|
|||
|
BORGS : DESVENDANDO A COLETIVIDADE
Os Borgs sempre serão os inimigos mais temíveis do Universo de Jornada
nas Estrelas (Star Trek) devido a sua forma de assimilação e conquistas
de outras raças. Expurgar e extinguir a individualidade de um ser é
simplesmente ultrajante para todos nós. Porém a individualidade é
substituída pela Coletividade Borg. Este artigo procura desvendar a
Coletividade Borg para que possamos entendê-la melhor, não com intuito
de aceitar este novo modo de vida, mas para compreender sua natureza
e poder ter uma arma eficaz para proteger a Federação dessa terrível
ameaça. Este artigo foi elaborado pelo nosso colaborador Guilherme Radin e busca apresentar a Coletividade Borg de forma única, analisando seus aspectos mais importantes e comparando seu modo de vida a propostas de movimentos políticos aqui da Terra. Também teremos um diagnóstico atual da interação homens-implantes nos dias de hoje.
O artigo teve como base uma pesquisa em diversas fontes disponíveis, em português e internacionais, as quais encontram relacionadas no final do artigo. Outros dados sobre a raça Borg e cronologia dos encontros com a Federação podem ser acessados pelo de nosso computador central AQUI.
Almirante MDaniel Landman Data Estelar: 20090911 - USS Venture NCC 71854
A Coletividade Borg se confunde com a civilização Borg, que é composta por várias raças humanóides conquistadas e devidamente incluída nesta Coletividade através do processo conhecido por assimilação. Quase todas as espécies que tenham entrado em contato com os Borgs foram assimiladas. A assimilação é feita através da implantação de nanosondas por debaixo da pele das vitimas. Estas nanosondas passam para a corrente sanguínea e atacam as células sanguíneas obrigando-as a trabalharem juntas e preparar o corpo para receber os implantes cibernéticos.
Estes implantes cibernéticos altamente sofisticados são incorporados aos organismos individuais das raças assimiladas permitindo que a cada membro, agora da Coletividade Borg, possa realizar uma tarefa especifica. Cada Borg se conecta a uma rede de comunicação através do subespaço, que dota cada membro de vigilância constante e guia, convertendo-se em uma consciência compartilhada com o coletivo, onde a idéia do individuo é um conceito sem sentido.
A civilização Borg possui milhares de anos e teve seu primeiro contato com os povos do quadrante alfa, em 2355, quando assimilaram exobiologistas da Federação, que pesquisavam os rumores da "lenda Borg".
A Federação já tinha conhecimento da "lenda Borg", desde a época da USS Enterprise-B, quando alguns sobreviventes El-elarianos foram resgatados (Jornadas nas estrelas 7 - Generations). Os El-elarianos viviam num planeta situado entre os quadrantes alfa e delta.
Dentro da Rede de Comunicação da Coletividade Borg existe um grande fluxo de informações composta por todos os pensamentos de cada ser da coletividade, suas experiências e conhecimentos que são incorporados a Coletividade. Todos os Borgs podem acessar os pensamentos e experiências dos demais seres dentro da consciência coletiva. Esta sociedade assim formada se assemelha a uma colméia, onde cada Borg é chamado de DRONE (Zangões) e foi confirmada a existência de uma Rainha Borg.
A Coletividade Borg toma decisões como uma única entidade. No entanto, a Rainha Borg, desempenha um papel ainda não totalmente compreendido em dar ordem ao caos da Coletividade devido a quantidade de informações fluindo de seus trilhões de zangões.
Quando um Drone Borg está danificado e não pode ser reparado, ele é desconectado da coletividade, mas todo o seu conhecimento continua existindo dentro da coletividade. Entretanto a rainha é uma exceção, pois quando o corpo de uma rainha é destruído, seu conhecimento é enviado para outro corpo, que continua comandando a Coletividade. Este fato foi confirmado no longa Jornada nas Estrelas 8 -“Primeiro Contato”, pois o Cap. Jean Luc Picard já conhecia a rainha Borg, desde o primeiro ataque a Terra em 2365, onde ele foi assimilado e transformado em Locutus. Posteriormente durante a Série Voyager vemos que a capitã Janeway e Seven of Nine conheciam a mesma rainha Borg no Quadrante Delta.
A Coletividade Borg considerada como uma raça, possui o objetivo de se tornar uma raça pura e perfeita, através dos melhoramentos conseguidos pela incorporação dos implantes cibernéticos ao organismo vivo a tal ponto que nenhuma das partes: organismo vivo x implantes conseguem viver sem o outro. Além da aquisição de conhecimento científico e tecnológicos das diversas raças que assimila.
A forma coletiva de organização da Coletividade Borg permite uma eficácia tremenda na analise, deliberação e ação. Como cada Drone funciona separadamente de acordo com suas instruções, ele pode a qualquer momento realizar ações físicas, ou concentrar sua energia para outros objetivos coletivos. A organização coletiva permite a execução simultânea de um número quase infinito de funções, bem como cálculos quase ilimitados. Este fato permite que a Coletividade Borg considere vários cursos de ação antes de optar por qualquer um.
O melhor exemplo disso é a capacidade dos Borgs em se "adaptar" quase que instantaneamente a qualquer tipo de ataque ou ameaça. Ao focar seus recursos na ameaça, e utilizando-se de todos os recursos materiais, intelectuais e mentais possíveis, as opções podem ser analisadas dentro de um período extremamente curto de tempo. O resultado é que os Borgs são capazes de disponibilizar uma enorme quantidade de força, ou poder computacional, para solucionar qualquer problema. O estado coletivo de organização também diminui muito a chance de erro que existe com a tomada de decisões pelos indivíduos, ou os conflitos de opiniões que são um fato existente nas organizações hierárquicas.
Existe também um alto grau de redundância na estrutura de comando dos Borgs. Isto demonstra uma vez mais que para eles é importante a eliminação de dependências individuais. Isto tem provado ser uma vantagem táctica enorme para os Borgs. Inclusive se uma porcentagem significativa da Coletividade é danificada ou destruída, não afeta o rendimento geral do resto da Coletividade.
Embora os Borgs, sejam uma sociedade baseada em consciência coletiva, a Rainha Borg tem uma certa autonomia nas decisões, já que outros Drones não questionam suas decisões.
Em 2376, a Capitã Janeway e Seven of Nine, conseguem libertar milhares de Drones da coletividade (VOY: "Unimatrix Zero"), e eles vão aos poucos se tornando indivíduos novamente. Porém pode ser observado neste episódio que a Rainha Borg tem o poder de acionar a destruição de outras naves da coletividade. A Rainha Borg é o único ser consciente dentro da Coletividade, pois os demais seres assimilados ficam com sua consciência real, dormente e suprimida dentro da Unimatrix.
A Unimatrix, é uma realidade virtual Borg, similar à vista na trilogia Matrix (1999 a 2003). Em certo sentido, cada cubo ou planeta controlado pelos Borgs, tem a sua colméia e Coletividade próprias, que fazem parte da grande colméia que engloba toda a Coletividade Borg.
Para entender um pouco mais sobre os Borg, assistam o documentário a seguir, legendado em português:
Uma das características mais marcantes da Coletividade Borg é o seu objetivo de se tornar uma raça pura e perfeita. Esta é a característica principal do que chamamos de Eugenia. Este movimento que já esteve presente de forma desastrosa no passado deste planeta Terra e até aqui no Brasil.
A coletividade Borg segue o ideal de raça pura, e destrói ou ignora os povos que considera inferiores e/ou inúteis para sua evolução. Exemplo: os Kazons não são assimilados por esse motivo. Todas as qualidades, tecnologias e culturas das raças assimiladas são adicionadas a Coletividade Borg, fazendo com que a perfeição da Coletividade seja alcançada aos poucos.
Neste sentindo os Borgs vem tentando assimilar a Federação Unida dos Planetas, que engloba mais de 150 planetas em cerca de 8.000 anos luz, justamente por ser de seu interesse para atingir o objetivo da perfeição. As qualidades da Federação são atraentes: é uma sociedade centrada na individualidade democrática, com tecnologias de ponta e alto poder intelectual.
O Brasil teve um movimento Eugênico organizado em 1918. O link a seguir contem informações sobre eugenia no Brasil:
A Eugenia, misturada as idéias genocidas de Charles Darwin (ele era defensor da destruição de povos inteiros, para o surgimento de uma raça superior), e ao nacional socialismo de Karl Marx (novo homem proletário surgido do genocídio da sociedade burguesa), deram origem ao Nacional Socialismo Alemão (Nazismo), que tinha como meta exterminar os demais povos para a ascensão da raça Ariana.
Essas idéias levaram ao Holocausto Nazista (6 milhões de mortos) e os Gulags Soviéticos (60 milhões de mortos). Todos os movimentos nacionais socialistas, ao longo do século 20, mataram 208 milhões de pessoas, a maioria civis.
Links recomendados sobre Nazismo, Charles Darwin e nacional socialismo: http://www.olavodecarvalho.org/semana/090120dc.html http://www.olavodecarvalho.org/semana/090220dc.html http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html http://www.olavodecarvalho.org/semana/090219dc.html
Os implantes Borgs são extremamente avançados já que unem as mentes de bilhões ou trilhões de Drones, tornando a Coletividade Borg, uma das civilizações mais poderosas, perdendo apenas para a Espécie 8472, e seres como os Q (TNG, DS9 e VOY) e os Organianos (TOS e ENT).
Uma versão primitiva da tecnologia Borg já esta chegando na nossa realidade aqui no planeta Terra: A interface cérebro-computador esta sendo testada em voluntários.
A interface cérebro-computador lê os sinais do cérebro associados com o controle do movimento e envia-os para um computador que os traduz em instruções para mover o cursor na tela de um computador ou para controlar equipamentos robotizados.
A seguir temos alguns dados interessantes sobre tecnologia homem x máquina:
Interface cérebro-computador
O Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, começou a recrutar voluntários para testar um implante cerebral que permite a uma pessoa com paralisia dos membros (tetraplegia) e outras debilitações motoras graves possam controlar computadores e aparelhos e dispositivos robotizados.
Batizada de BrainGate, esta tecnologia promissora está sendo desenvolvida desde 2001. Em 2006, a FDA, órgão de saúde norte-americano, autorizou a realização do primeiro teste em um ser humano. Com o andamento das pesquisas e com o avanço tecnológico incorporado na interface cérebro-computador, aquela entidade aprovou agora o teste em pacientes em larga escala.
Voluntários para chip cerebral: O hospital está recrutando pacientes voluntários para o teste. Serão aceitas inscrições de pessoas com tetraplegia, danos na medula espinhal, esclerose lateral amiotrófica, isquemia no tronco do encéfalo (Brain Stem Infarctions) e Síndrome do Encarceramento (ou Síndrome do Cérebro Encarcerado).
Pacientes saudáveis não serão aceitos. Nas avaliações feitas até agora, o chip implantado no cérebro permitiu que animais de laboratório e pacientes controlassem braços robóticos, operassem programas de computador e dirigissem uma cadeira de rodas robotizada utilizando apenas os pensamentos. http://www.clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT00912041
Funcionamento do implante cerebral: O chip é implantado em uma parte do cérebro chamada córtex motor. A intenção da pessoa em mover um dos seus membros, ainda que a doença impeça que o membro obedeça a essa ordem, gera um sinal que pode ser captado e decodificado por um computador, sendo então usado para acionar um equipamento. O chip capta esse sinal e o transmite para um computador por meio de uma conexão sem fios, usando uma espécie de antena, ligada ao chip cerebral e implantada do lado de fora do crânio do paciente. O computador recebe e interpreta os sinais e aciona os equipamentos. Nos testes iniciais, a conexão era feita por fios e o paciente deveria ficar sempre conectado a um pedestal onde ficava o computador.
Re-conexão nervosa: Os médicos esperam que os testes em um maior número de pacientes permitam o aprimoramento da coleta dos sinais cerebrais, que possivelmente variam de indivíduo para indivíduo. A longo prazo, eles afirmam que o conhecimento gerado pelo BrainGate poderá ajudar a controlar os próprios membros dos pacientes que foram "desconectados" do cérebro por diversas condições, como acidentes, paralisia ou danos na medula espinhal.
Até agora a tecnologia esta sendo empregada para recuperação de acidentados. Causas muitos nobres, porém será que alguém poderá vir a utilizar dessa tecnologia para melhoramentos em si próprio? Será que daqui algumas décadas, quem sabe o Planeta Terra se torne o planeta de origem da Coletividade Borg? Mas por enquanto, só os membros da Federação Unida dos Planetas e do Quadrante Alfa, tem que se preocupar com a força da Coletividade.
Artigo Por:
Revisão, Montagem e Arte
Final:
Fontes: Memory Alpha http://memory-alpha.org/pt/wiki/
Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Borgs_(Star_Trek) http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Darwin http://pt.wikipedia.org/wiki/Star_trek
Daystrom Institute Thecnical Library
Site Oficial de Star Trek
|
||
HOMEPAGE CRIADA E MANTIDA PELO WEBDESIGN: MDANIEL LANDMAN grupoussventure@gmail.com |