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O site da USS Venture acompanhou toda a missão do Ônibus Espacial Discovery OV-103, lançado dia 26/07/2005 às 11:39hs de Cabo Canaveral pela NASA, significando um novo marco para a continuidade dos vôos tripulados ao Espaço, o término da ISS - Estação Espacial Internacional e o retorno do homem a pisar em mundos extraterrestres (Lua e Marte). 

O lançamento havia sido planejado para o dia 13 de julho, mas foi suspenso devido a uma falha em um dos quatro sensores do tanque de combustível da espaçonave. Segundo a NASA - agência espacial norte-americana, desta vez todos os sensores passaram nos testes realizados antes da decolagem.

A bordo, os sete astronautas são liderados pela comandante Eileen Collins. Nesta missão, o Discovery levará peças e suprimentos para a Estação Espacial Internacional e testará novos dispositivos de segurança além de um braço robótico de mais de 15 metros.  

Esta artigo foi elaborado com reproduções de matérias, artigos e fotos veiculadas nos meios de comunicação em geral e em especial nos dados e artigos da própria NASA.

Cap. MDaniel

USS Venture NCC 71854

Missão Discovery: O Retorno ao Espaço
     

   

O lançamento, ocorrido pontualmente às 11h39 (horário de Brasília), do Discovery ajuda a NASA e os norte-americanos a superarem a tragédia ocorrida em 2003 com o ônibus espacial Columbia, que explodiu quando retornava de sua missão.

Todos os tripulantes do Columbia morreram. Desde então, nenhum outro ônibus espacial foi lançado pela agência espacial norte-americana. Nesse intervalo, as preocupações com a segurança das espaçonaves aumentaram e as normas tornaram-se mais rígidas.

No Discovery, estão não apenas os sete astronautas, mas o orgulho americano em relação aos avanços tecnológicos, o destino do programa espacial dos Estados Unidos --tão criticado nos últimos anos -- e o futuro da exploração espacial como um todo.
 


Os Sete Tripulantes do Discovery

 

O ônibus espacial Discovery terá sete tripulantes com rumo à Estação Espacial Internacional. Confira o perfil de cada um.

Eileen Collins, 48 - Comandante: Piloto veterana da força aérea norte-americana, já participou de três missões espaciais --como piloto em 1995 e 1997 e como comandante em 1999. Ela comandará a tripulação e a missão, sendo responsável pelo acoplamento da nave à Estação Espacial Internacional. Nasceu em Elmira, Nova York, e tem mestrados em pesquisas operacionais (operations research) pela universidade de Stanford e em administração de sistemas espaciais pela universidade Webster. Tem dois filhos.
James Kelly, 41 - Piloto:  O astronauta americano já participou de uma missão espacial em 2001. Além de piloto, Kelly será o "reserva" da comandante Eileen Collins. É dele também a tarefa de operar o braço robótico durante as três saídas ao espaço que os astronautas farão. Nascido em Burlington, Iowa, ele tem mestrado em engenharia aeroespacial pela universidade do Alabama. É casado e tem quatro filhos..

Soichi Noguchi, 40 - Primeiro especialista da missão:  O astronauta japonês representa a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial - JAXA.

É sua primeira missão em ônibus espacial. Ele comandará a saída ao espaço, onde mostrará técnicas de reparo em amostras do sistema de proteção térmica, substituirá equipamentos falhos e instalará uma plataforma externa de abastecimento na Estação Espacial Internacional. Nascido em Yokohama, Kanagawa (Japão), Noguchi é mestre em engenharia aeronáutica pela universidade de Tóquio. Tem três filhos.

Stephen Robinson, 49 - Segundo especialista da missão:  É sua terceira missão em ônibus espacial. Ele será o engenheiro de vôo durante a decolagem e aterrissagem da nave, além de participar das saídas ao espaço com Noguchi. Robinson é doutor em engenharia mecânica, com especialização em aeronáutica e astronomia pela universidade de Stanford. Nasceu em Sacramento, Califórnia.
Andrew Thomas, 53 - Terceiro especialista da missão: O experiente astronauta nasceu em Adelaide, no sul da Austrália, o astronauta participa de sua quarta missão em um ônibus espacial. Andrew Thomas já foi tripulante da Estação Espacial MIR, atuando como segundo engenheiro, por 130 dias no ano de 1998. Ele é doutor em engenharia mecânica pela universidade de Adelaide. Foi admitido na NASA em 1992.
Wendy Lawrence, 46 - Quarta especialista da missão:  Outra experiente astronauta, é sua quarta viagem em ônibus espacial -- ela já foi ao espaço em 1995, 1997 e 1998. Suas funções incluem auxiliar no curso da nave e no seu posicionamento em relação à atracagem na Estação Espacial Internacional. Também comandará a transferência de equipamentos da nave para a Estação e da Estação para o módulo de retorno à Terra. Nascida em Jacksonville, Flórida, tem mestrado em engenharia oceanográfica pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets.
Charles Camarda, 43 - Quinto especialista da missão:  Em sua primeira missão em ônibus espacial, Carmada trabalhará em equipe com Lawrence e Collins. Ele ajudará a guiar a nave em órbita com a Estação Espacial. Nascido no Queens, Nova York, é doutor em engenharia aeroespacial pela universidade da Virgínia. Além de astronauta, é criador de sete invenções patenteadas. Casado, é pai de quatro filhos.

 

Como Foi o Lançamento (Imagens da TV NASA)

Seis segundos antes do lançamento, os três motores do ônibus espacial começaram a funcionar. Em minutos, o Discovery atingiu uma velocidade de aproximadamente 28.968 km/h necessária para se colocar em órbita.

O ônibus espacial, os foguetes auxiliares de combustível sólido e o tanque de combustível externo pesam 2.051 toneladas. O aparelho levou por volta de oito segundos para atingir uma velocidade de 160km/h. 

Quando o Discovery alcançou uma altitude de 45km e uma velocidade de mais de 4.800km/h, os dois foguetes auxiliares de combustível -- já sem o pó de alumínio e o perclorato de amoníaco que continham -- se desprenderam e caíram no Oceano Atlântico.

Os três motores principais do Discovery permaneceram ligados durante mais oito minutos e 40 segundos de subida, queimando 1,89 milhão de litros de combustível provenientes do tanque de cor alaranjada. O ônibus espacial consumiu o equivalente ao conteúdo de uma piscina média a cada 25 segundos. Seu combustível era um composto de hidrogênio e oxigênio líquidos. O vapor de água produzido originou duas enormes nuvens brancas.

Já em órbita, com os motores desligados e o Discovery viajando a 8km/s, o tanque se desprendeu e caiu na atmosfera, desintegrando-se sobre o Oceano Pacífico. A partir deste momento, a nave não pesava mais do que 121,5 toneladas.

Dois pequenos motores, localizados à esquerda e à direita da parte de trás da nave, servirão para as manobras em órbita. Com os motores ligados, a nave poderá ganhar altitude a caminho da Estação Espacial Internacional (ISS).

Ultimas Missões dos Ônibus Espaciais

Os ônibus espaciais americanos, concebidos nos anos 70 após a era gloriosa do programa Apollo de conquista da Lua, são uma jóia tecnológica antiga e ultrapassada, cuja última missão será concluir a construção da Estação Espacial Internacional (ISS).

A Nasa prevê que este tipo de nave esteja nos museus em 2010, após voar por 30 anos. O modelo antigo será substituído por um veículo de exploração tripulado, o CEV (Crew Exploration Vehicule), que deverá transportar os americanos ao solo lunar até 2020, para preparar missões mais distantes ainda, como a Marte, por exemplo.

"O ônibus espacial é uma vitória tecnológica, mas um fracasso se comparado aos objetivos iniciais", comentou Alex Roland, ex-historiador da Nasa e professor da Universidade de Duke, na Carolina do Norte. "É uma máquina incrivelmente sofisticada, mas que nunca conseguiu cumprir o que deveria fazer no programa espacial: prover acesso econômico e seguro à órbita terrestre base", estimou.

Para obter maior apoio dos legisladores do Congresso -- que toma as decisões sobre o orçamento -- e do Pentágono, a Nasa concedeu favores a todo mundo, explicou o especialista. O tamanho do ônibus espacial foi determinado pelo do maior satélite de reconhecimento militar da época, segundo Roland. "Acabamos construindo um aparelho ruim, que parece principalmente um grande caminhão espacial", comentou.

A nave foi concebida para transportar em órbita os carregamentos mais volumosos e pesados, de mais de 100 toneladas. Esta grande capacidade permitiu ao menos o transporte dos módulos que formaram a ISS, cuja construção começou em 1998.

Patricia Reiff, do Instituto de Estudos Espaciais da Universidade Rice, no Texas, destacou o importante papel da nave e da ISS na preparação das viagens espaciais. "O ônibus espacial mostrou em seus 113 vôos (1981-2003) que os homens podem trabalhar no vazio espacial, e que puderam construir a ISS, próxima etapa lógica na exploração do espaço", afirmou.

"Durante 30 anos, a Nasa e os programas de vôos tripulados concentraram-se no ônibus espacial e nas atividades da ISS -- com objetivos muito limitados para justificar seus gastos (US$ 7 bilhões por ano) -- apesar das dificuldades e do perigo inerentes a todo vôo espacial tripulado, devido aos limites das tecnologias atuais", disse recentemente no Congresso Michael Griffin, diretor da Nasa.

Além do objetivo de montar a ISS, manter o programa das três naves -- Discovery, Atlantis e Endeavour -- é essencial, segundo Griffin, para preservar a capacidade da Nasa e o desenvolvimento do CEV.

Astronautas do Discovery inspecionam estrutura da nave

Os astronautas do ônibus espacial Discovery começaram nesta terça-feira uma inspeção detalhada da estrutura da nave para ter certeza de que não sofreu danos durante a decolagem. Imagens da Nasa transmitidas por TVs no mundo mostraram os sete astronautas já de pé e rindo.


A partir de hoje -- 27/07/2005 -- e por sete horas, a tripulação usará câmeras fixas e portáteis, além de um braço robótico com um scanner e uma câmara que capta imagens tridimensionais, para observar a parte traseira, as asas, a frente e a cabine do veículo.

Os engenheiros em Terra usarão esse vídeo e os dados de informática dos sistemas a bordo da nave espacial para determinar "a saúde do escudo protetor do Discovery", informou a Nasa.

 

Além disso, os especialistas vão rever as seqüências captadas pelas novas câmeras instaladas na estrutura externa da nave durante o lançamento da terça-feira, que mostraram fragmentos se soltando da Discovery. Estes fragmentos poderiam ter saído da cobertura próxima à porta de saída do trem de aterrissagem do veículo, de acordo com a Nasa.

Também foi observado que outro material, possivelmente um isolante, se soltou do tanque externo poucos minutos depois do lançamento, "aparentemente" sem haver batido na nave, segundo a Nasa.

A análise das fotografias será particularmente importante porque um fragmento de espuma isolante do tanque externo foi a causa do acidente da nave Columbia, em 1 de fevereiro de 2003, quando os sete tripulantes morreram.

A Nasa disse não ter detectado nada de anormal no Discovery, mas ainda não descartou totalmente que os fragmentos que se soltaram podem ter causado algum dano à nave. Isto é o que a Nasa tentará determinar hoje com o trabalho dos astronautas e especialistas.

Além da inspeção, os tripulantes vão se preparar para os três passeios espaciais que farão durante a viagem, e também para a chegada à Estação Espacial Internacional (ISS).

A comandante Eileen Collins ligará os motores da nave duas vezes como forma de ajustar a órbita da Discovery para o encontro com a ISS, que acontecerá às 08h18 de Brasília da quinta-feira.

 

Discovery se Acopla a Estação Internacional ISS

 

O ônibus Espacial Discovery se acoplou com êxito nesta quinta-feira (28/7/2005) à ISS (Estação Espacial Internacional), informou o Centro de Controle de Vôos Espaciais da Rússia.

O Discovery se enganchou no módulo americano às 11h16 GMT (08h16 de Brasília), disse um porta-voz do centro citado pela agência Interfax. "O acoplamento transcorreu sem novidades. Todos os sistemas funcionaram de acordo com o programa previsto", ressaltou.

Antes do acoplamento, o Discovery fez uma manobra na qual passou a uma distância de 183 metros da ISS para que seus tripulantes, o russo Serguei Krikaliov e o americano John Philips, pudessem filmar e fotografar o casco da nave.

Este material gráfico servirá de informação adicional para que os especialistas da Nasa comprovem o estado do Discovery após o desprendimento de um fragmento de espuma isolante captado pelas câmaras da nave durante sua decolagem na terça-feira.

O Discovery leva alimentos e equipamentos para a ISS, entre eles um giroscópio, instrumento indispensável para controlar a orientação e a estabilidade do engenho espacial.

Também transporta o módulo de carga Raffaello, construído pela Agência Espacial da Itália, que será carregado com equipamentos e resíduos acumulados na ISS.

Segundo o programa de vôo, o Discovery permanecerá acoplado à ISS por oito dias, enquanto sua tripulação checará os diferentes sistemas de controle e navegação da nave, a integridade do casco e de seu revestimento térmico e realizará outras tarefas.

Durante essa missão, estão previstas três caminhadas espaciais dos astronautas Soichi Noguchi e Steve Robinson.
Trata-se da primeira viagem de um ônibus espacial americano à ISS desde a visita do Endeavor, em novembro de 2002.


 

Comandante da Missão se diz Surpresa com Fragmentos

 

A comandante do ônibus espacial Discovery, Eileen Collins, disse nesta sexta-feira (29/7/2005) que se surpreendeu ao saber que um pedaço da espuma isolante do tanque de combustível tinha se desprendido durante o lançamento da nave.

"Eu não esperava que pedaços grandes de espuma se desprendessem do tanque externo", disse Collins em entrevista concedida durante a órbita 45 do Discovery, atracada na Estação Internacional a 395 quilômetros da Terra.

"Pensei que já tínhamos resolvido isso", acrescentou ela ao se referir a mais de dois anos de trabalho para identificar e solucionar o desprendimento de materiais do tanque externo, o problema que levou, em fevereiro de 2003, à destruição do Columbia e à morte de seus sete tripulantes.

Dois dos sete astronautas da Discovery preparavam hoje a primeira de suas três excursões para fazer uma cuidadosa inspeção no casco da nave, para determinar se há danos que põem em perigo a vida de todos.

Collins disse que está de acordo com a decisão da Nasa de suspender as missões até que se resolva de maneira segura o isolamento do tanque externo de combustível.

"Acho que não deveríamos voar outra vez a menos que façamos algo para impedir que isso volte a ocorrer", disse Collins.

 

Entenda as Novas Medidas de Segurança para o Discovery

 

Desde o acidente com o Columbia, a NASA fez mudanças na nave com o objetivo de diminuir o risco de danos, melhorar a detecção de danos caso eles ocorram e desenvolver maneiras de fazer consertos durante a missão. A Seguir algumas explicações sobre as medidas para aumentar a segurança dos vôos ao espaço.

 

O tanque externo de combustível agora tem uma pequena câmera acoplada à parte superior de um invólucro aerodinâmico. Essa câmera grava imagens da superfície inferior da parte dianteira do ônibus espacial e faz o monitoramento de destroços que possam atingir a nave.

A câmera transmite as imagens em tempo real por meio de antenas localizadas do lado oposto do tanque externo de combustível.

O tanque externo, que contém o combustível que permite à nave entrar em órbita, foi modificado para reduzir os riscos de ruptura do material isolante que o reveste.

Foram instalados aquecedores elétricos para reduzir o risco de formação de gelo, já que a parte externa do tanque acumula gelo por conter oxigênio e hidrogênio líquidos.

Foi o descolamento de espuma do tanque da Columbia que abriu um buraco na asa, permitindo a entrada de gases quentes e a desintegração na reentrada na atmosfera. Parece que o mesmo problema se repete com o Discovery, mas sem comprometimento da nave.
O tampão do parafuso de separação captura e retém peças que se desprendem quando o foguete propulsor a combustível sólido se separa do tanque externo.

Pequenos explosivos quebram essas peças para impulsionar a separação dos propulsores quando o ônibus espacial chegar ao limite do espaço.

Os tampões foram redesenhados após o acidente com a Columbia, já que foi concluído que eles poderiam permitir que destroços escapassem e causassem danos à nave.

Acoplados às extremidades de carbono das asas, esses pequenos sensores vão monitorar os destroços que atingirem as asas do veículo durante o lançamento e durante o vôo. Suas medições serão mandadas para um computador portátil dentro da nave, antes de serem enviadas para o controle da missão na Terra.

Danos na asa esquerda da Columbia foram considerados a principal causa do acidente em 2003. Investigações recomendaram que todos os painéis das extremidades das asas fossem substituídos.
O Discovery contém uma nova câmera digital em sua parte inferior direita. Essa câmera gravará imagens do tanque externo de combustível depois de sua separação, para checar se houve grandes perdas de espuma e outros defeitos. Esta câmara detectou a perda de material no Lançamento

A parte inferior esquerda terá duas câmeras de filme que capturarão imagens que serão analisadas quando o veículo voltar à Terra. A tripulação também tirará fotos do tanque de combustível externo usando câmeras digitais portáteis. Essas imagens serão transmitidas para análise.

A Nasa está analisando diferentes maneiras de consertar danos no espaço. Dois tipos estão sendo considerados: o uso de "remendos" pré-fabricados resistentes ao calor e o uso de substâncias químicas para consertar áreas danificadas.

Durante a missão da Discovery, os astronautas Soichi Noguchi e Steve Robinson vão testar uma massa adesiva cinzenta e uma técnica de fenda usando um material adesivo não-oxidante.
Pequenas câmeras foram colocadas nos foguetes de propulsão da nave na parte de cima do cone dianteiro.

Elas vão monitorar as extremidades das asas do ônibus espacial para capturar imagens de destroços que podem se chocar contra a nave no lançamento.

As câmeras não transmitem as imagens ao vivo; as imagens que elas capturam só poderão ser vistas quando os foguetes de propulsão forem recolhidos no Oceano Atlântico. Até o momento estas imagens não foram liberadas pela NASA.
 

Um novo braço de observação de 15 metros de comprimento foi acoplado ao sistema de controle remoto do ônibus espacial para permitir que a tripulação inspecione danos críticos causados à nave.

A tripulação usou o braço de observação para ver as condições do Discovery no segundo dia da missão.

O braço contém equipamentos 3D e uma câmera de vídeo, que envia imagens para o painel de controle da nave e de lá para analistas na Terra.

 

Como foi acompanhar a Missão do Discovery

Durante toda a Missão, o site da USS Venture foi atualizado com novos dados e matérias, porém a própria NASA disponibiliza na Internet a TV NASA, que transmite on-line tudo sobre a missão. Para acessar basta clicar na figura abaixo:

NASA TELEVISIONNASA TELEVISION

 O Site da Agência Espacial Americana é muito completo e vale a pena ser visitado. Inclusive a apresentação da missão do Discovery, tripulantes e dos sistemas da nave, feita em FLASH, trouxe o ator Scott Bacula (Cap. Archer) da Série Enterprise. Considero isso uma verdadeira homenagem a Franquia Jornada Nas Estrelas.

 

 

A volta para casa em Segurança

 

O Discovery pousou com sucesso na base Edwards, da Força Aérea, na Califórnia, às 9h12 (de Brasília) --exatamente o horário previsto. A nave aterrissou sob controle manual da comandante Eileen Collins e do piloto Jim Kelly.

O pouso foi adiado três vezes. Inicialmente, ocorreria às 5h46 (horário de Brasília) de segunda-feira, e foi transferido para as 7h22 do mesmo dia. Como as nuvens sobre o Centro Espacial Kennedy continuaram dificultando a visibilidade da pista de aterrissagem, o evento foi adiado para esta terça-feira, às 6h07. Novamente, condições meteorológicas levaram a Nasa a remarcar o pouso para as 7h43 e depois para as 9h12 --desta vez com previsão de aterrissagem na costa oeste dos Estados Unidos.

A apreensão foi um sentimento constante durante toda a missão, durou mais do que o previsto. A data inicial de decolagem (13 de julho) foi adiada para 26 de julho devido à falha em um dos quatro sensores do tanque de combustível. Ainda no dia 12, o revestimento plástico de uma das janelas da nave se desprendeu.

Antes da reentrada na órbita da Terra, a tripulação revelou que pensou muito na tragédia do Columbia em 2003, quando o ônibus espacial se desintegrou na reentrada devido a uma falha nas placas de isolamento térmico.

"Tenho pensado muito no Columbia e acho que esse tipo de pensamento deve continuar mesmo depois de chegarmos à Terra", disse no último domingo a comandante Eileen Collins. Já o piloto James Kelly afirmou que estava tranqüilo. "Devemos agradecer à tripulação do Columbia. Seu sacrifício permitiu que ficássemos mais atentos e levássemos mais ferramentas a bordo para possíveis incidentes."

Os tripulantes ficaram nove dias na Estação Espacial Internacional (ISS). Eles levaram suprimentos, recolheram lixo e fizeram reparos na ISS.

Durante a missão, os astronautas tiveram de consertar um defeito no casco do ônibus em órbita, em feito inédito. Steve Robinson retirou uma espécie de malha que se desprendeu da nave, formando duas saliências, com as mãos. A deformação poderia causar problemas na reentrada, causando mais atrito e aumentando a temperatura do casco da nave.

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Montagem das Matérias e Dados:
Cap. MDaniel - USS Venture NCC 71854

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