tanto, que os humanos est�o � beira de incont�veis avan�os sociais e tecnol�gicos e que os vulcanos teriam oportunidade de estudar uma esp�cie em pleno desenvolvimento.
Mas o terceiro vulcano (cujo nome n�o aparece no epis�dio) argumenta ser dever de todos voltar ao planeta natal e reportar os descobrimentos.
Assim foi que Mistral teria permanecido na Terra, desde 1957, fazendo-se passar por humano. De seu turno, antes de embarcar de retorno ao planeta Vulcano, T�Mir praticou outro ato de contamina��o cultural, ao vender a patente de inven��o do Velcro e entregar o dinheiro a um jovem estudante que sonhava ir � universidade.
A hist�ria em tela � rica em possibilidades reflexivas sobre rela��es pol�ticas e jur�dicas entre humanos e alien�genas. Muito tempo depois viria o �contato formal� entre vulcanos e humanos.
Os alien�genas passaram a constituir uma esp�cie �conselheira� dos humanos, transferindo tecnologia (homeopaticamente) e trocando dados culturais.
O epis�dio em quest�o constitui-se, assim, generosa fonte para pensarmos sobre as protoci�ncias, Exopol�tica e Exodireito, pois oferece um contexto imagin�rio coerente com as m�ltiplas implica��es do iminente contato humano (p�blico, ostensivo) com irm�os c�smicos.
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Artigo
Por: tascaadvogados@tascaadvogados.adv.br Graduado em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina, com Doutorado em Direito das Rela��es Sociais na Universidade Federal do Paran�. Coeditor da Revista UFO e diretor jur�dico da Comiss�o Brasileira de Uf�logos. Fontes: MEMORY Alpha. Conte�do enciclop�dico sobre Star Trek. Dispon�vel em:
Site do Grupo USS Venture. Vulcanos. Dispon�vel em: Obs.: Todas as imagens do artigo est�o dispon�veis publicamente na Internet
Obs.: Todas as imagens
est�o dispon�veis publicamente na Internet
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