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CLA - Centro de Lançamento de Alcântara
o acidente : No
dia 22 de agosto de 2003 na cidade de Alcântara no Maranhão aconteceu
um grande prejuízo para o projeto espacial brasileiro, a explosão do
terceiro protótipo do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) no CLA -
Centro de Lançamento de Alcântara por volta das 13:30 horas. O veículo lançador de foguetes, na hora da explosão, pesava 50 toneladas, sendo 90% combustível sólido, o perclorato de amônia. Quatro grandes tanques são utilizados no primeiro estágio para impulsionar o protótipo. Técnicos da AEB - Agência Espacial Brasileira dizem que o perclorato de amônia, ao queimar, atinge mais de mil graus. A explosão atingiu um raio de um quilômetro de diâmetro e levou grande parte da torre de lançamentos. DADOS SOBRE O CENTRO DE LANÇAMENTO DE Alcântara: O
Centro de Lançamento de Alcântara iniciou suas atividades em março de
1983, no Maranhão, para o desenvolvimento do Programa Nacional de
Atividades Espaciais (PNAE) do governo brasileiro. O principal objetivo é projetar, desenvolver, construir e operar
satélites para serem colocados em órbita utilizando foguetes com
tecnologia nacionais, lançados a partir do território brasileiro.
Imagem de satélite do CLA - Centro de Lançamento de Alcântara (Clique Aqui - 430kb)
OS
HERÓIS DA EXPLORAÇÃO ESPACIAL
: Todas as vítimas do acidente eram funcionários do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), de São José dos Campos, e estavam em Alcântara por causa do projeto que desenvolviam para o Ministério da Defesa. Após informar as famílias das vítimas em São José dos Campos, a Aeronáutica divulgou a lista com os nomes dos 21 mortos no acidente com o terceiro protótipo do VLS. O Herói mais jovem tinha 20 anos e o mais velho, 51 anos. Os
Heróis: Nós, da tripulação da Nave Estelar USS Venture, deixamos aqui nossa homenagem e respeito aos vinte e um companheiros que deram suas vidas a exploração espacial. Não foram os primeiros e nem serão os últimos a se sacrificarem pelo sonho de conquistar definitivamente o espaço, a fronteira final!!!
MENSAGEM:
SEGUIR EM FRENTE O
Programa Espacial Brasileiro apesar de ter sofrido uma grande perda
humano-econômica, equivalente a um quinto do seu pessoal técnico, deve
continuar, pois garante ao Brasil acesso a tecnologia do lançamento de
satélites e maior possibilidade de fiscalização da Amazônia seus
recursos naturais e minerais, principalmente ouro e nossa segurança
territorial. Benefícios
tecnológicos são alcançados constantemente com o Projeto
destacando-se o aço de alta resistência usado para em motores de jatos
de grande porte foi desenvolvido entre parceria o CTA (Centro Técnico
Aeroespacial) e a Eletrometal. O próprio CTA desenvolveu a tecnologia
do combustível que mais tarde foi repassada para a Petrobrás que criou
a partir deste produtos colas e borrachas sintéticas para usos nas
plataformas petrolíferas. Um
mercado que movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano não deve ser
deixado de lado, dados mostram que um quilo de produto agrícola
representa um valor agregado de R$ 0,30 enquanto um quilo da tecnologia
de satélite representa R$ 50 mil. A fila de espera, hoje, para o
lançamento de um satélite é de 6 anos, pois existe muitos satélites
em atividade com tecnologia obsoleta que necessitam ser substituídos. Hoje,
somente um seleto grupo formado apenas por China, EUA, França, Israel,
Japão, Rússia e Ucrânia tem esta tecnologia de lançamento. Os
grandes aliados do Brasil no desenvolvimento do Projeto Espacial são
Ucrânia, Rússia e China, mas nosso projeto também desagrada as
grandes potenciais pois, a localização próxima a linha do Equador
diminui o gasto com combustível. Como utilizamos combustível sólido
nos foguetes, estes com pequenas modificações podem ser utilizados
como armas que poderiam alcançar por exemplo Washington nos EUA. O governo Fernando Henrique Cardoso tinha a intenção de arrendar a base aos americanos, onde seria proibida a entrada de brasileiros, felizmente esta idéia foi esquecida pelo governo Lula que preferir dar seqüência ao Programa Espacial Brasileiro. Esperamos que este Programa Espacial Brasileiro realmente siga em frente, pois a conquista do espaço é algo que deva ser difundido pelas nações, bem como toda tecnologia aeroespacial. Nenhuma nação pode abrir mão da sua evolução. Nossa perda foi grande, principalmente e termos humanos, mas iremos superar estas dificuldades da mesma forma que superamos tantas outras dificuldades em nosso país. Chefe de Segurança e Tático da USS Venture - NCC 71854 Dados: Folha On-line e Revista ISTO É
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