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   CLA - Centro de Lançamento de Alcântara  

 

 

o acidente :

No dia 22 de agosto de 2003 na cidade de Alcântara no Maranhão aconteceu um grande prejuízo para o projeto espacial brasileiro, a explosão do terceiro protótipo do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) no CLA - Centro de Lançamento de Alcântara por volta das 13:30 horas.

Os profissionais do CTA (Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos) trabalhavam nos procedimentos de ajuste do foguete, já instalado na torre de lançamento, quando um incêndio destruiu o equipamento. Segundo o major-brigadeiro Tiago Ribeiro coordenador da Operação São Luís, as chamas atingiram até 3.000º C.

O foguete lançador carregava dois satélites, o Satec (Satélite de Pesquisas Tecnológicas), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e o Unosat, que levava pesquisas da Unopar (Universidade Norte do Paraná). O lançamento estava previsto para acontecer no dia 25 de agosto de 2003. O Governo Brasileiro abriu investigações para detectar as causas do acidente.

O veículo lançador de foguetes, na hora da explosão, pesava 50 toneladas, sendo 90% combustível sólido, o perclorato de amônia. Quatro grandes tanques são utilizados no primeiro estágio para impulsionar o protótipo. Técnicos da AEB - Agência Espacial Brasileira dizem que o perclorato de amônia, ao queimar, atinge mais de mil graus. A explosão atingiu um raio de um quilômetro de diâmetro e levou grande parte da torre de lançamentos.

 

DADOS SOBRE O CENTRO DE LANÇAMENTO DE Alcântara:

O Centro de Lançamento de Alcântara iniciou suas atividades em março de 1983, no Maranhão, para o desenvolvimento do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) do governo brasileiro.
 

O principal  objetivo é projetar, desenvolver, construir e operar satélites para serem colocados em órbita utilizando foguetes com tecnologia nacionais, lançados a partir do território brasileiro.

A região foi escolhida por estar próxima da linha do Equador, permitindo assim que os  lançamentos espaciais aconteçam com grande economia de combustível. A AEB (Agência Espacial Brasileira) estima que Alcântara apresente uma vantagem de 13% a 31% em relação a bases como Cabo Canaveral (EUA) - usada pela agência americana, a Nasa - ou Baikonur (Cazaquistão) - utilizada principalmente pela Rosaviakosmos (agência russa) e empresas particulares, como a européia Arianespace.

O centro ocupa uma área de 620 quilômetros quadrados. O primeiro lançamento realizado no local aconteceu em dezembro de 1989.
 
IMAGEM DO CLA
 

 

 

 

 

Imagem de satélite do CLA - Centro de Lançamento de Alcântara (Clique Aqui - 430kb)

 

OS HERÓIS DA EXPLORAÇÃO ESPACIAL :  

Todas as vítimas do acidente eram funcionários do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), de São José dos Campos, e estavam em Alcântara por causa do projeto que desenvolviam para o Ministério da Defesa. Após informar as famílias das vítimas em São José dos Campos, a Aeronáutica divulgou a lista com os nomes dos 21 mortos no acidente com o terceiro protótipo do VLS. O Herói mais jovem tinha 20 anos e o mais velho, 51 anos.

 Os Heróis:

1. Amintas Rocha Brito
2. Antonio Sergio Cezarini
3. Carlos Alberto Pedrini
4. Cesar Augusto Costalonga Varejão
5. Daniel Faria Gonçalves
6. Eliseu Reinaldo Moraes Vieira
7. Gil Cesar Baptista Marques
8. Gines Ananias Garcia
9. Jonas Barbosa Filho
10. José Aparecido Pinheiro
11. José Eduardo de Almeida
12. José Eduardo Pereira II
13. José Pedro Claro Peres da Silva
14. Luis Primon de Araújo
15. Mario Cesar de Freitas Levy
16. Massanobu Shimabukuro
17. Mauricio Biella de Souza Valle
18. Roberto Tadashi Seguchi
19. Rodolfo Donizetti de Oliveira
20. Sidney Aparecido de Moraes
21. Walter Pereira Junior

Nós, da tripulação da Nave Estelar USS Venture, deixamos aqui nossa homenagem e respeito aos vinte e um companheiros que deram suas vidas a exploração espacial. Não foram os primeiros e nem serão os últimos a se sacrificarem pelo sonho de conquistar definitivamente o espaço, a fronteira final!!!

 

MENSAGEM:  SEGUIR EM FRENTE  

O Programa Espacial Brasileiro apesar de ter sofrido uma grande perda humano-econômica, equivalente a um quinto do seu pessoal técnico, deve continuar, pois garante ao Brasil acesso a tecnologia do lançamento de satélites e maior possibilidade de fiscalização da Amazônia seus recursos naturais e minerais, principalmente ouro e nossa segurança territorial.

Benefícios tecnológicos são alcançados constantemente com o Projeto destacando-se o aço de alta resistência usado para em motores de jatos de grande porte foi desenvolvido entre parceria o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) e a Eletrometal. O próprio CTA desenvolveu a tecnologia do combustível que mais tarde foi repassada para a Petrobrás que criou a partir deste produtos colas e borrachas sintéticas para usos nas plataformas petrolíferas.

Um mercado que movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano não deve ser deixado de lado, dados mostram que um quilo de produto agrícola representa um valor agregado de R$ 0,30 enquanto um quilo da tecnologia de satélite representa R$ 50 mil. A fila de espera, hoje,  para o lançamento de um satélite é de 6 anos, pois existe muitos satélites em atividade com tecnologia obsoleta que necessitam ser substituídos.

Hoje, somente um seleto grupo formado apenas por China, EUA, França, Israel, Japão, Rússia e Ucrânia tem esta tecnologia de lançamento.

Os grandes aliados do Brasil no desenvolvimento do Projeto Espacial são Ucrânia, Rússia e China, mas nosso projeto também desagrada as grandes potenciais pois, a localização próxima a linha do Equador diminui o gasto com combustível. Como utilizamos combustível sólido nos foguetes, estes com pequenas modificações podem ser utilizados como armas que poderiam alcançar por exemplo Washington nos EUA.

O governo Fernando Henrique Cardoso tinha a intenção de arrendar a base aos americanos, onde seria proibida a entrada de brasileiros, felizmente esta idéia foi esquecida pelo governo Lula que preferir dar seqüência ao Programa Espacial Brasileiro.

Esperamos que este Programa Espacial Brasileiro realmente siga em frente, pois a conquista do espaço é algo que deva ser difundido pelas nações, bem como toda tecnologia aeroespacial. Nenhuma nação pode abrir mão da sua evolução. Nossa perda foi grande, principalmente e termos humanos, mas iremos superar estas dificuldades da mesma forma que superamos tantas outras dificuldades em nosso país. 

Texto: Tenente Comandante Paul Emiron  

Chefe de Segurança e Tático da USS Venture - NCC 71854  

Dados: Folha On-line e  

Revista ISTO É  

 

 

 

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