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SISTEMAS DE SUPORTE DE VIDA
 

O Grupo USS Venture publica este artigo técnico e ficcional sobre conceitos tecnológicos apresentados dentro do Universo de Jornada nas Estrelas (Star Trek). neste artigo focaremos os SISTEMAS DE SUPORTE DE VIDA. Estes Sistemas são de suma importância para a vida e o bem estar das tripulações naves e bases estelares da Frota Estelar. 

Estes artigos técnicos não tem a pretensão de serem um compêndio científico sobre o tema, mas uma orientação aos fãs da Série, em uma linguagem acessível a  todos.

O artigo foi elaborado com o auxílio de pesquisa em diversas fontes disponíveis, em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final do artigo.

 Almirante MDaniel Landman

 USS Venture NCC 71854

 


 

UM SISTEMA COMPOSTO POR OUTROS SISTEMAS

 

O sistema de suporte de vida das naves e bases estelares compreende uma série de outros sistemas que, de forma conjunta, são responsáveis por fornecer ar respirável, pressão atmosférica, gravidade e calor necessários para manter a vida, bem como eliminar resíduos e gerir recursos disponíveis. Todos esses sistemas das naves da Federação funcionam indefinidamente de forma autônoma enquanto houver energia disponível.

 

Os controles de suporte de vida estão normalmente localizados na engenharia e na ponte de comando, e atualmente é possível designar uma configuração atmosférica específica para cada compartimento ou salas de uma nave. Nas naves mais modernas a ponte de comando anda possui um sistema de suporte de vida à parte e controles específicos que podem ser acionados também pelos computadores caso haja necessidade. Estes sistemas específicos para a ponte foram instalados devido a vários incidentes detectados nas naves classe Constitution, com tentativas de manipulação do suporte de vida da ponte.

 

Estes sistemas são basicamente os mesmos em todos as naves da Federação e estações espaciais e procuram manter um ambiente único, adequado para a maioria das raças que compõe as tripulações das naves da Frota Estelar, embora para algumas  espécies específicas, como os Benzites, este ambiente único pode exigir dispositivos suplementares, tais como respiradores para ajudá-los a respirar.

 

Os Sistemas de suporte de vida têm de cumprir os mais altos padrões de segurança. Na naves classe Galaxy eles são projetados com vários backups e testes de segurança redundantes que protegem a tripulação, mesmo em caso de falha dos sistemas múltiplos. Por exemplo, o sistema de suporte atmosférico para a ponte principal possui sete bloqueios de segurança independentes.

 

Com exceção do sistema de gravidade, que é criado por geradores independentes por todo a nave, esta rede de segurança inclui apoio de mútuas linhas troncais paralelas e uma reserva de rede de distribuição utilidade para suprimentos limitados de princípios básicos, tais como: energia, ar e água. Centros de manutenção dos equipamentos de apoio estão localizados nos decks 6, 9 e 13 da seção disco e convés principal, bem como nos decks 11, 21, 24, e 34 na seção de engenharia. As naves estelares da classe Intrepid tem sistemas de suporte de vida tricíclicos. (VOY: "Drone")

 

 

No raro evento de uma falha de sistema amplo, haverá ainda atmosfera suficientes para manter a tripulação durante várias horas. O comprimento exato de tempo vai depender do número de pessoas a bordo, e quantas entraram em pânico.

 

Os  Sistemas de Suporte de vida modernos podem lidar automaticamente com uma série de situações que teriam sido fatais em naves e estações espaciais anteriores. Mais notavelmente, as violações de casco são automaticamente contidas por campos de força espalhados pelos decks. Sob circunstâncias normais, os Sistemas de Suporte de Vida são extremamente confiáveis. A Frota Estelar calcula que, salvo um grave acidente, a uma grande falha de suporte de vida só deve ocorrer uma vez a cada 500 anos.

 

A seguir vamos comentar sobre cada sub-sistema que compõe o Suporte de Vida de uma nave.

 


SUB-SISTEMAS DE SUPORTE VIDA

 

 

SISTEMAS ATMOSFÉRICOS:

 

Com base em um design geral ergonômico, uma atmosfera de oxigênio-nitrogênio é mantida para atender as formas de vida humanóides de um planeta Classe-M. Pela resolução 102,19 da Agência Reguladora da Frota Estelar, este ambiente atmosférico equivale ao ar a 26 ºC e 45% de umidade relativa do ar a uma pressão atmosférica mantida em 101 kPa, no valor de 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, e gases diversos a 1%.

 

Nas naves da classe Galaxy, cerca de 10% dos espaços habitáveis podem ser ajustada às condições atmosféricas dos planetas classes H, K, L sem modificações nos equipamentos. Outros 2% estão equipados para condições dos planetas classes N e N2, tendo em vista que este tipo de nave exploradora constantemente recebe outras formas de vida de diferentes planetas, ou transportam embaixadores e convidados.

 

 

Os processadores do sistema atmosférico estão localizados ao longo da nave, a uma taxa de cerca de duas unidades redundantes por 50 metros cúbicos de volume da nave habitável. Estas unidades combinam a remoção de dióxido de carbono (CO2) com reposição de oxigênio (O2), realizado através de microprocessadores fotossintéticos, conforme o diagrama acima. Estas unidades também filtram o particulado do ar, e corrigem a temperatura e umidade.

 

Uma rede de terceira linha atmosférica de backup pode constituir até 50% da capacidade do sistema para um máximo de 24 horas. Além disso, se os principais sistemas atmosféricos e de reserva falharem, os módulos de fornecimento emergencial, disponíveis nos cruzamentos da maioria dos corredores, estão prontos para serem ativados.

 

SISTEMA DE Gravidade Artificial:

 

A Gravidade Artificial permite a mobilidade para trabalhar e desenvolver diversas atividades dentro de uma nave ou base estelar. A agradável e "natural" sensação de gravidade artificial, tem sido reconhecida como indispensável para a vida no espaço, devido a sua necessidade fisiológica para o crescimento celular e saúde das espécies.

 

Estes sistemas foram sendo aperfeiçoados ao longos dos anos de exploração espacial chegando a um sistema padrão utilizado nas naves classe Galaxy, onde centenas de simples geradores de gravidade sintéticos fornecem uma Gravidade Artificial semelhante a planetas Classe-M. Estes geradores funcionam em conjunto com os sistemas de amortecedores inerciais para se contrapor aos efeitos de aceleração.

 

O efeito de cada Gerador é muito parecido com o raio trator, criando um campo de gravidade, usando um fluxo controlado de grávitons gerados por um estator de supercondutores girando a velocidades superiores a 125.540 rpm, alimentado por energia a partir dos sistemas de eletro-plasma (EPS). O estator, construído de arkenide thoronium, por sua vez é suspenso no interior do gás pressurizado chrylon, no centro de uma câmara oca vedada, medindo apenas 50 cm de diâmetro e 25 cm de altura. Este dispositivo proporciona um campo gráviton que, devido a seu tempo de descaimento, exige que os geradores estejam localizados em torno de 30 metros. Assim, em uma nave estelar, geralmente são implementadas duas redes de 400 a 600 geradores.

 

 

Cada estator é construído em estado suspenso, e é mantido com apenas um pulso de energia EPS em cada hora. No caso de perda da energia EPS, o estator irá proporcionar ainda um campo de atração por máximo de 240 minutos.

 

Como já foi citado, todas as tripulações das naves estelares são protegidas contra os efeitos da aceleração, pelos campos amortecedores inerciais, porém eles trabalham em conjunto com o sistema de gravidade artificial, permitindo a nave poder acelerar a altas velocidades sem pulverizar a tripulação da nave. Para saber um pouco mais sobre o Sistema de amortecimento Inercial basta clicar e acessar o artigo especial do site da USS Venture.

 

 

Gestão de Resíduos:

 

Uma vez que as naves estelares não podem levar todas as quantidades necessárias de insumos e alimentos para as missões prolongadas, a reciclagem de resíduos e gestão eficiente dos recursos, sempre foram uma obrigação e uma busca constante de melhorias.

 

A Federação sempre procurou reduzir o acúmulo e a disposição de resíduos tóxicos, pois nos primórdios da navegação espacial era considerada uma "punição" ser um capitão, ou fazer parte de uma tripulação, das temíveis barcaças espaciais de lixo. (ENT: "Twilight", ENT: "Marauders", TOS: "The Trouble with Tribbles").

 

Nas naves da classe Constitution ainda existiam os "Tubos de Disposição" espalhados pela nave que era utilizado para enviar os resíduos a um depósito de lixo, ou diretamente ejetá-lo para o espaço. Inclusive em 2266, o Capitão James Kirk utilizou um desses tubos para ejetar para um espaço um phaser ajustado para sobrecarga, explodindo em seguida no espaço, salvando a nave. (TOS: "The Conscience of the King")

 

Não só a reciclagem de resíduos, mas a gestão de recursos ganhou muito ao longo dos tempos, com desenvolvimento dos sintetizadores de alimentos. Eles evoluíram do conceito dos antigos re-sequenciadores de proteínas. Todo o processo desta máquina é baseado na tecnologia de tele-transporte, onde, através da manipulação de campos espaço-gravitacionais-tridimensionais, um computador pode criar um "holograma" da matéria e "montá-la" em nível molecular, depois de rastrear seus padrões nucleares e assim projetar matéria. Mas também pode reverter o processo, pois quando uma refeição termina as sobras são desmaterializadas e retornam ao seu estado básico. Qualquer elemento que viesse a mais, é imediatamente desviado pelos bio-filtros para estudo, no caso de germes ou vírus nocivos a saúde ou ao ambiente de uma nave, o computador informa a ala médica para realização de exames.

 

Atualmente cerca de 82% de todos os resíduos sólidos podem ser reciclados mecanicamente, mas qualquer material que não pode ser reciclado diretamente desta maneira, ou quimicamente - incluindo cerca de 5% de todos os resíduos classificados como perigosos, é posta de lado para a replicação molecular sob análise.

 

A bordo das naves classe Galaxy, os complexos dos Decks 6, 13 e 24 incluem unidades de tratamento e reciclagem de resíduos alimentares e líquidos, os quais são reciclados a água fresca, a replicação do alimento, ou a replicação de matéria em geral. Os resíduos sólidos são tratados por processadores nos Decks 9, 13 e 34, onde esses itens passam por verificação de composição, e possível neutralização de elementos nocivos ou perigosos.

 

 

Sistemas de backup de energia:

 

Apesar da redundância incorporada em todos os sistemas de suporte de vida, os designers de naves procuram disponibilizar os sistemas de backup de emergência em caso de perda ou dano do sistema principal de energia, pois como foi citado no inicio do artigo, sistemas de suporte de vida das naves da Federação funcionam indefinidamente de forma autônoma enquanto houver energia disponível. 

 

A filosofia é dupla: fornecimento do sistema de backup de energia em áreas vitais para cobrir o tempo de reparo necessário, bem como a disposição de abrigos emergenciais ao longo dos decks, como salas de observação, reunião, refeitórios, etc.. que comporte um grupo grande de tripulantes. Estes abrigos são alimentado por uma série de troncos  exclusivos e protegidos, sendo normalmente projetados para suportar até 65 tripulantes por até 36 horas. Eles também incluem suportes para mais 24 horas de ar respirável, água, alimentos e fontes de energia independentes de backup, bem como dois controlares de pressão de emergência.

 

 

 

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Artigo Escrito Por:
Alm. MDaniel Landman - USS Venture NCC 71854

Revisão Por:
Borak Kirax - USS Venture NCC 71854

 Arte Final:
Alm. MDaniel Landman - USS Venture NCC 71854

 

Fontes:

Memory Alpha

http://memory-alpha.org/

 

Site Oficial de Star Trek

http://www.startrek.com

 

 

 

 

 

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